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Sistemas de Informação I

Código: ESG0028     Sigla: SII

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Interação e Multimédia

Ocorrência: 2013/2014 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia e Gestão Industrial
Curso/CE Responsável: Mestrado em Engenharia de Serviços e Gestão

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MESG 13 Plano de estudos oficial a partir de 2007/08 1 - 6 56 162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Preparar os estudantes para projetarem sistemas de informação adequados às necessidades dos utilizadores e aos objetivos de gestão das organizações, considerando o curto, médio e longo prazo. Assim devem ficar a saber utilizar modelação conceptual de informação, em particular de classes de objetos e modelo relacional, modelação da interação com os utilizadores, metodologia de projeto de engenharia informática e sistemas de gestão de bases de dados relacionais.

Resultados de aprendizagem e competências

No final os estudantes devem ser capazes de (i) analisar um problema de gestão de informação, (ii) propor e testar um modelo conceptual, (iii) construir e testar um protótipo com base de dados e interfaces, incluindo a pesquisa de informação e produção de relatórios. Tal protótipo pode ter utilização pessoal, mas não é adequado para grupos de colaboradores. Os estudantes aprendem a negociar o desenvolvimento de sistemas empresariais robustos.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)


 


Álgebra.


 


Conceitos básicos de gestão empresarial.


 


Conhecimentos básicos de computação pessoal.


 



Programa

1. PROJECTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: Introdução aos processos de análise e modelação de sistemas e organizações; Introdução ao projeto de construção de um SI.

2. MODELAÇÃO DA INTERFACE COM O UTILIZADOR: Introdução ao processo; Introdução às formas de especificação e às ferramentas de prototipificação; Recomendações, princípios e regras para conceção de interfaces; Principais modelos de interação: menus, formulários, caixas de diálogo e manipulação direta; Problemas sobre modelação da interação com utilizadores.

3. MODELAÇÃO CONCEPTUAL DE CLASSES: O Processo de Modelação Estática de Classes (UML); Classes de Objetos, Atributos e Métodos; Ligações, Associações e Agregações Simples; Generalização e Herança Simples; Mapeamento entre o Modelo de Classes e o Modelo Relacional.

4. PROJECTO DE BASES DE DADOS: Introdução aos SGBD - Sistemas de Gestão Bases de Dados; Linguagem SQL; Álgebra e Cálculo Relacional, Normalização Funcional de Dados para Conceção de BD.

5. CONCLUSÕES E REFERÊNCIAS.

Bibliografia Obrigatória

C. J. Date; An introduction to database systems. ISBN: 0-201-19215-2 (vol.1)

Observações Bibliográficas

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL:
Documentação preparada pelos docentes (texto em português e apresentações das aulas em inglês) disponível na página da disciplina (ver SiFEUP/SIGARRA).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (capítulos selecionados a indicar pelos docentes nos temas indicados):
PROJECTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: Barry W. Boehm: Software Engineering Economics, Prentice Hall 1981.
MODELAÇÃO DA INTERFACE COM O UTILIZADOR: Yvonne Rogers, Helen Sharp, Jenny Preece: Interaction Design: Beyond Human - Computer Interaction, John Wiley & Sons 2011.
MODELAÇÃO CONCEPTUAL DE CLASSES: Michael R. Blaha, William J. Premerlani: Object-Oriented Modeling and Design for Database Applications, Prentice Hall 1998.
MODELAÇÃO CONCEPTUAL DE CLASSES e PROJECTO DE BASES DE DADOS: Abraham Silberschatz, Henry F. Korth, S. Sudarshan: Database System Concepts, McGraw-Hill 1997.
PROJECTO DE BASES DE DADOS: C. J. Date: An Introduction to Database Systems (6th Edition), Addison Wesley 1995.
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO: John F. Rockart: Chief Executives Define their own Data Needs, Harvard Business Review, 2, 1979.
MODELAÇÃO DE PROCESSOS: Geary A. Rummler, Alan P. Brache: Improving Performance: How to Manage the White Space on the Organization Chart. Jossey-Bass 1990.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A lecionação desta disciplina baseia-se nas seguintes atividades complementares de ensino e de aprendizagem, e correspondente avaliação:

A1. NOÇÕES TEÓRICAS: A exposição de noções teóricas feita nas aulas deverá ser apreendida pelos estudantes através de atividades de estudo e conceptualização.

A2. CASOS TEÓRICO-PRÁTICOS: A exposição de casos e respetivas resoluções realizadas nas aulas deverá ser objeto de estudo, conceptualização e experimentação com novos problemas por parte dos alunos.

A3. FERRAMENTA SGBD: A apresentação da ferramenta informática (MS Access) feita nas aulas deverá conduzir à exploração e experimentação de uma forma autónoma pelos estudantes.

A4. PROTÓTIPO DE SI: O projeto de desenvolvimento de um SI, realizado por grupos de estudantes, será alvo de acompanhamento por parte dos docentes durante as aulas. Nota: Os grupos são constituídos de forma controlada com base nas respostas a um inquérito comportamental pelos estudantes. Pretendem-se grupos homogéneos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese 5,00
Teste 60,00
Trabalho escrito 10,00
Trabalho laboratorial 25,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de projeto 20,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese 16,00
Estudo autónomo 60,00
Frequência das aulas 56,00
Trabalho de investigação 10,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

É necessário obter a classificação mínima indicada para ter frequência na disciplina (cf. definição de frequência, “Normas Gerais de Avaliação”, Conselho Pedagógico da FEUP). 

As provas escritas serão sem consulta, sendo fornecidas as principais fórmulas eventualmente necessárias. A avaliação terá também em conta a apresentação, correção e qualidade do português ou inglês utilizado.

A nota de um trabalho realizado no ano letivo anterior apenas será considerada no caso de a avaliação cruzada pelos restantes elementos do grupo ser superior a 2 valores em 5.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será calculada com base nas classificações obtidas em mini-testes (com peso total de 60%) e no trabalho de grupo (com peso de 40%).

P0 - Mini-teste MS Access: 10%

P1 - Mini-testes TP: Nota: É necessária uma nota mínima de 6,5 em 20 para completar com sucesso esta UC.

-- P1.1 Mini-teste 1: 10% -- Projeto de Sistemas de Informação e Modelação da Interface com o Utilizador (Cap. 1 e 2)

-- P1.2 Mini-teste 2: 20% -- Modelação Conceptual de Classes (Cap. 3)

-- P1.3 Mini-teste 3: 20% -- Projeto de Bases de Dados, Dependências Funcionais, Normalização, Álgebra, Calculo Relacional e SQL (Cap. 4)

P2 - Trabalho de Grupo – classificação global do grupo:

-- P2.1 Relatório com o projeto proposto: 10%

-- P2.2 Trabalho em MS Access: 25%

-- P2.3 Apresentação do trabalho: 5% -- Nota: Esta avaliação pode ser diferente para cada elemento do grupo (ver texto seguinte).

Cada grupo faz uma apresentação de 10 minutos. Os docentes escolhem na altura quem faz a apresentação e colocam perguntas aos elementos do grupo individualmente (o que permite avaliar distintamente cada elemento do grupo nesta componente). Em cada grupo os estudantes devem no final do trabalho fazer uma avaliação cruzada usando o sistema Web disponível em http://paginas.fe.up.pt/~sibd/aval (usando autenticação do SiFEUP/SIGARRA). Esta avaliação cruzada pode alterar negativamente ou positivamente a avaliação individual de um estudante no trabalho de grupo da seguinte forma: [-2, -1, 0, 1] (face à classificação global do grupo obtida antes da avaliação cruzada).

Os estudantes que nos prazos estipulados não responderem ao inquérito utilizado para definir o perfil para constituição do grupo terão uma penalização de 25% na componente da classificação final correspondente ao trabalho de grupo.

Os estudantes que não realizarem a avaliação cruzada nos prazos estipulados terão uma penalização de 25% na componente da classificação final correspondente ao trabalho de grupo.

Na época de recurso: A classificação obtida no trabalho de grupo e no mini-teste de MS Access mantêm o mesmo peso na classificação final.

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes com estatuto especial (trabalhador-estudante, militar ou atleta de alta competição) podem optar pela forma e regras de avaliação indicadas anteriormente.

Em alternativa:

Em vez das componentes separadas P1.1, P1.2 e P1.3 devem submeter-se a uma prova escrita final única (a realizar em data a marcar) com essas 3 partes.

A componente P2.1 mantém-se, devendo ser submetido um relatório individual com o projeto proposto. As componentes P0, P2.2 e P2.3 são substituídas por uma prova prática individual em computador, a realizar em data a marcar com o regente, envolvendo a construção do protótipo especificado em P2.1. Esta prova terá a duração aproximada de 5 horas.

P1.1 + P1.2 + P1.3: 50%

P2.1: 10%

P0+P2.2+P2.3: 40%

Melhoria de classificação

Os estudantes podem repetir numa prova de recurso o mini-teste P1 em que tiveram a pior classificação.

Os estudantes que pretendam obter melhoria da classificação poderão também fazê-lo no ano letivo seguinte repetindo apenas as componentes de avaliação cuja classificação pretendem melhorar.

A nota de um trabalho realizado no ano letivo anterior apenas será considerada no caso de a avaliação cruzada pelos restantes elementos do grupo ser superior a 2 valores em 5.

Observações

Os grupos para o trabalho de grupo serão construídos pelos docentes com base em inquéritos utilizados para definir o perfil de cada estudante. Através de um sistema de avaliação cruzada dos elementos que compõem um grupo, cada elemento do grupo terá a possibilidade de avaliar o desempenho relativo de cada um dos restantes elementos do grupo. Para que a componente P2 seja considerada positiva, é necessário que o estudante efetue a avaliação cruzada dos colegas.

Os estudantes que não foram aprovados na UC podem repetir numa prova de recurso o mini-teste P1 em que tiveram a pior classificação.

Estudantes que não foram aprovados em edições anteriores podem requerer que uma das componentes positivas de avaliação (P1 mini-testes ou P2 trabalho de grupo) realizada no ano anterior seja considerada. A nota da componente P1 (mini-testes) é considerada positiva se a média dos mini-testes for igual ou superior a 10. Para que a nota da componente P2 seja considerada positiva é necessário que o estudante tenha obtido nota igual ou superior a 10 tanto no Relatório como no Trabalho. Além disso, a nota de um trabalho realizado num ano anterior só poderá ser considerada se o estudante obteve uma classificação positiva na avaliação cruzada, caso esta tenha sido efetuada.

A valorização da classificação obtida no ano anterior será feita com base numa regra de proporcionalidade simples (por exemplo se um aluno obteve uma classificação de 16 valores numa escala de 0-20 no trabalho P2, e se no presente ano a componente P2 vale 8 valores – 40%, o trabalho valerá (16/20)x8=6,4 valores.

Todo o contato geral com os estudantes será efetuado com base em mensagens de correio eletrónico, usando os endereços que constam do SIFEUP/SIGARRA.

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