Resistência dos Materiais

Código:

EMG0037

Sigla:

RM

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Ciências Físicas (Física)

Ocorrência: 2024/2025 - 1S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Departamento de Engenharia de Minas
Curso/CE Responsável:	Licenciatura em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
L.EMG	19	Plano de estudos oficial a partir de 2008/09	2	-	4,5	39	121,5

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students
Obs.: Classes will be taught in Portuguese. However, study material and assessment tests may be provided in English.

Objetivos

Introdução aos fundamentos da Análise Estrutural Elástica e aos conceitos básicos da Resistência de Materiais.

Resultados de aprendizagem e competências

Com esta UC pretende-se dotar o estudante com os fundamentos da análise estrutural e os conceitos básicos da Resistência dos Materiais. No final da UC o estudante deverá ser capaz de:

-Conhecer e utilizar equações de equilíbrio estático

-Classificar sistemas materiais em função das ligações ao exterior

-Calcular reações e esforços internos em sistemas isostáticos

-Determinar centros de massa, momentos de inércia, produtos de inércia e eixos principais centrais de inércia

-Caracterizar o estado de tensão num ponto e identificar o estado plano de tensão

-Calcular as tensões principais e as facetas principais com recurso ao círculo de Mohr

-Caracterizar o estado de deformação e conhecer as relações tensões-deformações (Lei de Hooke generalizada - materiais isotrópicos)

-Calcular tensões e deformações devido à torção em peças lineares de secção circular

-Calcular tensões em peças lineares submetidas a esforços de flexão

 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os estudantes devem ter frequentado previamente a UC Fisica I.

Programa

Capítulo 1 – Equilíbrio estático

Equilíbrio de uma partícula; Momento de uma força num ponto; Momento de um sistema de forças num ponto; Sistemas de forças equivalentes; Teorema de Varignon; Redução de sistema de forças a uma força equivalente. Equilíbrio de corpos rígidos.

Capitulo 2 – Análise de estruturas planas

Equações universais da estática; Ligações ou apoios - Graus de liberdade; Classificação de sistemas materiais em função das ligações ao exterior; Cálculo de reações.

Sistemas articulados planos; Método do equilíbrio dos nós; Método de Ritter ou método das secções.

Capítulo 3 – Esforços internos em estrutura isostáticas

Esforços internos em peças lineares; Esforço axial; Esforço transverso; Momento fletor; Diagramas de esforços internos; Relações entre carga, esforço transverso e momento fletor.

Capítulo 4 – Geometria de Massas

Noção de centro de massa, centro de gravidade e centróide; Determinação do centro de massa de sistemas contínuos e descontínuos; Momento estático, momento de inércia e produto de inércia; Teorema dos eixos paralelos e teorema de Steiner; Eixos principais de inércia e eixos principais centrais de inércia; Determinação dos momentos principais de inércia.

Capítulo 5 - Introdução à Teoria da Elasticidade

Caracterização do Estado de Tensão; Estado plano de tensão; Círculo de Mohr; Tensões principais e sua determinação; Facetas principias. Lei de Hooke generalizada (materiais homogéneos e isotrópicos). Caracterização do Estado de Deformação; Estado plano de deformação; Deformações principais.

Capitulo 6 - Torção

Tensões e deformações em peças lineares de secção circular.

Capitulo 7 – Flexão

Noção de flexão pura, flexão plana, flexão desviada, flexão simples e flexão composta; Cálculo de tensões normais devido à flexão em peças lineares.

Bibliografia Obrigatória

Beer, Ferdinand P; Mecânica vectorial para engenheiros. ISBN: 972-8298-73-0
Beer, Ferdinand P; Resistência dos materiais. ISBN: 85-346-0344-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

O modelo de ensino da Unidade Curricular contempla exclusivamente aulas Teórico-Práticas. Os vários assuntos que integram o programa da UC são expostos em sessões Teórico-Práticas, com recurso a exemplos de aplicação. As aulas Teórico-Práticas contemplam ainda a resolução de problemas práticos propostos.

Software

Não aplicável.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	45,00
Teste	45,00
Trabalho prático ou de projeto	10,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Estudo autónomo	120,00
Frequência das aulas	39,00
Total:	159,00

Obtenção de frequência

As referidas nas Normas Gerais de Avaliação em vigor.

Os estudantes que não cumpram a condição de assiduidade no ano letivo em curso não terão acesso à segunda prova parcelar, nem ao exame de recurso, exceptuando os casos em que a condição de assiduidade tenha sido cumprida no ano letivo imediatamente anterior.

Fórmula de cálculo da classificação final

1. A avaliação dos alunos é do tipo Parcelar e Exame de Recurso.

2. A Avaliação Parcelar compreende a realização de trabalhos práticos (AD) e de duas provas: uma prova intercalar a meio do semestre (T1) e uma prova na data do exame da 1ª chamada (T2).

3. Os conteúdos programáticos em avaliação nas duas provas parcelares são exclusivos.

4. Em cada uma das provas parcelares, T1 ou T2, a nota mínima é de 7 valores (em 20). Os estudantes que não obtiverem a nota mínima de 7.0 valores terão de se submeter à avaliação de recurso.

5. As duas provas T1 e T2 têm igual peso (45%) na nota final da Avaliação Parcelar. A classificação dos trabalhos práticos, AD, tem peso de 10%.

6. A classificação final da Avaliação Parcelar é determinada com base no peso relativo de cada um dos elementos de avaliação. Classificações finais superiores a 17 valores estão sujeitas a defesa através de realização de uma prova oral.

7. Os estudantes que não obtiverem aprovação na Avaliação Parcelar serão avaliados na Época de Recurso, podendo optar pela realização da avaliação relativa a apenas ums das provas parcelares T1 ou T2 (desde que a nota mínima de 7.0 valores seja respeitada) ou pela realização do exame de recurso global, ER (incidindo sobre a totalidade do conteúdo programático da UC).

8. Os estudantes que desejem realizar prova de recurso relativa a apenas uma das provas parcelares, devem informar o regente dessa intenção, por email, com uma antecedência mínima de 3 dias uteis. Todos os estudantes que não cumpram este requisito serão avaliados pela realização do exame de recurso global.

9. As provas de avaliação T1 e T2  consistem numa Prova Escrita pontuada de 0 a 20 valores, constituída por perguntas TEÓRICAS e PRÁTICAS, realizada sem consulta de livros ou apontamentos.


Fórmula de cálculo da classificação final (CF):

CF = max {0.1AD+0.45T1+0.45T2; ER}

AD - Classificação dos trabalhos práticos (exercicios), arredondada às décimas
T1 - Classificação na prova parcelar 1, arredondada às décimas
T2 - Classificação na prova parcelar 2, arredondada às décimas
ER - Classificação no exame de recurso global.

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

 Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

As referidas nas Normas Gerais de Avaliação em vigor.

Melhoria de classificação

A melhoria de classificação é realizada através de exame de recurso global, respeitando as Normas Gerais de Avaliação em vigor.

Observações

Classificação Final: classificações superiores a 17 valores estão sujeitas a defesa através da realização de uma prova oral.