“Distopia”, o novo disco do Miguel Ângelo Trio – composto pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, o guitarrista Luís Ribeiro e o baterista Mário Costa – é apresentado ao vivo no dia 17 de junho, pelas 21h30, no Auditório José Carlos Marques dos Santos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
O primeiro tema de avanço, "A tiny fraction of a second", fica disponível já esta quarta-feira, dia 21, nas plataformas digitais. (LINK) Um dos temas originais compostos por Miguel Ângelo que faz parte deste disco que teve como ponto de partida a improvisação. Aliando criatividade, espontaneidade e uma profunda empatia musical, o trio construiu uma sonoridade com identidade própria – forte, livre e descomplexada. Em “Distopia”, Miguel Ângelo Trio propõe novos caminhos, explora as possibilidades da música improvisada como extensão do processo de composição, fundindo elementos de diversas estéticas musicais e dando origem a novas sonoridades e texturas. O papel do solista dá lugar ao solo coletivo, mesmo que assente em estruturas composicionais convencionais: o conceito de estrutura, “groove” e melodia são valorizados a par da improvisação coletiva, da livre interpretação, apropriação do material escrito e de uma abordagem onde a honestidade, a empatia, o sentido de coletivo e o respeito individual estético se transformam numa narrativa sonora intensa e provocadora.
“Distopia” sucede a “Utopia”, lançado em 2019 pelo trio composto, então, por Miguel Moreira na guitarra e Mário Costa na bateria. “Um lugar, época ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação”, assim define “Distopia”, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. No entanto, acrescenta Miguel Ângelo, “torna-se absolutamente realista e, ao contrário da definição, já ultrapassou a esfera do imaginário”.
Gravado em janeiro de 2025, no estúdio “Casa do Miguel”, com captação, edição e produção do próprio Miguel Ângelo, “Distopia” foi misturado e masterizado por Nelson Carvalho. O design gráfico é da autoria de Maria Mónica, baseado numa pintura do artista José Rui.
“Distopia” será editado com o selo +RECORDS, a editora discográfica fundada pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, com o propósito de apoiar a sua própria produção artística, assegurando o controlo integral sobre os processos estilístico, artístico e comercial. Esta iniciativa visa garantir total autonomia, sem concessões de ordem estética, organizacional ou comercial, e preservando sempre os direitos associados à edição musical.