Materiais de Construção 2

Código:

EC0025

Sigla:

MCON2

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Materiais

Ocorrência: 2014/2015 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Secção de Materiais de Construção
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIEC	191	Plano de estudos oficial a partir de 2006/07	3	-	5,5	45	145

Língua de trabalho

Português

Objetivos

JUSTIFICAÇÃO:
O conhecimento e interpretação do comportamento dos diferentes materiais de construção quando expostos a ações de qualquer natureza, particularmente a ações estruturais e ambientais, permite a sua adequada utilização em serviço nas diferentes aplicações na construção.

OBJETIVOS: 
A aquisição de conhecimentos técnico-científicos no domínio dos materiais de construção, nomeadamente ligantes, caldas de injeção, argamassas e betões.

Resultados de aprendizagem e competências

COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Conhecimento: conhecer e interpretar o comportamento dos materiais de construção anteriormente referidos quando sujeitos a ações diversas. 

Compreensão: interpretar o comportamento dos materiais tendo em conta a sua constituição, as condições de fabrico e as condições técnicas de aplicação, tendo em vista o seu desempenho em serviço durante a vida útil das construções. 

Aplicação: para além do conhecimento e compreensão anteriormente referidos, o conhecimento das tecnologias atualizadas de utilização destes materiais e da normalização técnica vigente a observar para aplicação adequada destes materiais na construção.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Introdução à disciplina.

1ª Parte:
LIGANTES, Classificação.
GESSO. Processo de fabrico, principais propriedades e aplicações.
CAL AÉREA e CAL HIDRÁULICA. Fabrico, principais propriedades e aplicações. Normalização atual.
CIMENTOS. Cimento portland: processo de fabrico; composição; hidratação; propriedades físicas, mecânicas e químicas; Modificações na composição do clínquer portland. Adições. Cimento resistente aos sulfatos, cimento de baixo calor de hidratação, cimento com elevada resistência inicial e cimentos brancos. Adições: Fíler, escórias de alto-forno, materiais pozolânicos, cinzas volantes, sílica de fumo, cinza de casca de arroz e metacaulino. Reatividade de um material pozolânico. Especificações dos cimentos e normalização em especial NP EN 197 referente à família de cimentos correntes. Outras famílias de cimentos de acordo com a legislação europeia tais como os cimentos de alvenaria, de aluminato de cálcio (aluminoso), Supersulfatado, aluminoso etc.
ARGAMASSAS. Definição e aplicações. Principais propriedades e composição.

2ªParte:
CALDAS DE INJECÇÃO. Definição e aplicações. Principais propriedades e composição.
ADJUVANTES. Principais propriedades. Aplicações
BETÃO. Definição. Fórmula fundamental da composição do betão. Efeito de parede. Segregação. Trabalhabilidade e consistência. Compactação e cura. Água de amassadura. Métodos para o estudo da composição granulométrica do betão: métodos empíricos ou experimentais, métodos que utilizam tabelas e ábacos e métodos das curvas de referência. Referência aos métodos das curvas de referência de Fuller e Bolomey e estudo do método da curva de Faury. Resistências mecânicas. Módulo de elasticidade. Absorção de água. Penetração de água sob pressão. Retração. Fluência e relaxação. Classes de resistência. Especificação do betão e controlo da conformidade. Durabilidade: mecanismos de degradação. Classes de exposição e requisitos de durabilidade. Betões especiais. Ensaios não destrutivos. Regulamentação - NP EN 206-1 e normas relacionadas.

Conteúdo Científico - 35%
Conteúdo Tecnológico - 65%

DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
O conhecimento e interpretação do comportamento dos diferentes materiais de construção quando expostos a ações de qualquer natureza, particularmente a ações estruturais e ambientais, permite a sua adequada utilização em serviço nas diferentes aplicações na construção.

Bibliografia Obrigatória

Neville, A. M.; Properties of concrete. ISBN: 0-582-23070-5

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Exposições teóricas, aulas práticas no Laboratório de Materiais de Construção e eventualmente visitas de estudo.

DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Para além do conhecimento e compreensão do comportamento dos materiais sujeitos a ações diversas, os métodos de ensino dão o conhecimento das tecnologias atualizadas de utilização destes materiais e da normalização técnica vigente a observar para aplicação adequada destes materiais na construção.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	50,00
Teste	50,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.

Fórmula de cálculo da classificação final

 CÁLCULO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL:

 A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída sem exame final que consiste numa prova a realizar durante o período de aulas designando-se por T1. A prova T1  tem carácter obrigatório, sendo o peso  de 50%.

 

 A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:

 

CF=CT1×50%+CTE×50%

 

Onde,

 

CT1 – classificação da prova de avaliação 1 a realizar durante a aula teórica de 10 Abril 2014

CTE – classificação da prova de avaliação a realizar no dia 8 Junho 2015

 

 NOTA 1: Todos os estudantes inscritos na unidade curricular são classificados de acordo com este método de avaliação.

 NOTA 2: Os estudantes que por motivo de força maior não tenham podido realizar a Prova T1  em que a justificação da falta tenha sido aceite pelo DEC, poderão ser avaliados até ao dia 5/6 inclusive, em data e horário a definir com os docentes.

 

Observações

Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 3 horas

Conhecimentos prévios: noções básicas de resistência de materiais.