Fabricação de Moldes
Ocorrência: 2005/2006 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Aquisição de conhecimentos sobre a arquitectura dos moldes. Desenvolvimento da capacidade para estabelecer relações entre as formas das peças, os processos de maquinagem (fresagem, torneamento, electroerosão, etc.) e as ferramentas mais adequadas à sua obtenção. Capacidade de manuseamento da informação 3D obtida a partir de programas de geração de sólidos e de superfícies complexas. Conhecimento de sistemas CAD/CAM comerciais, que permita a obtenção de programas de geração de superfícies em máquinas CNC (desbaste e acabamento na fresagem e no torneamento), com uma perfeita identificação da terminologia utilizada
Programa
Arquitectura de moldes: elementos componentes de base, soluções construtivas correntes (com movimentos lineares, rotativos, de abertura de várias placas, com aplicação de postiços, etc.), utilização de catálogos e bases de dados comerciais. Introdução a um programa de CAD comercial vocacionado para a indústria dos moldes. Breve referência aos processos de maquinagem mais importantes para o fabrico de moldes (fresagem e torneamento).
Tecnologia e aplicações da electroerosão. Processo de electroerosão: Definição, Mecanismo de descarga, Modelos de descarga. História da electroerosão. Métodos de regulação do impulso. Máquina de electroerosão por penetração e por fio; polaridade, dielétricos, regime de corte, curvas teóricas de desempenho, aplicações. Materiais dos eléctrodos: características físicas, capacidade de resistência ao desgaste teórico (materiais metálicos), desempenho relativo destes materiais. Processos de produção de eléctrodos. Materiais a trabalhar em electroerosão. Camada branca: definição, caracterízação físico-química. Camada preta: definição, caracterízação físico-química, nova metodologia de corte baseada nesta camada. Ambiente e segurança.
Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas: Novos Sectores Industriais, Novos Desafios; Necessidades de desenvolvimento de produto para competir num mercado global; Porquê é que é necessária a prototipagem rápida, o fabrico rápido de ferramentas e o fabrico rápido.
Critérios de selecção do processo de maquinagem em função das formas a obter e de outros parâmetros (acabamento superficial, tratamentos térmicos, etc.). Utilização de sistemas CAD/CAM comerciais para a geração de programas de máquinas CNC, com o desenvolvimento de pós-processadores para as linguagens APT e CLData. Realização de um pequeno projecto de um molde de injecção.
Bibliografia Principal
Apontamentos da disciplina reproduzidos na reprografia da AEFEUP e outros entregues ao longo das aulas.
Bibliografia Complementar
MENGES, G. and MOHREN,P., How to Make Injection Molds, 2nd ed. Munich: Hanser, 1993.
MINK, W. - Inyección de plásticos. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, S. A., 1977.
PYE, R. G. W. - Injection Mould Design. London: Edit. George Godwin Limited, 4ª Ed.
MILBY, Robert V.. - Plastics Technology. USA: McGraw-Hill, 1973.
KUNSTSTOFFTECHNIK. - Injeccion Moulding Technology. Dusseldorf: VDI-Verlag GmbH, 1981.
DYM, Joseph B. - Injection Molds and Molding, A Practical Manual. Edit. Van Nostrand, 1982.
GASTROW - Injection Molds, 102 Proven Designs. Munique. Edit. Hanser Publishers, 1983.
BOOTHROYD, Geoffrey - Fundamentals of Metal Machining and Machine Tools.
WALKER, John R.- Machining Fundamentals.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Nas aulas, faz-se uma exposição detalhada do programa da disciplina, complementada com a análise de exemplos de aplicação considerados relevantes. São propostos exercícios, a realizar pelos alunos em computador, para aplicação dos conhecimentos adquiridos. São realizados trabalhos de electroerosão em laboratório. O trabalho de projecto é proposto nas primeiras sessões do curso e ao longo das aulas vão sendo dadas orientações que permitam ir integrando os conhecimentos entretanto apresentados.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Obtenção de frequência
A aprovação na disciplina está condicionada à prévia obtenção de frequência às aulas (número limite de faltas é 25% das previstas). O discente deve, obrigatoriamente, submeter-se à avaliação em todas as suas componentes: minitestes individuais e entrega e discussão do trabalho entregue pelo(s) preponente(s).
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final da disciplina resultará da média pesada das classificações obtidas em cada uma das componentes da avaliação, com os seguintes pesos:
Avaliação das aulas: 50% (minitestes)
Trabalho prático: 50%
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Nas épocas especiais de exame, os alunos dispensados de frequência, nos termos das alíneas a) 3 b) do número 3 do Artigo 4º das Normas Gerais de Avaliação, para além da entrega do projecto de um molde com respectiva apresentação e discussão, serão chamados a realizar uma prova complementar (prática, escrita ou oral) que permita demonstrar os conhecimentos que não puderam ser avaliados de forma contínua.
Melhoria de classificação
Na prova de melhoria de classificação, a realizar de acordo com o artigo 10º das Normas Gerais de Avaliação, os alunos podem optar por manter válida qualquer uma das componentes da avaliação. Assim, pode realizar um novo trabalho de projecto de um molde e/ou realizar uma prova escrita ou oral que permita avaliar os conhecimentos relativos à componente dos minitestes.