Resumo: |
A aquacultura é um setor industrial emergente que contribui com cerca de 40% da produção mundial total de peixe, e
de quase toda a produção de algas marinhas, o qual tem tido um crescimento económico exponencial a nível global.
A Tenacibaculum maritimum, uma bactéria Gram-negativa, foi descrita como um agente etiológico da tenacibaculose.
Esta doença afeta um grande número de espécies de peixe a nível mundial causando prejuízos significativos para
os produtores. Os problemas associados a esta epizootia estão relacionados com um alta taxa de mortalidade, uma
maior susceptibilidade a outros patogénios e aos custos de tratamento.
Apesar de já existir investigação dirigida ao desenvolvimento de meios de diagnóstico precoce da infecção, os
estudos relativos à sua prevenção e controlo estratégico estão ainda em estágio embrionário. Neste contexto, a FAO
(www.fao.org) considera que o desenvolvimento de novos antibióticos para a aquacultura faz parte da estratégia para
o seu desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento de novos antibióticos tem sido uma área de I&D em declinio. A FDA (Food and Drug
Administration) aprovou desde 2008 até hoje dois novos agentes antibacterianos para uso humano, não se
desenvolvendo uma nova classe de antibióticos para tratar bacilos Gram negativos há mais de 40 anos.
O projeto ABFISH centra-se no desenvolvimentos de novos agentes antibacterianos baseados em produtos naturais
para a prevenção/tratamento da tenacibaculose. O projeto tem como objetivo final aumentar o impacto económico da
aquacultura e ampliar o arsenal de antibióticos disponíveis para organismos marinhos. A equipa ABFISH tem vindo
a desenvolver, desde de algum tempo, investigação na área de química medicinal (descoberta e desenvolvimento
de novas entidades químicas) e microbiologia aplicada. Deste modo a estratégia subjacente a esta investigação é
alavancada na interdisciplinaridade e experiência da equipa participante, possibilitanto o desenvolvimento de |
Resumo A aquacultura é um setor industrial emergente que contribui com cerca de 40% da produção mundial total de peixe, e
de quase toda a produção de algas marinhas, o qual tem tido um crescimento económico exponencial a nível global.
A Tenacibaculum maritimum, uma bactéria Gram-negativa, foi descrita como um agente etiológico da tenacibaculose.
Esta doença afeta um grande número de espécies de peixe a nível mundial causando prejuízos significativos para
os produtores. Os problemas associados a esta epizootia estão relacionados com um alta taxa de mortalidade, uma
maior susceptibilidade a outros patogénios e aos custos de tratamento.
Apesar de já existir investigação dirigida ao desenvolvimento de meios de diagnóstico precoce da infecção, os
estudos relativos à sua prevenção e controlo estratégico estão ainda em estágio embrionário. Neste contexto, a FAO
(www.fao.org) considera que o desenvolvimento de novos antibióticos para a aquacultura faz parte da estratégia para
o seu desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento de novos antibióticos tem sido uma área de I&D em declinio. A FDA (Food and Drug
Administration) aprovou desde 2008 até hoje dois novos agentes antibacterianos para uso humano, não se
desenvolvendo uma nova classe de antibióticos para tratar bacilos Gram negativos há mais de 40 anos.
O projeto ABFISH centra-se no desenvolvimentos de novos agentes antibacterianos baseados em produtos naturais
para a prevenção/tratamento da tenacibaculose. O projeto tem como objetivo final aumentar o impacto económico da
aquacultura e ampliar o arsenal de antibióticos disponíveis para organismos marinhos. A equipa ABFISH tem vindo
a desenvolver, desde de algum tempo, investigação na área de química medicinal (descoberta e desenvolvimento
de novas entidades químicas) e microbiologia aplicada. Deste modo a estratégia subjacente a esta investigação é
alavancada na interdisciplinaridade e experiência da equipa participante, possibilitanto o desenvolvimento de novos
e promissores antibióticos Assim com base neste pressuposto considera-se os seguintes objectivos / impacto do
projeto: a) Desenvolver novos antibióticos para a aquacultura; b) Aumentar a formação especializada de recursos
humanos; c) Publicar os resultados obtidos em pelo menos 4 revistas científicas internacionais, cujo fator de impacto
seja superior a 5, assim como, a apresentação de comunicações (oral ou em poster) em encontros científicos
em Portugal ou no estrangeiro; d) Estabelecer novas colaborações nacionais e internacionais, que permitam a
criação de uma estrutura de colaboradores capaz de ser internacionalmente competitiva, em particular na procura de
financiamento complementar; e) Organizar encontros científicos nacionais e internacionais, workshops e seminários
focados na temática para promoção da interação academia-empresas; f) Criar novas oportunidades comerciais uma
vez que os candidatos otimizados poderão ser patenteados e transferidos para a indústria. |