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48 investigadores da FEUP entre os mais influentes a nível mundial

Estudo foi realizado pela Universidade de Stanford (EUA)

A Universidade de Stanford (EUA) fez a seleção dos cientistas mais citados a nível mundial, tendo como base a Scopus, uma conceituada base de dados online de resumos e citações de artigos em revistas académicas. A análise incidiu sobre cerca de 7 milhões de cientistas, tendo sido elaborado um ranking do top 100 mil, embora a lista publicada seja a dos 2% melhores. O documento, divulgado no final do ano de 2020, baseia-se em métricas de citação padronizadas mais precisas, com o propósito de combater os abusos de autocitação. O número de citações permite avaliar o impacto e influência consolidada de um determinado cientista ou instituição no progresso do conhecimento científico. A seleção deriva de uma análise exaustiva de dados de investigação desde meados da década de 90 do século passado até 2019. 

Assim, análise publicada incidiu sobre 160 mil investigadores, de 150 países em 22 áreas científicas, que correspondem a 176 disciplinas. Com base nestes indicadores, foram criadas duas listas: a que permite aferir o impacto ao longo da carreira (até final de 2019) e uma outra focada no impacto no último ano.

34 investigadores da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) estão entre os mais influentes no mundo destacados na carreira, a que se juntam mais 14 no ano de 2019. O Departamento de Engenharia Química destaca-se com 20 investigadores, seguido do Departamento de Engenharia Mecânica (12), do Departamento de Engenharia Eletrotécnica (8), do Departamento de Engenharia Civil (6) e do Departamento de Engenharia Informática (2). As áreas em destaque vão desde a química, engenharia, física e astronomia, ciências da terra e do ambiente, tecnologias da informação.

Dos 385 investigadores portugueses referenciados no estudo, cerca de um terço estão associados à Universidade do Porto e/ou aos Centros de Investigação da Universidade. 

Conhecido como o top 2% do mundo, o ranking é liderado pelo Prof. Michael Grätzel, da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suiça.

 

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