| Código: | CINF011 | Sigla: | FG |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| CORDIS | Ciências Sociais |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia e Gestão Industrial |
| Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Ciência da Informação |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| CINF | 56 | CINF - Plano de Estudos | 1 | - | 6 | 56 | 162 |
Após a aprovação nesta unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:
1-a) Recordar os princípios fundamentais do valor temporal do dinheiro, a estrutura das principais ferramentas de análise financeira, e a lógica da sua articulação para permitir a análise financeira de projetos de investimento.
1-b) Analisar ativos financeiros e documentos financeiros simples.
1-c) Desenvolver projeções financeiras e analisar projetos de investimento simples com rigor.
2-a) Recordar as definições das principais visões sobre estratégia empresarial, e os conceitos e estrutura das ferramentas de análise utilizadas em cada uma dessas visões.
2-b) Utilizar esses conceitos de raiz na ideação de projetos de base tecnológica.
2-c) Analisar a criação de valor em projetos de base tecnológica, utilizando essas ferramentas.
3-a) Recordar as definições, categorizações, critérios de avaliação e elementos de sucesso de oportunidades e empreendedorismo, bem como os argumentos que justificam a respetiva importância social e económica.
3-b) Recordar os principais blocos constituintes dos conceitos de produto e negócio de base tecnológica, e os fatores que podem condicionar o acesso de um inovador aos retornos gerados pela sua inovação.
3-c) Utilizar estes enquadramentos de raiz na ideação de projetos de base tecnológica.
3-d) Utilizar estes enquadramentos para analisar a capacidade de criação, entrega e apropriação de valor, em projetos de base tecnológica.
4-a) Recordar as definições das principais visões sobre as operações, os seus principais objetivos, e a lógica dos compromissos entre estes, num contexto de cadeia de abastecimento.
4-b) Utilizar estes conhecimentos para formular e analisar de modo genérico estratégias de operações em cadeias simples.
4-c) Recordar as definições dos principais componentes do pensamento sistémico.
4-d) Reconhecer esses componentes em sistemas de base tecnológica.
5-a) Recordar a lógica da importância das interações empresariais e sociais dos sistemas de engenharia, e da necessidade de abordagens sistémicas e interdisciplinares para lidar com esses sistemas.
5-b) Identificar essas interações e a sua importância em diversos domínios de aplicação da engenharia.
No final da unidade curricular devem ser capazes de, de forma simples e introdutória, analisar ou desenvolver um projeto de engenharia para além da tecnologia, com uma visão mais abrangente, tendo em consideração múltiplos aspetos de interação empresarial e social, em particular ao longo de perspetivas financeira, estratégica, de inovação, e de operações.
A aprendizagem a realizar ao longo do semestre incide sobre as seguintes aptidões CDIO:
1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projeto, implementação e operação de sistemas.
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
2.1 - Raciocínio e resolução de problemas
A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem o contributo mais forte neste domínio, em que é trabalhada a perspetiva da inovação tecnológica como a utilização de conhecimento para aplicar ferramentas, materiais, processos e técnicas para desenvolver novas soluções para problemas.
2.3 - Pensamento sistémico
O pensamento sistémico é um eixo fundamental da aprendizagem. É ele que suporta a integração da diversidade de aspetos tratados de natureza económica e de gestão, externos e internos às organizações. A simulação “Beer Game”, que ilustra aspetos fundamentais da perspetiva sistémica, é realizada nas aulas, e o seu “debriefing” conduz a discussão de questões de estrutura, modelos mentais, comportamento, entre outros.
2.4 - Capacidades e atitudes pessoais
A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico será o contributo mais forte neste domínio. São explicitamente discutidos aspetos relacionados com a iniciativa e vontade de assumir riscos, o relevo da perseverança e flexibilidade dos empreendedores, o lugar do pensamento criativo e do pensamento crítico na identificação e exploração de oportunidades, a existência de assimetrias de informação e limitações de conhecimento, salientando-se a importância das equipas multidisciplinares, e o papel fundamental da gestão do tempo e dos recursos, que são especialmente escassos e críticos nas fases embrionárias dos projetos empresariais.
2.5 - Capacidades e atitudes profissionais
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão. Toda a discussão é orientada por princípios de ética, integridade e responsabilidade profissionais, e toda a atividade é regida por exigências de um comportamento profissional. A exposição aos contextos empresariais em que se realiza a atividade da engenharia contribui para o conhecimento do mundo da profissão e para a construção de um quadro conceptual relevante para o planeamento da carreira.
3.1 - Trabalho em grupo
O trabalho prático e os mini-testes são realizados em grupo. Por outro lado, a aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem novamente um contributo forte. São explicitamente discutidos aspetos relacionados com a importância do trabalho em equipa e com o seu funcionamento.
4.1 - Contextos externo e social
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
4.2 - Contextos empresarial e de negócios
Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
4.4 - Projecto
A aprendizagem no domínio da Análise de Projetos de Investimento (alicerçada no trabalho realizado no domínio da Matemática Financeira e da Análise Financeira) tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão.
4.6 - Operação
A aprendizagem no domínio da Gestão de Operações, incluindo a realização da simulação “Beer Game”, tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão. No “debriefing” da simulação são discutidas questões fundamentais na gestão de cadeias de abastecimento.
Uma sessão semanal de 2h será dedicada à exposição dos temas programáticos e uma sessão semanal de 2h será dedicada à discussão mais detalhada dos temas expostos e à realização de exercícios e do trabalho prático.
A sessão de 2h decorrerá em sala de computadores, e os exercícios e mini-testes propostos serão realizados com o apoio de software de folhas de cálculo. Ao longo do semestre será realizado um trabalho, em grupos de cinco estudantes, utilizando tempo nas sessões e fora das sessões.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 60,00 |
| Trabalho escrito | 30,00 |
| Teste | 10,00 |
| Total: | 100,00 |
| Designação | Tempo (Horas) |
|---|---|
| Estudo autónomo | 64,00 |
| Frequência das aulas | 56,00 |
| Trabalho de investigação | 34,00 |
| Elaboração de relatório/dissertação/tese | 8,00 |
| Total: | 162,00 |
Presença nas aulas de acordo com o estipulado no Regulamento Específico de Avaliação de Discentes da UP e obtenção de pelo menos 7,5 valores (em 20) na componente de avaliação distribuída.
A classificação final é dada por 40% x AD + 60% x E, em que:
A classificação da componente de avaliação distribuída é dada por 75% x TP + 12,5% x [MT1 + MT2 + MT3 – min(MT1, MT2, MT3)], em que:
A parte de cada elemento na classificação final global é a seguinte:
Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar um trabalho prático (TP) sobre empreendedorismo e comercialização de tecnologia, a realizar em grupos de 5 estudantes, com data limite de entrega a anunciar na primeira aula.
Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar 3 mini-testes:
Os estudantes com estatuto especial não estão dispensados de realizar o trabalho prático e os mini-testes, no entanto estão dispensados de assistir às aulas.
A melhoria de classificação da componente distribuída pode ser realizada através de uma prova especial individual no decorrer da época de exames.
Avaliação do desenvolvimento das aptidões CDIO:
1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projeto, implementação e operação de sistemas.
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
2.1 - Raciocínio e resolução de problemas
O trabalho prático avalia a capacidade de articular uma oportunidade de negócio de base tecnológica, com a identificação e articulação do problema a resolver ou necessidade a satisfazer, a modelização das componentes de criação, captura e entrega de valor na oportunidade, uma análise qualitativa e quantitativa das diversas vertentes da oportunidade, uma análise dos principais elementos de incerteza e das formas previstas para com eles lidar, a conceptualização do produto ou serviço de base tecnológica como uma solução para o problema identificado, e uma análise e síntese dos pontos fortes e fracos da oportunidade. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
2.3 - Pensamento sistémico
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais do pensamento sistémico, nomeadamente, as interações da componente tecnológica de um sistema de engenharia com aspectos empresariais e sociais. No trabalho prático, a perspetiva sistémica é também trabalhada, na medida em que a articulação das oportunidades de negócio força a integração de múltiplos componentes que interagem num sistema complexo com vertentes tecnológicas, sociais, económicas e de gestão.
2.4 - Capacidades e atitudes pessoais
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância das capacidades e atitudes pessoais. O trabalho prático permite avaliar a capacidade de análise do papel que estes aspetos desempenham num projeto empresarial de base tecnológica, e coloca em jogo capacidades de pensamento crítico e de gestão de tempo.
2.5 - Capacidades e atitudes profissionais
O trabalho prático promove o desenvolvimento destas capacidades e permite, naturalmente, a sua avaliação. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
3.1 - Trabalho em grupo
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância do trabalho em equipa. O trabalho prático, sobretudo, promove o desenvolvimento destas aptidões e permite, naturalmente, a sua avaliação.
4.1 - Contextos externo e social
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.2 - Contextos empresarial e de negócios
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.4 - Projecto
Os mini-testes 1, 2 e 3 avaliam o domínio de algumas ferramentas fundamentais para a Análise de Projetos de Investimento. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
4.6 - Operação
O exame final avalia a apreensão de conceitos fundamentais de Gestão de Operações. No trabalho prático terão que ser abordados alguns aspetos relacionados com a área das operações.