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Engenharia de Requisitos de Sistemas de Software

Código: EIC0053     Sigla: ERSS

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Engenharia de Software

Ocorrência: 2007/2008 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Secção de Informática
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LEIC 0 Plano de estudos de transição para 2006/07 5 - 6 56 162
MIEIC 20 Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 5 - 6 56 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Dotar os alunos com competências para planear, gerir e levar a cabo um processo de análise e especificação de requisitos de um sistema de software.

Programa

1. Introdução à engenharia de requisitos
1.1.Noção de requisito: requisitos funcionais e não funcionais; importância dos requisitos; o papel da análise e especificação; domínios de aplicação; requisitos como objectos sócio-técnicos; requisitos de sistemas de actividades humanas.
1.2.O processo de Engenharia de Requisitos: aspectos interdisciplinares da engenharia de requisitos; aspectos organizacionais; modelos de processo de ER; actores do processo de ER (stakeholders); apoio e gestão do processo de ER; qualidade e melhoria do processo de ER.

2. Identificação, análise e negociação de requisitos.
2.1.Processos para a identificação, descoberta e refinamento de requisitos: guiados por políticas organizacionais; desencadeados por problemas; desencadeados por imitação (by-example); iniciados por imposições do ambiente externo.
2.2.Técnicas genéricas para identificação, descoberta e refinamento de requisitos de requisitos: análise de problemas; modelação da organização e do negócio; brainstorming; inquéritos; entrevistas;
2.3.Técnicas específicas para identificação, descoberta e refinamento de requisitos de requisitos: workshops de requisitos; cenários e storyboarding; prototipagem; observação e análise social (métodos etnográficos).
2.4.Estruturas genéricas de conversações para identificação de requisitos: diálogos e contextos; estruturas de diálogos; comunicação não verbal; padrões e actos de diálogos (identificação, análise e modelação, refinamento, validação, negociação);
2.5.Análise de requisitos: checklists, de análise; matrizes de interacção ou dependência; riscos e prioridades dos requisitos; classificação dos requisitos; desenho de arquitecturas e divisão dos requisitos; verificação de consistência, métricas.
2.6.Negociação de requisitos: conflito e negociação; pontos de vista;

3. Documentação e comunicação de requisitos
3.1. Representações de requisitos: critérios; representações e requisitos de informação; meios de representação; selecção de representações; paradigmas representacionais; qualidade das representações;
3.2. Descrições textuais de requisitos: estruturas de documentos de requisitos; o documento de visão; a norma IEEE 830-1998; formas de discurso na descrição de requisitos;
3.3. Representação de requisitos através de casos de uso: passos na construção de um modelo de casos de uso; extensão e inclusão de casos de uso; integração de casos de uso nas técnicas de identificação de requisitos; integração de modelos de caos de uso em documentos de requisitos; utilização de outros diagramas da UML na representação de requisitos - diagramas de classes, actividades, sequência, pacotes;
3.4. Representação do contexto organizacional: modelação de processos organizacionais; modelação de objectivos; padrões de análise e negócio em UML;
3.5. Modelação e especificação formal: visão geral de técnicas de modelação e especificação formal;

4. Validação, teste e rastreabilidade de requisitos
4.1.Validação de requisitos: revisão de requisitos; prototipagem; validação de modelos; teste de requisitos; revisão de casos de uso;
4.2.Teste de requisitos: conceitos básicos; casos de teste; cenários; derivação de casos de teste de casos de uso;
4.3.Rastreabilidade de requisitos: o papel da rastreabilidade no desenvolvimento de sistemas; a relação de rastreabilidade; modelo generalizado de rastreabilidade; ferramentas para apoiar a rastreabilidade;

5. Gestão de requisitos
5.1.Gestão da alteração de requisitos: o porquê da mudança; requisitos estáveis e voláteis; processos para gerir alterações; gestão de configurações de requisitos; ferramentas para gestão de requisitos;
5.2.Qualidade de requisitos: qualidade do projecto; avaliação da qualidade; checklists para garantia de qualidade.

Bibliografia Obrigatória

Leffingwell, Dean; Managing software requirements. ISBN: 0-321-12247-X
Stephen J. Withall; Software Requirement Pattens (PRO-best Practices), Microsoft Press,U.S. (13 Jun 2007), 2007. ISBN: 978-0735623989
John E. Gibson, William T. Scherer, William F. Gibson; How to Do Systems Analysis , John Wiley & Sons (8 Jun 2007), 2007. ISBN: 978-0470007655

Bibliografia Complementar

Crabtree, Andy; Designing collaborative systems. ISBN: 1-85233-718-4
Maciaszek, Leszek A.; Requirements analysis and system design. ISBN: 0-201-70944-9
Gottesdiener, Ellen; Requirements by collaboration. ISBN: 0-201-78606-0

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Ensino orientado ao projecto.
Os alunos dividem-se em grupos dque levarão a cabo 1 projecto abrangendo todas as fases de um processo de engenharia de requisitos.
A aulas teóricas fornecem a base conceptual, teórica e metodológica para a realização dos projectos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa) Participação presencial 42,00
Trabalho de grupo (projecto) Trabalho escrito 28,00 2008-01-04
Exame Exame 2,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Nota mínima de 40% em qualquer das componentes de avaliação

Fórmula de cálculo da classificação final

NF=0,6*F+0,4*E

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os alunos em regime especial que não possam frequentar a disciplina obterão a nota de frequência da seguinte forma:
1. deverão realizar um trabalho individual a ser definido pelos docentes
2. deverão sujeitar-se a um exame oral sobre o tema do trabalho e outros temas que os docentes julgarem adequados.

Melhoria de classificação

1. A melhoria de classificação da parte prática será possível através de um trabalho individual adicional e de uma prova oral.
2. A melhoria da parte do exame obedecerá ao regulamento em vigor.

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