Resumo: |
A Agenda H2Enable tem como objetivo desenvolver a capacidade de Portugal produzir e utilizar hidrogénio verde, com base na tecnologia da eletrólise alcalina de água (AWE), recorrendo a energia de fontes renováveis e promover a sua utilização industrial outros utilizadores (como a rede nacional de gás natural e o mercado da mobilidade baseada em hidrogénio), em detrimento do hidrogénio proveniente de combustíveis fósseis.
Corresponde à primeira (2023-2025) de três fases (que aumentarão a capacidade de produção de hidrogénio verde até aos 415 MW, em 2030), com um investimento de 141 M¤ (num total de 542 M¤) necessário para criar uma capacidade instalada de 75 MW, bem como para os esforços finais de I&D necessários à criação de ferramentas e tecnologias para apoiar o investimento produtivo. A Agenda tem, assim, três objetivos estratégicos principais:
1. O desenvolvimento e implantação de uma unidade de produção de hidrogénio verde em larga escala - Instalar uma unidade de eletrólise de 415 MW, capaz de produzir 42 kton/ano de hidrogénio verde, através da tecnologia de Eletrólise Alcalina de Água (AWE) e produzir energias renováveis, aproveitando a complementaridade entre energia solar e eólica para atingir elevados fatores de capacidade de eletrólise (>60%), o que será atingido através da implantação de parques de energias renováveis nos terrenos circundantes do complexo químico de Estarreja, até acordos de fornecimento de eletricidade renovável através da rede elétrica atualmente existente.
2. A promoção da descarbonização da indústria e outros setores, incluindo a mobilidade - Pretende-se operacionalizar o abastecimento de hidrogénio verde a múltiplos utilizadores (ex: como offtakers principais o complexo químico de Estarreja, nomeadamente, a fábrica de anilina da Bondalti e os sistemas de geração de vapor, e o mercado nacional, nomeadamente, a rede de gás natural e o mercado da mobilidade e como offtakers indiretos as cadeias de valor dos produtos baixos em em ![Ver mais. Adequado para parcelas de texto incompletas e que, através deste ícone, permite-se que o utilizador leia o texto todo.](/feup/pt/imagens/VerMais) |
Resumo A Agenda H2Enable tem como objetivo desenvolver a capacidade de Portugal produzir e utilizar hidrogénio verde, com base na tecnologia da eletrólise alcalina de água (AWE), recorrendo a energia de fontes renováveis e promover a sua utilização industrial outros utilizadores (como a rede nacional de gás natural e o mercado da mobilidade baseada em hidrogénio), em detrimento do hidrogénio proveniente de combustíveis fósseis.
Corresponde à primeira (2023-2025) de três fases (que aumentarão a capacidade de produção de hidrogénio verde até aos 415 MW, em 2030), com um investimento de 141 M¤ (num total de 542 M¤) necessário para criar uma capacidade instalada de 75 MW, bem como para os esforços finais de I&D necessários à criação de ferramentas e tecnologias para apoiar o investimento produtivo. A Agenda tem, assim, três objetivos estratégicos principais:
1. O desenvolvimento e implantação de uma unidade de produção de hidrogénio verde em larga escala - Instalar uma unidade de eletrólise de 415 MW, capaz de produzir 42 kton/ano de hidrogénio verde, através da tecnologia de Eletrólise Alcalina de Água (AWE) e produzir energias renováveis, aproveitando a complementaridade entre energia solar e eólica para atingir elevados fatores de capacidade de eletrólise (>60%), o que será atingido através da implantação de parques de energias renováveis nos terrenos circundantes do complexo químico de Estarreja, até acordos de fornecimento de eletricidade renovável através da rede elétrica atualmente existente.
2. A promoção da descarbonização da indústria e outros setores, incluindo a mobilidade - Pretende-se operacionalizar o abastecimento de hidrogénio verde a múltiplos utilizadores (ex: como offtakers principais o complexo químico de Estarreja, nomeadamente, a fábrica de anilina da Bondalti e os sistemas de geração de vapor, e o mercado nacional, nomeadamente, a rede de gás natural e o mercado da mobilidade e como offtakers indiretos as cadeias de valor dos produtos baixos em emissões de CO2 que usam hidrogénio como matéria-prima.
3. O fomento da colaboração europeia para vencer os desafios associados à investigação e desenvolvimento e à implementação industrial inicial da cadeia de valor do hidrogénio verde.
Serão ainda efetuados esforços de disseminação para que o projeto global seja reconhecido pela Comissão Europeia como "Important Project of Common European Interest" (IPCEI), em particular no que diz respeito às iniciativas emblemáticas da União. |