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Geologia II

Código: EMG0019     Sigla: G II

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Terra

Ocorrência: 2013/2014 - 2S (de 10-02-2014 a 06-06-2014)

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia de Minas
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCEEMG 21 Plano de estudos oficial a partir de 2008/09 2 - 6 56 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A disciplina de Geologia II tem como objectivo fundamental levar os alunos a compreender que a Tectónica de Placas é um paradigma aplicável na interpretação dos mais variados processos e materiais geológicos. Neste sentido durante a disciplina decorrerão em simultâneo duas abordagens: (1) Uma abordagem conceptual que, correspondendo às aulas TP, vai apresentando os diversos ambientes geotectónicos considerados num Ciclo de Wilson, caracterizando-os relativamente aos principais processos geológicos aí ocorrentes (e.g. sedimentação, magmatismo, metamorfismo, metalogénese, deformação e tectónica). Ou seja, faz-se uma abordagem do Ciclo de Wilson na perspectiva da análise dos diferentes ambientes geodinâmicos e respectiva génese de recursos minerais associados. A presente análise é ilustrada com exemplos à escala do globo terrestre. (2) Uma abordagem aplicada que corresponderá às aulas L e de campo. Neste caso, pretende-se abordar a Geologia de Portugal à custa dos conceitos fundamentais apresentados: o Ciclo de Wilson e a Tectónica de Placas. Serão descritas e interpretadas as principais unidades da Geologia de Portugal, e os recursos e jazigos minerais associados.

Da UC consta ainda uma componente prática importante que inclui: a leitura e interpretação de cartas geológicas; a elaboração de perfis geológicos e resolução geométrica de problemas com falhas; o uso de projecção estereográfica na análise de dados estruturais (estruturas planares e lineares).

Resultados de aprendizagem e competências

No final da UC de Geologia II os alunos deverão ter adquirido a capacidade de leitura e interpretação sumária de cartas geológicas, designadamente daquelas que são publicadas pelos Serviços Geológicos de um país, e sua utilização no terreno. Para além disto, deverão ainda conseguir transformar em problemas estruturais em problemas de análise geométrica resoluvéis com projeções diversas, designadamente a projeção estereográfica.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Capítulo I – Generalidades Inserção do território Português no contexto das Cadeias Varisca e Alpina. As grandes unidades: i) Unidades Geotectónicas e Morfoestruturais Variscas e Alpinas; ii) Maciço Ibérico: zonalidade paleogeográfica e tectónica; iii) conceito de Unidades Tectonoestratigráficas denominadas Terrenos: Terreno Ibérico, Terreno Ofiolítico, Terreno Sul-Português, Terrenos suspeitos.

Capítulo II – Conceito de Ciclo de Wilson 1 - Regimes tectónicos divergentes (extensionais): i) "Rift" intracontinental; ii) início de oceanização; iii) oceanização avançada. 2- Regimes tectónicos convergentes: i) Transformação de margem passiva em activa, inversão tectónica e nucleação de uma zona de subducção; ii) subducção franca - arcos de ilhas e arcos magmáticos continentais; iii) Obducção; iv) colisão continental e formação da cadeia de montanhas.

Capítulo III - Geologia e jazigos minerais do território de Portugal 1 - Terreno Ibérico i) Zona de Ossa-Morena: unidades litostratigráficas; evolução paleogeográfica e geodinâmica; magmatismo; tectónica e metamorfismo. Metalogénese endógena, exógena e/ou estruturalmente controlada. Rochas ornamentais. ii) Zona Centro-Ibérica e Zona de Galiza - Trás-os-Montes: Unidades litostratigráficas; evolução paleogeográfica e geodinâmica; magmatismo; tectónica e metamorfismo. Metalogénese endógena, exógena e/ou estruturalmente controlada. Rochas ornamentais e industriais. 2 - Terreno Ofiolítico Complexo ofiolítico do norte (Morais-Bragança); Complexo Ofiolítico do Sul. Composição da crusta oceânica; tectónica e metamorfismo; mineralizações associadas aos complexos ofiolíticos. 3 - Terreno Sul-Português Litoestratigrafia, vulcanismo e paleogeografia: i) Grupo do Pulo do Lobo; ii) Zona Sul Portuguesa: faixa piritosa; grupo do flysch do Baixo Alentejo; antiforma de Bordeira-Aljezur. Metalogénese do Grupo Pulo de Lobo e Faixa Piritosa. As grandes massas minerais da Faixa Piritosa. 4 - Cobertura epi-Varisca Bordadura ocidental ou Lusitânica; bordadura Sul ou Algarvia; Bacia do Tejo e Sado; Bacias epicontinentais. Jazigos minerais não metálicos da cobertura epi-Varisca (Alpina).

Bibliografia Obrigatória

Rui Dias, Alexandre Araújo, Pedro Terrinha, José Carlos Kullberg; Geologia de Portugal, Escolar Editora. ISBN: 978-972-592-364-1

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas com apoio de: • Material geológico-mineiro do Museu do Departamento de Minas; • Mapas regionais e sectoriais; • Esquemas didácticos representativos dos vários ambientes geodinâmicos. Aulas práticas e teórico-práticas com desenvolvimento de técnicas: • Uso da bússola e recolha de dados estruturais no terreno; • Leitura de cartas topográficas e geológicas; • Projecção estereográfica de estruturas planares e lineares. Uso do Programa "Stereonet" para estatística de dados. . Problemas estruturais relacionados com a indústria extractiva: caracterização da fracturação de um maciço rochoso; rejeitos de falhas; determinação da orientação de camadas através de dados de sondagens

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 30,00
Trabalho escrito 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Frequência das aulas 40,00
Trabalho de campo 28,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese 30,00
Estudo autónomo 60,00
Total: 158,00

Obtenção de frequência

A obtenção de frequência implica: não exceder o limite de faltas correspondente a 25% do total de aulas práticas e teóricas previstas; a entrega dos trabalhos práticos propostos (gabinete e campo).

Fórmula de cálculo da classificação final

O cálculo da classificação final tem a seguinte composição: 40% - Trabalhos práticos de gabinete 30% - Relatório do trabalho de campo e avaliação do livro de campo 30% - Média dos dois minitestes

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Exame escrito compreendendo uma primeira parte relativa à componente teórica da disciplina e uma segunda parte relativa à componente de caracterização estrutural de maciços rochosos e análise de mapas e perfis geológicos.

Melhoria de classificação

Exame de recurso (60%) e média dos trabalhos práticos, relatório e livro de campo entregues no final do semestre (40%).

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