| Código: | MEMG0005 | Sigla: | MS |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Tecnologias e Ciências Aplicadas |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia Civil e Georrecursos |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MEMG | 20 | Plano de estudos oficial a partir de 2008/09 | 1 | - | 6 | 56 | 162 |
OBJETIVOS:
Ensino dos conceitos, princípios e teorias fundamentais que permitem traduzir e explicar o comportamento mecânico (resistência e rigidez) e hidráulico (permeabilidade) dos maciços terrosos.
Grandezas básicas. Granulometria e limites de Atterberg. Maciços sedimentares de solos arenosos e de solos argilosos. Maciços de solos residuais. Classificação. Princípio da tensão efetiva. Estado de tensão de repouso. Soluções elásticas para tensões induzidas em maciços. Lei de Darcy. Coeficiente de permeabilidade. Redes de escoamento bidimensionais. Força de percolação. Instabilidade de origem hidráulica. Filtros. Capilaridade. Compressibilidade de estratos confinados de argila. Ensaio edométrico. Assentamento por consolidação. Teoria da consolidação de Terzaghi. Consolidação secundária. Aceleração da consolidação. Observação de aterros sobre maciços de solos argilosos moles. Critérios de rotura de Mohr-Coulomb e de Tresca. Ensaios de corte direto e triaxial. Resistência ao corte de areias. Liquefação. Resistência ao corte de argilas. Carregamentos drenados e não drenados. Parâmetros de resistência em tensões efetivas. Parâmetros de pressões neutras. Resistência não drenada. Anisotropia de resistência em argilas.
Conteúdo científico: 95%
Conteúdo tecnológico: 5%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudantes são encorajados a calcular as características físicas dos solos a partir dos resultados dos ensaios. Classificar os solos de acordo com a Classificação Unificada. Calcular o estado de tensão inicial ou de repouso e o estado de tensão induzido por carregamento à superfície. Calcular as grandezas hidráulicas e as tensões no solo para escoamentos 1D e 2D usando neste caso redes de escoamento. Para estratos de argila carregados em condições de confinamento, calcular o assentamento por consolidação, a sua evolução no tempo e calcular sistemas de aceleração da consolidação. Calcular os parâmetros de resistência em tensões efetivas e em tensões totais a partir de resultados de ensaios de corte em laboratório. Para maciços argilosos carregados em condições não confinadas, esboçar as trajetórias de tensões totais e efetivas entre o estado de repouso, o carregamento não drenado e o fim da consolidação. Entender a relação entre a resistência ao corte dispnível num dado ponto do maciço e o estado de tensão efetiva controlado pela consolidação.
Aulas teóricas com exposição de conceitos, princípios e teorias com referência a obras e fenómenos naturais condicionados pelo comportamento dos maciços terrosos. Aulas teórico-práticas com resolução de exercícios de aplicação que constam de fichas para o efeito. Aulas práticas com observação de ensaios no laboratório ou tratamento de resultados de ensaios
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudantes são incentivados a calcular as características físicas a partir daquelas que são determinadas experimentalmente. Classificar os solos de acordo com a Classificação Unificada. Calcular o estado de tensão de repouso e o estado de tensão após o carregamento à superfície do terreno. Calcular as grandezas hidráulicas e o estado de tensão no solo para escoamentos 1D e 2D, estes usando redes de escoamento. Para estratos argilosos confinados, calcular o assentamento por consolidação, a sua evolução no tempo e dimensionar sistemas de aceleração da consolidação. Calcular os parâmetros de resistência em tensões efetivas e em tensões totais a partir de resultados de ensaios de corte em laboratório. Para maciços argilosos não confinados, traçar trajetórias de tensões totais e efetivas entre o estado de repouso, o carregamento não drenado e o fim da consolidação.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 75,00 |
| Teste | 25,00 |
| Total: | 100,00 |
| Designação | Tempo (Horas) |
|---|---|
| Frequência das aulas | 70,00 |
| Total: | 70,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do curso de mestrado. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída, que consiste em duas provas e ainda em quatro trabalhos práticos a realizar durante o período de aulas práticas, e num exame final.
A avaliação distribuída tem carácter opcional.
Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = max {CT ; EF}
onde:
CT = 0,10 x CAD1 + 0,10 x CAD2 + 0,02 x CAD3 + 0,01 x CAD4 + 0,02 x CAD5 + 0,75 x EF.
CAD1 – classificação da prova de avaliação 1;
CAD2 – classificação da prova de avaliação 2;
CAD3 – classificação do trabalho prático 1;
CAD4 – classificação do trabalho prático 2;
CAD5 – classificação do trabalho prático 3;
EF – classificação do exame final a realizar nas Épocas Normal e/ou de Recurso.
NOTA 1: As provas de avaliação e trabalhos práticos associadas às classificações CAD1 a CAD5 são opcionais. Caso o estudante não realize algum desses trabalhos e provas, os respetivos pesos serão adicionados ao peso do exame final.
NOTA 2: Todos os estudantes inscritos na unidade curricular são classificados de acordo com este método.
NOTA 3: Os estudantes que frequentaram a unidade curricular no ano letivo anterior poderão manter a classificação da componente distribuída de avaliação, mantendo-se, neste caso, os pesos previstos nesse ano letivo. Para os estudantes que não se submeteram à avaliação distribuída ou que nesta não obtiveram classificação positiva, a classificação final é a obtida no exame final devidamente arredondada à unidade.
NOTA 4: Os estudantes que pretendam obter classificação final superior a 17 valores devem atingir classificação no exame superior a 17,5 e realizar uma prova oral.