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Interfaces em Sistemas Biológicos

Código: L.BIO023     Sigla: ISBI

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Engenharia Biomédica

Ocorrência: 2021/2022 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Bioengenharia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
L.BIO 35 Plano Oficial do ano letivo 3 - 4,5 52 121,5

Língua de trabalho

Inglês
Obs.: Suitable for English-speaking students

Objetivos

Objectivos – O principal objectivo desta unidade curricular é dotar os alunos com as ferramentas necessárias para compreender os vários tipos de interacção que existem entre as células e tecidos, assim como o seu ambiente natural e artificial. A interface entre células e matriz extra-celular e entre células e matriz extra-celular com dispositivos médicos são exemplos importantes de interfaces biológicas.
A topografia, assim como a composição química e as propriedades mecânicas das superfícies, têm uma influência decisiva no comportamento dos vários tipos de células, nas quais se incluem as células estaminais. Este aspecto tem uma grande importância na aplicação de biomateriais, onde se incluem biosensores, vários tipos de implantes (ortopédicos, dentais, cardiovasculares, etc.) e terapias regenerativas. Assim, um dos objectivos desta unidade curricular é explicar como é que a adesão, a proliferação e a diferenciação celulares podem ser afectadas pelas propriedades acima referidas.
O tipo, a densidade da superfície, a conformação e a renovação de proteínas adsorvidas numa superfície desempenham um papel bastante importante no seu comportamento. Por isso, a interface proteína-biomaterial tem que ser compreendida e observada detalhadamente. A físico-química destas interfaces, onde a água assume um papel importante, é abordada.
As modificações radicais no comportamento da interface sólido-líquido e da interface biomaterial-célula podem ser introduzidas através da manipulação de superfícies e materiais à nanoescala. São dados, também, exemplos de nanotecnologias que se aplicam à modificação das características das interfaces biológicas (por exemplo: hidrofobicidade, inibição ou promoção da adesão celular e proliferação celular).
É necessária uma caracterização das superfícies e das suas interacções com ambientes biológicos (incluindo fluidos, células e tecidos), sendo estes de grande importância para os processos anteriormente referidos. Para isso, são necessárias ferramentas especiais para a observação e quantificação das mudanças que acontecem na interface entre o material e o seu bioambiente. São abordadas algumas das ferramentas utilizadas, assim como os princípios físicos e químicos.
Outros dos pontos também abordados nesta unidade curricular são a microscopia de força atómica (inclui microscópio de força por reconhecimento molecular), assim como a elipsometria, o potencial zeta, a determinação dos ângulos de contacto e da energia interfacial, a análise da superfície (por exemplo, por espectroscopia de foto-electrões de raios X) e a microbalança de cristal quartzo.


Resultados de aprendizagem e competências

Competências e resultados de aprendizagem: Os alunos devem desenvolver o seu conhecimento e capacidades nos princípios, conceitos e métodos abordados, para assim serem capazes de explicar, avaliar e modificar a interacção entre superfícies naturais e artificiais, assim como com o ambiente biológico.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Caracterização física e química de interfaces.
   1.1. Propriedades de superfície dos biomateriais.
2. Adsorção de proteínas a biomateriais - fenómenos e técnicas de caracterização.
3. Resposta imune e inflamatória aos biomateriais.
4. Modificação da superfície de biomateriais

Bibliografia Obrigatória

1. Butt, Hans-Jurgen; Physics and chemistry of interfaces, Wiley, 2013. ISBN: 978-3-527-41216-7
2. M. Agrawal, J. L. Ong, M. R. Appleford and G. Mani; Introduction to Biomaterials Basic Theory with Engineering Applications, Cambridge University Press, 2014. ISBN: ISBN 978-0-521-11690-9
3. Martins MCL, Sousa SR, Antunes JC and Barbosa MA.; Adsorption Characterization. In Methods in Molecular Biology, “Nanotechnology in Regenerative Medicine: Methods and Protocols” edited by Josep A. Planell and Melba Navarro, Human Press (Springer Science & Business Media) USA Academic Press Inc., San Diego, CA, USA, 2012
4. Felgueiras HP, Antunes JC, Martins MCL, Barbosa MA; Fundamentals of protein and cell interactions in biomaterials, In “Peptides and Proteins as Biomaterials for Tissue Regeneration and Repair” edited by Martins MCL, Barbosa MA, Woodhead Publishing; Elsevier, United Kingdom, 1st Edition, 2017

Bibliografia Complementar

5. G.H. Pollack; Cells, Gels and the Engines of Life, Ehbner and Sons Publishers, 2001. ISBN: 978-0962689529
Kay C. Dee David A. Puleo Rena Bizios; An Introduction to Tissue-Biomaterial Interactions, Wiley-Liss, 2002. ISBN: 0471253944
Alberts, Bruce 070; Molecular biology of the cell. ISBN: 978-0-8153-4105-5

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Os aspectos-chave de cada tema são primeiro apresentados pelo professor, sendo seguidos por uma discussão com os estudantes.

A discussão envolve perguntas preparadas pelos estudantes (para estimualr a sua capacidade de elaborar boas perguntas) e respostas, com o envolvimento de toda a turma.

A terceira componente é a discussão de artigos selecionados pelos estudantes, baseada numa pesquisa bibliográfica. A discussão é evada a cabo por um a três alunos, sendio iniciada através de uma pequena apresentação (normalmente com a duração de dez minutos).

As experiências relevantes para esta unidade curricular são executadas nas aulas laboratoriais da Unidade Curricular.

Palavras Chave

Ciências Tecnológicas
Ciências da Saúde
Programas gerais > Programas de base > Programas de base
Programas gerais > Programas de base
Programas gerais > Programas de base
Ciências Sociais, comércio e direito > Programas de base

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 60,00
Participação presencial 10,00
Trabalho laboratorial 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 92,00
Frequência das aulas 42,00
Trabalho laboratorial 28,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Para obter frequência, os alunos têm que obter uma classificação no trabalho laborarorial igual ou superior a 10 valores e ter classificação igual ou superior a 10 em pelo menos duas sessões de perguntas e respostas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A nota final é baseada na nota dos testes ou do exame de recurso (60%; mínimo 7 valores), aulas laboratoriais (30%) e no desempenho dos alunos durante as aulas (10%; apresentações, discussões e sessões de perguntas/respostas).

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as regras da Licenciatura em Bioengenharia

Melhoria de classificação

De acordo com as regras Licenciatura em Bioengenharia

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