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Fundamentos de Gestão

Código: CINF011     Sigla: FG

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CORDIS Ciências Sociais

Ocorrência: 2021/2022 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia e Gestão Industrial
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Ciência da Informação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
CINF 56 CINF - Plano de Estudos 1 - 6 56 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2022-01-11.

Campos alterados: Objetivos, Resultados de aprendizagem e competências, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Provas e trabalhos especiais, Avaliação especial, Bibliografia Complementar, Obtenção de frequência, Programa, Software de apoio à Unidade Curricular, Componentes de Avaliação e Ocupação, Palavras Chave, Bibliografia Obrigatória, Melhoria de classificação

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Após a aprovação nesta unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:
1-a) Recordar os princípios fundamentais do valor temporal do dinheiro, a estrutura das principais ferramentas de análise financeira, e a lógica da sua articulação para permitir a análise financeira de projetos de investimento.
1-b) Analisar ativos financeiros e documentos financeiros simples.
1-c) Desenvolver projeções financeiras e analisar projetos de investimento simples com rigor.
2-a) Recordar as definições das principais visões sobre estratégia empresarial, e os conceitos e estrutura das ferramentas de análise utilizadas em cada uma dessas visões.
2-b) Utilizar esses conceitos de raiz na ideação de projetos de base tecnológica.
2-c) Analisar a criação de valor em projetos de base tecnológica, utilizando essas ferramentas.
3-a) Recordar as definições, categorizações, critérios de avaliação e elementos de sucesso de oportunidades e empreendedorismo, bem como os argumentos que justificam a respetiva importância social e económica.
3-b) Recordar os principais blocos constituintes dos conceitos de produto e negócio de base tecnológica, e os fatores que podem condicionar o acesso de um inovador aos retornos gerados pela sua inovação.
3-c) Utilizar estes enquadramentos de raiz na ideação de projetos de base tecnológica.
3-d) Utilizar estes enquadramentos para analisar a capacidade de criação, entrega e apropriação de valor, em projetos de base tecnológica.
4-a) Recordar as definições das principais visões sobre as operações, os seus principais objetivos, e a lógica dos compromissos entre estes, num contexto de cadeia de abastecimento.
4-b) Utilizar estes conhecimentos para formular e analisar de modo genérico estratégias de operações em cadeias simples.
4-c) Recordar as definições dos principais componentes do pensamento sistémico.
4-d) Reconhecer esses componentes em sistemas de base tecnológica.
5-a) Recordar a lógica da importância das interações empresariais e sociais dos sistemas de engenharia, e da necessidade de abordagens sistémicas e interdisciplinares para lidar com esses sistemas.
5-b) Identificar essas interações e a sua importância em diversos domínios de aplicação da engenharia.

No final da unidade curricular devem ser capazes de, de forma simples e introdutória, analisar ou desenvolver um projeto de engenharia para além da tecnologia, com uma visão mais abrangente, tendo em consideração múltiplos aspetos de interação empresarial e social, em particular ao longo de perspetivas financeira, estratégica, de inovação, e de operações.

Resultados de aprendizagem e competências

A aprendizagem a realizar ao longo do semestre incide sobre as seguintes aptidões CDIO:
1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projeto, implementação e operação de sistemas.
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
2.1 - Raciocínio e resolução de problemas
A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem o contributo mais forte neste domínio, em que é trabalhada a perspetiva da inovação tecnológica como a utilização de conhecimento para aplicar ferramentas, materiais, processos e técnicas para desenvolver novas soluções para problemas.
2.3 - Pensamento sistémico
O pensamento sistémico é um eixo fundamental da aprendizagem. É ele que suporta a integração da diversidade de aspetos tratados de natureza económica e de gestão, externos e internos às organizações. A simulação “Beer Game”, que ilustra aspetos fundamentais da perspetiva sistémica, é realizada nas aulas, e o seu “debriefing” conduz a discussão de questões de estrutura, modelos mentais, comportamento, entre outros.
2.4 - Capacidades e atitudes pessoais
A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico será o contributo mais forte neste domínio. São explicitamente discutidos aspetos relacionados com a iniciativa e vontade de assumir riscos, o relevo da perseverança e flexibilidade dos empreendedores, o lugar do pensamento criativo e do pensamento crítico na identificação e exploração de oportunidades, a existência de assimetrias de informação e limitações de conhecimento, salientando-se a importância das equipas multidisciplinares, e o papel fundamental da gestão do tempo e dos recursos, que são especialmente escassos e críticos nas fases embrionárias dos projetos empresariais.
2.5 - Capacidades e atitudes profissionais
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão. Toda a discussão é orientada por princípios de ética, integridade e responsabilidade profissionais, e toda a atividade é regida por exigências de um comportamento profissional. A exposição aos contextos empresariais em que se realiza a atividade da engenharia contribui para o conhecimento do mundo da profissão e para a construção de um quadro conceptual relevante para o planeamento da carreira.
3.1 - Trabalho em grupo
O trabalho prático e os mini-testes são realizados em grupo. Por outro lado, a aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem novamente um contributo forte. São explicitamente discutidos aspetos relacionados com a importância do trabalho em equipa e com o seu funcionamento.
4.1 - Contextos externo e social
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
4.2 - Contextos empresarial e de negócios
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
4.4 - Projecto
A aprendizagem no domínio da Análise de Projetos de Investimento (alicerçada no trabalho realizado no domínio da Matemática Financeira e da Análise Financeira) tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão.
4.6 - Operação
A aprendizagem no domínio da Gestão de Operações, incluindo a realização da simulação “Beer Game”, tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão. No “debriefing” da simulação são discutidas questões fundamentais na gestão de cadeias de abastecimento.

Modo de trabalho

Presencial

Programa


  1. A engenharia na perspetiva financeira. Conceitos básicos de matemática financeira. Introdução à análise financeira. Análise de projetos de investimento.

  2. A engenharia na perspetiva estratégica. Definições de estratégia. A visão concorrencial: atratividade da indústria, modelo das cinco forças, posicionamento concorrencial, modelo da cadeia de valor. A visão baseada nos recursos. Comparação e integração de enquadramentos.

  3. A engenharia na perspetiva da inovação. Oportunidade e empreendedorismo. Perfil do empreendedor. Importância social e económica do empreendedorismo. Categorias e avaliação de oportunidades. Equipa empreendedora. Os desafios da comercialização de tecnologia. Ligações Tecnologia-Produto-Mercado. Condicionantes da apropriação dos retornos da inovação.

  4. A engenharia na perspetiva das operações. Visões baseadas em recursos, processos, e competências. Compromissos entre objetivos da gestão de operações. Eficiência operacional. Gestão de cadeias de abastecimento. Simulação “Beer Game”. Perspetiva sistémica: padrões de comportamento, estrutura, modelos mentais, e pontos de alavancagem. O “Bullwhip Effect”.

  5. Sistemas (complexos) de engenharia. Soluções tecnológicas: operações em volume e sistemas complexos. Arquiteturas e conceitos de produtos e de negócios. Função social. Interações empresariais e sociais. Perspetiva sistémica. Abordagens interdisciplinares. Domínios de aplicação.

Bibliografia Obrigatória

João Claro, Abílio Pereira Pacheco; Apontamentos e transparências das aulas

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Uma sessão semanal de 2h será dedicada à exposição dos temas programáticos e uma sessão semanal de 2h será dedicada à discussão mais detalhada dos temas expostos e à realização de exercícios e do trabalho prático.
A sessão de 2h decorrerá em sala de computadores, e os exercícios e mini-testes propostos serão realizados com o apoio de software de folhas de cálculo. Ao longo do semestre será realizado um trabalho, em grupos de cinco estudantes, utilizando tempo nas sessões e fora das sessões.

Software

Beer Game with a difference
Microsoft Excel, Libreoffice or Google Sheets

Palavras Chave

Ciências Sociais > Economia > Estudos de gestão
Ciências Sociais > Economia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 60,00
Trabalho escrito 30,00
Teste 10,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 64,00
Frequência das aulas 56,00
Trabalho de investigação 34,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese 8,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Presença nas aulas de acordo com o estipulado no Regulamento Específico de Avaliação de Discentes da UP e obtenção de pelo menos 7,5 valores (em 20) na componente de avaliação distribuída.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final é dada por 40% x AD + 60% x E, em que:

  • AD é a classificação da componente de avaliação distribuída, que deverá ser no mínimo de 7,5 valores (em 20);
  • E é a classificação do exame final, que deverá ser no mínimo de 7,5 valores (em 20).


A classificação da componente de avaliação distribuída é dada por 75% x TP + 12,5% x [MT1 + MT2 + MT3min(MT1, MT2, MT3)], em que:

  • TP é a classificação do trabalho prático (sobre empreendedorismo e comercialização de tecnologia)
  • MT1 é a classificação do mini-teste 1 (sobre matemática financeira);
  • MT2 é a classificação do mini-teste 2 (sobre análise financeira);
  • MT3 é a classificação do mini-teste 3 (sobre análise de projetos de investimento).


A parte de cada elemento na classificação final global é a seguinte:

  • TP — 6 valores
  • MT1, MT2, MT3 — para cada uma das duas melhores classificações, 1 valor (no total, 2 valores);
  • E — 12 valores.

Provas e trabalhos especiais

Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar um trabalho prático (TP) sobre empreendedorismo e comercialização de tecnologia, a realizar em grupos de 5 estudantes, com data limite de entrega a anunciar na primeira aula.

Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar 3 mini-testes:

  • MT1: Mini-teste sobre Matemática Financeira, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).
  • MT2: Mini-teste sobre Análise Financeira, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).
  • MT3: Mini-teste sobre Análise de Projetos de Investimento, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes com estatuto especial não estão dispensados de realizar o trabalho prático e os mini-testes, no entanto estão dispensados de assistir às aulas.

Melhoria de classificação

A melhoria de classificação da componente distribuída pode ser realizada através de uma prova especial individual no decorrer da época de exames.

Observações

Avaliação do desenvolvimento das aptidões CDIO:
1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projeto, implementação e operação de sistemas.
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
2.1 - Raciocínio e resolução de problemas
O trabalho prático avalia a capacidade de articular uma oportunidade de negócio de base tecnológica, com a identificação e articulação do problema a resolver ou necessidade a satisfazer, a modelização das componentes de criação, captura e entrega de valor na oportunidade, uma análise qualitativa e quantitativa das diversas vertentes da oportunidade, uma análise dos principais elementos de incerteza e das formas previstas para com eles lidar, a conceptualização do produto ou serviço de base tecnológica como uma solução para o problema identificado, e uma análise e síntese dos pontos fortes e fracos da oportunidade. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
2.3 - Pensamento sistémico
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais do pensamento sistémico, nomeadamente, as interações da componente tecnológica de um sistema de engenharia com aspectos empresariais e sociais. No trabalho prático, a perspetiva sistémica é também trabalhada, na medida em que a articulação das oportunidades de negócio força a integração de múltiplos componentes que interagem num sistema complexo com vertentes tecnológicas, sociais, económicas e de gestão.
2.4 - Capacidades e atitudes pessoais
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância das capacidades e atitudes pessoais. O trabalho prático permite avaliar a capacidade de análise do papel que estes aspetos desempenham num projeto empresarial de base tecnológica, e coloca em jogo capacidades de pensamento crítico e de gestão de tempo.
2.5 - Capacidades e atitudes profissionais
O trabalho prático promove o desenvolvimento destas capacidades e permite, naturalmente, a sua avaliação. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
3.1 - Trabalho em grupo
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância do trabalho em equipa. O trabalho prático, sobretudo, promove o desenvolvimento destas aptidões e permite, naturalmente, a sua avaliação.
4.1 - Contextos externo e social
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.2 - Contextos empresarial e de negócios
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.4 - Projecto
Os mini-testes 1, 2 e 3 avaliam o domínio de algumas ferramentas fundamentais para a Análise de Projetos de Investimento. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.6 - Operação
O exame final avalia a apreensão de conceitos fundamentais de Gestão de Operações. No trabalho prático terão que ser abordados alguns aspetos relacionados com a área das operações.

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