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Geologia I

Código: EMG1103     Sigla: GEOL1

Ocorrência: 2007/2008 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia de Minas
Curso/CE Responsável: Engenharia de Minas e Geoambiente

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LEMG 15 Plano Oficial EMG a partir de 2003 1 3 5 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A disciplina de Geologia I é a “porta” de entrada para as disciplinas da área das ciências da terra da licenciatura. Esta disciplina apresenta-se como introdução aos conhecimentos sobre o planeta e em particular aqueles relacionados com a dinâmica que este possui. Ao mesmo tempo, pretende criar no espírito dos alunos uma predisposição empática para o acompanhamento das restantes disciplinas desta área que estes irão encontrar em todos os anos subsequentes.
A estrutura da disciplina é caracterizada por uma abordagem de carácter descendente desde uma visão global de posicionamento da terra no sistema solar até às particularidades dos constituintes elementares das rochas – os minerais. Nesta abordagem, afigura-se com especial relevância a história do progresso do conhecimento em geologia que tem vindo a consolidar a conhecida Teoria da Tectónica de Placas sintetizada no Ciclo de Wilson.

Programa

INTRODUÇÃO À ASTROGEOLOGIA. Sistema Solar. Exploração Planetária: exploração da Lua; constituição da Lua. Acreção dos Planetas. Crateras de Impacto. Meteoritos: idade dos meteoritos; composição química dos meteoritos; classificação dos meteoritos; origem dos meteoritos; importância dos meteoritos na compreensão da origem e evolução do Planeta Terra. História comparada dos Planetas. Estruturas comparadas dos Planetas. Condensação da nebulosa Proto-Solar e origem do Sistema Solar
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA. Contributo das Ciências Geofísicas: o papel da Gravimetria e o papel da Sismologia. Natureza, tipos e velocidade de propagação das ondas sísmicas. Natureza física e descontinuidades entre as diferentes camadas do interior da Terra. Composição, densidade dos materiais e temperaturas, inferidos dos dados geofísicos sobre o interior do Globo Terrestre.
LITOSFERA TERRESTRE. Natureza física e composição da litosfera. A Deriva Continental (Wegener, 1912). Evidências geográficas, paleontológicas, litológicas, estruturais e paleoclimáticas. Paleomagnetismo e expansão dos fundos oceânicos. Introdução à Teoria da Tectónica de Palcas Rígidas. Evidências da Dinâmica de Placas: tremores de terra; vulcanismo; formação de cadeias de montanhas. Conceitos morfológicos de Placas independentes. Divisão do globo em placas litosféricas: placa oceânica; placa continental + oceânica. Confronto de bordos de placa. Dois bordos continentais: compressão (colisão continental); distensão (“rift-valley”); desligamento (cisalhamento transcorrente). Dois bordos oceânicos: compressão (subducção); distensão (dorsal oceânica); desligamento (transformante). Bordo continental vs bordo oceânico:: compressão (subducção); desligamento (trasformante).
TEMPO GEOLÓGICO. Estratigrafia e escala dos tempos geológicos. Princípios estratigráficos fundamentais: horizontalidade original; sobreposição estratigráfica; ocorrência de soleiras; relações de “corte”. Distribuição e idade dos estratos: critérios litológicos e paleontológicos. Os fósseis e a divisão do tempo geológico. Interrupções da Sequência estratigráfica. Unidades estratigráficas: litostratigráficas, cronoetratigráficas e unidades de tempo geológico. Idades Radiométricas / Idades Absolutas: revolução introduzida pelas idades radiométricas; a memória do Chumbo; a idade dos meteoritos e da terra; bases das datações radiométricas; alguns métodos radiométricos de datação.
MINERAIS CONSTITUINTES DAS ROCHAS. Mineral: composição química e estrutura cristalina. Propriedades físicas. Classes químicas dos principais minerais constituintes das rochas (silicatos, sulfuretos, óxidos, halogenetos, carbonatos, sulfatos, fosfatos

Bibliografia Obrigatória

Eurico Pereira, Alexandre Leite , Aurora Futuro; Texto de Apoio – Notas orientadoras da Disciplina de Geologia
Windley, B.F.; The Evolving Continents, Wiley, 1996

Bibliografia Complementar

Tarbuck, E.J. & Lutgens, F.K.; The Earth - Introduction to Physical Geology, Macmillan Publ. Comp. - New York, 1992
Strahler, Arthur N.; Geología física. ISBN: 84-282-0770-4
Peter Whllie ; A Terra – Nova Geologia Global
Press, Frank; Understanding earth. ISBN: 0-7167-2836-2
Diversos; Geologia de Portugal no Contexto da Ibéria, Dias, R; Araújo, A.;Terrinha, P.; Kullberg, C. - Universidade de Évora, 2006

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

O ensino processa-se através de aulas teóricas e teorico-práticas onde, por meio de exposição oral e com o apoio de meios audio-visuais, se apresentam os conceitos/teorias da geologia. Durante as aulas os alunos são confrontados com um permanente contacto com amostras de minerais e rochas diversas com vista a uma melhor apropriação dos conceitos transmitidos. Ao longo do semestre são realizadas aulas de campo para um contacto directo com litologias, estruturas, génese e evolução de rochas e minerais, em suma, com os variadíssimos problemas geológicos. Nestas aulas, os alunos desenvolvem técnicas de observação, efectuam recolha de dados e praticam metodologias conducentes à interpretação geológica.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

FREQUÊNCIA: - As aulas práticas são obrigatórias, salvo nos casos previstos na legislação em vigor. O aluno que exceda um número de faltas equivalente a 25% das aulas práticas, ou que os correspondentes relatórios das aulas práticas não tenham atingido o grau de exigência implícito na atribuição de frequência, será excluído do processo de avaliação final.
Todavia, a atribuição de frequência não dispensa o aluno da realização da totalidade dos testes de avaliação.
A frequência das aulas práticas é obrigatória, independentemente, de os alunos terem obtido frequência anterior na disciplina.

Fórmula de cálculo da classificação final

COMPONENTE PRÁTICA DE AVALIAÇÃO (40% de peso): - As aulas práticas serão desenvolvidas em dois regimes distintos. Aulas práticas realizadas no laboratório incluem elaboração de perfis topográficos, interpretação de perfis e cartas geológicas, manuseamento da bússula, leitura e registo de atitudes e intersecção de planos e corespondentes projecções estereográficas. O registo escrito dos trabalhos realizados em laboratório é entregue no final de cada aula.
Das aulas práticas realizadas no terreno, é obrigatória a elaboração de um relatório circunstanciado onde conste a observação, recolha e registo dos dados geológicos a que se procedeu. Este relatório deve ser entregue antes da aula de campo seguinte.

COMPONENTE DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA (60 % de peso): - A avaliação contínua desenvolver-se-á em duas vertentes: o conheciento pessoal do aluno e realização de testes escritos. Cada aluno realizará um mínimo de três testes (capítulo I e II; Capítulo III; Capítulo IV eV), no decurso das aulas práticas, com a duração de 90 minutos, marcados em datas pré-estabelecidas. Estes testes incidirão sobre o avanço dos capítulos leccionados nas aulas teóricas, conforme a distibuição de capítulos teóricos, acima mencionados, e obedecerão a um calendário fixo, após conclusão dos correspondentes capítulos.

Provas e trabalhos especiais

Relatórios das actividades de terreno.
Trabalhos práticos obrigatórios:
Introdução à leitura de Cartas Topográficas
Introdução à leituras de Cartas Geológicas
Elaboração de perfis topográficos e geológicos
Reconhecimento de minerais através das propriedades físicas
Reconhecimento no terreno de minerais, rochas e estruturas geológicas, tais como, falhas, estratificação, xistosidades, lineações, etc.,
Cartografia de estruturas e contactos geológicos
Projecções estereográficas de estruturas

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Na avaliação especial, são cumpridas as normas legais em virgor na FEUP, designadamente:
Realização de trabalhos práticos e relatórios das aulas de campo.
Realização de testes repartidos sobre o conteúdo teórico da disciplina, expresso no programa ou, em alternativa, um exame final global.

Melhoria de classificação

Em exame de recurso na respectiva época
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