Planeamento da Qualidade do Ambiente Urbano
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Planeamento e Urbanismo |
Ocorrência: 2015/2016 - 1S (de 21-09-2015 a 18-12-2015)
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
JUSTIFICAÇÃO:
A prática do planeamento necessita de uma sólida formação nos domínios da qualidade ambiental, quer na vertente urbanística, quer na vertente biogeofísica.
OBJETIVOS:
Formar, sensibilizar e capacitar para a observação, o planeamento e a gestão da qualificação dos espaços urbanos. Promover a compreensão da natureza dos principais fenómenos biogeofísicos em meio urbano numa perspetiva da preservação do equilíbrio ecológico das cidades e áreas metropolitanas.
Resultados de aprendizagem e competências
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
Conhecimento: das principais qualidades urbanísticas do espaço público das cidades e dos principais fenómenos biogeofísicos que contribuem para o equilíbrio ecossistémico dos meios urbanos
Aplicação: de métodos e técnicas de observação e análise do espaço urbano
Análise: das principais componentes do espaço público das cidades
Síntese: dos fatores de qualidade do ambiente urbano
Avaliação: da qualidade urbanística e ambiental dos espaços urbanos existentes e projetados Projeto: de intervenções à escala urbana e intra-urbana, cobrindo as escalas do PDM, PU e PP.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Não aplicável
Programa
A natureza dos conflitos ambientais nos contextos urbano e regional.
- Técnicas de Observação em Planeamento Urbano;
- Conceito de permeabilidade (física e visual) dos espaços urbanos;
- Importância das interfaces público-privado;
- Conceito de variedade - formas, usos e significados;
Fatores limitantes: economias de escala e especialização espacial.
- Conceito de legibilidade;
- Formas físicas e padrões de atividade - dificuldades à leitura dos espaços urbanos;
- Conceito de robustez-polivalência;
Análise da robustez à grande e à pequena escala.
- Conceito de apropriabilidade visual
- Conceito de riqueza dos espaços urbanos
Importância e papel dos diversos sentidos na perceção da cidade.
- Conceito e importância da personalização dos espaços públicos e privados;
O Planeamento Territorial como instrumento de controlo da qualidade do ambiente.
- Indicadores de qualidade do ambiente urbano;
- Vantagens e desvantagens do planeamento - caso particular do cumprimento do Princípio do Poluidor Pagador.
Articulação do planeamento com os instrumentos da política de ambiente.
Qualificação ambiental e sustentabilidade urbana.
- Estrutura verde e sustentabilidade.
- Metabolismo urbano.
- Princípios da gestão urbana sustentável.
Conteúdo Científico 70%
Conteúdo Tecnológico 30%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
A prática do planeamento urbano necessita de uma sólida formação nos domínios da qualidade ambiental, quer na vertente urbanística, quer na vertente biogeofísica.
Bibliografia Obrigatória
Hugh Barton, Marcus Grant and Richard Guise;
Shaping neighbourhoods. ISBN: 0-415-26009-4
Bentley, I; Alcock, A; Murrain, P; McGlynn, S; Smith, G;
Responsive Environments, Architectural Press; New edition edition, 1996. ISBN: 978-0750605663
Michael Hough;
Cities and natural process. ISBN: 0-415-12198-1
PPS Inc;
How to turn a place around: a handbook for creating successful public spaces, Project for Public Spaces, 2000. ISBN: 978-0970632401
Francis Tibbalds;
Making people-friendly towns. ISBN: 0-415-23759-9
Williams, K; Burton, E; Jenks, M;
Achieving Sustainable Urban Form, Routledge, 2001. ISBN: 978-0419244509
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Exposição teórica com recurso aos meios audio visuais. Discussão dos principais temas / problemáticas em grupo. Acompanhamento e análise crítica dos exercícios iniciais e do caso prático, com visitas de campo. Apresentações (em grupo e individuais) e discussão na turma da evolução dos trabalhos de acordo com a programação estabelecida.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Aplicação de métodos e técnicas de observação e análise do espaço urbano. Análise das principais componentes do espaço público das cidades. Síntese dos fatores de qualidade do ambiente urbano. Avaliação da qualidade urbanística e ambiental dos espaços urbanos existentes e projetados. Projeto de intervenções à escala urbana e intra-urbana, cobrindo as escalas do Plano Diretor Municipal, Plano Urbanístico e Plano de Pormenor.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
50,00 |
Trabalho escrito |
50,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
60,00 |
Frequência das aulas |
60,00 |
Total: |
120,00 |
Obtenção de frequência
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
Fórmula de cálculo da classificação final
Componente Prática - relatório, apresentação e defesa (em grupo 10% e individual 90%) - 50%
Componente Teórica - Exame ou Monografia - 50%
Provas e trabalhos especiais
O exame final (parte teórica) poderá ser substituído pela Monografia caso o estudante opte por esta modalidade de avaliação.
Trabalho de estágio/projeto
Não aplicável
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Exame escrito especial cobrindo as componentes teórica e prática.
Melhoria de classificação
O estudante poderá recorrer à segunda época para melhoria da nota teórica obtida em exame na primeira época ou entrega do trabalho individual na data da primeira época de exame.
A melhoria da componente distribuída da avaliação correspondente ao trabalho prático implica a realização de uma prova oral.
Observações
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 4 horas