Código: | EC0039 | Sigla: | VCOM2 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Vias de Comunicação |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Vias de Comunicação e Transportes |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 120 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 4 | - | 6,5 | 75 | 174 |
Objectivos, Competências e Resultados de Aprendizagem:
JUSTIFICAÇÃO:
Sem a unidade curricular de VC2 os estudantes seriam incapazes de realizar ou sequer ler um projeto rodoviário, o que, para além de situações de especialidade dificultaria a sua capacidade como engenheiros municipais ou projetistas de arranjos exteriores em complexos urbanísticos, escolares, industriais ou turísticos.
OBJETIVOS:
A unidade curricular de Vias de Comunicação 2 tem como principais objetivos:
1- Proporcionar aos estudantes do tronco comum os conhecimentos básicos de engenharia rodoviária. Este ramo da engenharia que se ocupa dos problemas das estradas é uma das áreas mais relevantes na construção e obras públicas. Os estudantes que não venham a escolher a Opção Condicionada correspondente poderão, apesar tudo, ficar com os conhecimentos mínimos que lhe permitirão projetar estradas municipais ou arruamentos urbanos.
2- Ao apresentar as especificidades da engenharia rodoviária a unidade curricular funciona como detetor de vocações junto dos estudantes, permitindo que alguns deles venham a escolher o respetivo Ramo de Especialização com o objetivo de aprofundamento de conhecimentos.
Genericamente, pretende-se que o estudante venha a desenvolver as seguintes competências:
1- Mostre conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível elevado e que lhe permita o desenvolvimento de aplicações originais, através da listagem, memorização e relacionação das aplicações base da engenharia rodoviária.
2- Saiba aplicar os seus conhecimentos na resolução de problemas e situações novas, em contextos alargados e multidisciplinares, como é exigível em obras da dimensão das estradas.
3- Fique com a capacidade de integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, mesmo quando a informação é limitada ou incompleta. Deve ser capaz de identificar, avaliar e selecionar os conhecimentos a utilizar.
4- Seja capaz de comunicar as suas conclusões e seus raciocínios sem ambiguidades.
5- Faculte capacidade de aprendizagem ao longo da vida de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.
6- Permita que o conjunto de conhecimentos adquiridos tenha a faculdade de ser aplicado no domínio do projeto ou da produção na área das vias de comunicação, com eficiência funcional, económica e ambiental. O futuro engenheiro terá de possuir a flexibilidade de selecionar as conceções construtivas mais adequadas e mais eficientes sob os pontos de vista acima colocados.
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Apreender os conceitos rodoviários que subjazem às características geométricas das estradas e familiarizar os estudantes com os projetos parcelares de Terraplenagens e Pavimentação.
Compreensão: Interpretar e manipular os elementos desenhados que fazem parte de projetos rodoviários. Identificar as características de elementos rodoviários e associá-las a parâmetros indicadores do seu desempenho em termos de eficiência funcional e económica.
Aplicação: Devem ser capazes de cumprir os objetivos colocados atrás.
Análise: Saber selecionar um traçado eficaz compreendendo os custos associados a terraplenagens e pavimentação.
Síntese: Aplicar os conhecimentos ministrados de uma forma integrada. Formular propostas de alteração de procedimentos ou estratégias rodoviárias.
Avaliação: Criticar as metodologias e conceitos utilizados e antever as linhas de evolução que os mesmos poderão seguir.
Projeto em Engenharia: lidar com elementos reais de projeto e procurar desenvolver soluções mais eficientes na relação função/custo/benefício.
Investigação em Engenharia: não é objetivo da unidade curricular formar cientistas.
Prática em Engenharia: conhecer e contactar com informação disponibilizada por empresas reais e refletir sobre o seu significado na perspetiva da sustentabilidade futura do negócio da construção rodoviária, tanto em termos nacionais como internacionais.
Estudo do Traçado – Condicionamentos na escolha do traçado. Fases de um projeto rodoviário. Trabalhos de campo e de gabinete conducentes à elaboração do estudo prévio e Projeto de Execução.
Perfil Transversal: Função e características dos elementos que integram o perfil transversal duma estrada. Rudimentos de drenagem superficial. Normas do Traçado em perfil transversal.
Tráfego: Conceitos básicos de capacidade e volume de serviço e seu cálculo em estradas de duas vias e auto-estradas.
Nós de Ligação: conceitos, tipos e geometria básica.
Terraplenagens: Perfis transversais, cálculo de volumes e distribuição de terras. Curva de Brückner.
Rudimentos de Geotecnia Rodoviária: Planos de Prospeção, ensaio de refração sísmica e ensaios Proctor, CBR, Equivalente de Areia e Azul de metileno.
Rudimentos de Pavimentação: descrição sumária e comparativa dos tipos de pavimentos. Estudo um pouco mais detalhado das estruturas flexíveis. Referências a tipologias de pavimentação suscetíveis de uso em zonas urbanas. O conteúdo da unidade curricular é predominantemente tecnológico.
Conteúdo Científico: 25%
Conteúdo Tecnologico: 75%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
Com os conteúdos programáticos da unidade curricular de Vias de Comunicação 2 os estudantes são capazes de completar a sua formação em projeto rodoviário.
Apontamentos disponíveis na Associação de Estudantes e na página da unidade curricular.
Aulas Teóricas - Exposição oral da matéria, eventualmente acompanhada pela projecção de transparentes ou pelo recurso ao quadro negro.
Aulas Práticas - Elaboração de um pequeno projecto de uma estrada em terreno topograficamente difícil.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
As metodologias de ensino aplicadas permitem aos estudantes aplicar os conhecimentos ministrados de uma forma integrada. Formular propostas de alteração de procedimentos ou estratégias rodoviárias. Criticar as metodologias e conceitos utilizados e antever as linhas de evolução que os mesmos poderão seguir. Lidar com elementos reais de projeto e procurar desenvolver soluções mais eficientes na relação função/custo/benefício. Conhecer e contactar com informação disponibilizada por empresas reais e refletir sobre o seu significado na perspetiva da sustentabilidade futura do negócio da construção rodoviária, tanto em termos nacionais como internacionais.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Frequência das aulas | 65,00 |
Total: | 65,00 |
Os alunos obterão frequência estando presentes em pelo menos 75% das aulas previstas (quer teóricas quer práticas).
Excetuam-se os casos de frequência: obtida no ano anterior ou os casos previstos na lei.
A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída que integra um trabalho prático a realizar em período de aulas, e num exame final. Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.
A classificação final será obtida de acordo com a fórmula:
CF = TP + EF
Onde,
TP = classificação do trabalho prático a desenvolver no semestre com o máximo de 5 valores
EF = classificação do exame final a realizar nas épocas normal e/ou de recurso
Às classificações EF, estão associados os seguintes pesos:
Prática (33%) = 5 valores (máximo)
Teócica (66%) = 10 valores (máximo)
Em regra um aluno assíduo e interessado consegue elaborar o projecto pretendido durante as aulas práticas. Não é, no entanto, motivo de penalização o facto do aluno ter de recorrer a trabalho de casa para conseguir o objectivo pretendido. O docente da prática fixará períodos limite para entrega de cada parte relevante do projecto.
Estes alunos, se não executarem o TP serão avaliados para 20 valores no EF.
A melhoria de classificação só pode ser realizada na época de recurso.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 4 horas