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Pré-Fabricação

Código: EC0046     Sigla: PFAB

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Materiais

Ocorrência: 2011/2012 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Secção de Materiais de Construção
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIEC 15 Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 5 - 5 52,5 133

Língua de trabalho

Português

Objetivos

JUSTIFICAÇÃO:

Nos últimos anos, a pré-fabricação tem assumido uma importância crescente, desempenhando um papel fundamental na industrialização da construção com betão armado e pré-esforçado. Este processo de construção envolve diversas especificidades, relativamente aos processos tradicionais de construção “in-situ”.

OBJETIVOS:

Com esta unidade curricular pretende-se proporcionar aos alunos conhecimentos e competências relacionadas com os produtos e sistemas de pré-fabricação, com destaque para a conceção, fabrico, transporte e montagem dos produtos pré-fabricados e regulamentação aplicável. Especial atenção é dada às soluções de ligação entre os diversos elementos.

COMPETENCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Conhecer os produtos pré-fabricados com maior importância, com aplicação na construção de edifícios. Identificar e descrever os diversos tipos de produtos utilizados na construção de pavimentos de edifícios. Conhecer procedimentos de transporte, fabrico e montagem e técnicas de ligação. Conhecer novas tecnologias e disposições construtivas. Conhecer normalização específica da pré-fabricação em betão.

Compreender as especificidades da pré-fabricação. Compreender vantagens e inconvenientes. Distinguir categorias de produtos e empresas. Compreender mecanismos elementares para transmissão de esforços em ligações.

Aplicar disposições regulamentares, incluídas em normas Europeias específicas dos produtos pré-fabricados.

Analisar soluções alternativas para a pré-fabricação de pavimentos de edifícios. Analisar soluções alternativas para a realização de ligações entre elementos pré-fabricados.

Criticar as soluções escolhidas para a resolução de problemas e as metodologias utilizadas.

Conhecer os produtos e informações disponibilizadas por empresas de pré-fabricação Portuguesas. Contactar com as práticas de uma dessas empresas.

Programa

Capítulo 1 - A PRÉ-FABRICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO
Industrialização da construção.
Vantagens e inconvenientes da pré-fabricação.
Qualidade, prazos de execução, custos, conceção e segurança.
Soluções pré-fabricadas em madeira, metálicas e em betão.

Capítulo 2 - A PRÉ-FABRICAÇÃO EM BETÃO
Pré-fabricação ligeira, semiligeira e pesada.
Produtos produzidos em Portugal. Produtos de betão simples. Produtos de betão estrutural de série contendo armaduras. Produtos de betão estrutural complexos
Novos materiais na pré-fabricação de betão.

Capítulo 3 - A QUALIDADE NOS ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS EM BETÃO
A qualidade na construção, no projeto e na execução.
A qualidade dos produtos.
Novas tecnologias e disposições construtivas.
Controle de qualidade.

Capítulo 4 - A REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA NA PRÉ-FABRICAÇÃO EM BETÃO
Regulamentação europeia.
Disposições construtivas.
Conceção e dimensionamento de secções, elementos e ligações.

Capítulo 5 - PREFABRICAÇÃO EM PAVIMENTOS DE EDIFÍCIOS
Lajes. Sistemas de prefabricação em lajes de edifícios. Lajes aligeiradas com vigotas pré-esforçadas. Conceção, dimensionamento. Disposições construtivas.
Sistema de painéis do tipo pré-laje com e sem aligeiramento. Conceção, dimensionamento. Disposições construtivas.
Lajes alveolares. Conceção e dimensionamento. Disposições construtivas.
Lajes Pi ou duplo "Tê". Conceção e dimensionamento. Disposições construtivas.

Capítulo 6 - LIGAÇÕES ENTRE ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS DE EDIFÍCIOS
Mecanismos de transmissão do esforço de corte e do esforço axial (compressão e tração).
Ligações articuladas e ligações com resistência à flexão.
Ligação viga-pilar. Ligação pilar-pilar. Ligação pilar-fundação.
Normalização europeia.
Aparelhos de apoio em neoprene simples e em neoprene cintado. Conceção e dimensionamento.
Ligações aos apoios, em lajes aligeiradas com camada de betão complementar e blocos não resistentes. Soluções com apoio indireto e com apoio indireto das vigotas. Soluções com aços à vista e sem aços à vista.
Soluções para garantia de integridade dos edifícios pré-fabricados em caso de acidente. Sistemas de cintagem.

DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:

Os conteúdos programáticos abrangem os diverso tópicos eleitos como prioritários nos objectivos de aprendizagem. A aquisição de competências por parte dos estudantes será estimulada através de apresentações teóricas e de discussões, e ainda através da confrontação com problemas práticos e contacto com uma ou mais empresas de pré-fabricação. Os conteúdos programáticos estão organizados de forma a serem tratados inicialmente aspectos genéricos, surgindo posteriormente aspectos de detalhe, por forma a serem enquadrados de forma clara os diversos temas em estudo.

Bibliografia Obrigatória

ULL; Planning and design handbook on precast building structures. ISBN: 174266115
Elliott, Kim S.; Precast concrete structures. ISBN: 0-7506-5084-2
Fédération Internationale de la Précontrainte (FIP), Fédération Internationale du Béton (fib); Composite Floor Structures. ISBN: 1-874266-38-7
Fédération Internationale de la Précontrainte; Precast prestressed hollow core floors. ISBN: 0-7277-13752
Rui de Sousa Camposinhos e Afonso Serra Neves; Lajes aligeiradas com vigotas pré-tensionadas. ISBN: 972-752-081-2

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Nas aulas teóricas é feita a exposição da matéria, com utilização de recursos multimédia, do quadro e de acetatos. É apresentada a formulação e a resolução de problemas tipo nos temas em que isso se aplique.

As aulas teórico-práticas destinam-se à resolução de aplicações concretas. Serão distribuídas folhas com problemas propostos para resolução, individualmente ou em grupo, com apoio do docente das aulas teórico-práticas. As aulas são complementadas com visitas a obras ou unidades de pré-fabricação.

DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:

A combinação de exposições teóricas, discussão dos aspectos tratados, resolução de problemas práticos e visitas permite uma aquisição de conhecimentos eficaz neste nível de ensino.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 49,00
Problema Prático nº 1 Teste 5,00
Problema Prático nº 2 Teste 5,00
Problema Prático nº 3 Teste 5,00
Problema Prático nº 4 Teste 5,00
Exame Final Exame 3,00
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
Preparação e estudo Estudo autónomo 31
Total: 31,00

Obtenção de frequência

Para obtenção de frequência, o estudante não pode exceder o número limite de faltas às aulas teórico-práticas que, de acordo com as NGA, corresponde a 25% do número de aulas teórico-práticas previstas. No presente ano letivo tal limite é fixado em 3 faltas.

Estão dispensados da obtenção de Frequência os estudantes que preencham os requisitos das NGA da FEUP, nomeadamente, os que tenham obtido Frequência somente no ano letivo anterior (consultar pauta do ano letivo 2009/2010).

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será a média ponderada das classificações obtidas na componente “Avaliação Distribuída” e na componente “Exame Final”. Os coeficientes de ponderação são 0.15 e 0.85, respetivamente. A classificação final é arredondada às unidades.

AVALIAÇÃO DISTRIBUÍDA:

A componente distribuída da avaliação consiste na avaliação da resolução de 4 problemas (incidindo sobre temas diferentes), propostos nas aulas teórico-práticas. Os problemas deverão ser resolvidos, preferencialmente, nas aulas. O trabalho pode ser realizado em grupo de dois estudantes. Será estabelecida uma calendarização para a data de apresentação dos problemas. A entrega da sua resolução deverá ser feita em suporte de papel, ao docente das aulas práticas, durante a primeira aula imediatamente após a aula em que é concluído o estudo do tema em questão.

A classificação da componente “Avaliação Distribuída”, na base 0-20 valores e arredondada às décimas, é calculada com base na avaliação da resolução dos exercícios propostos.

EXAME FINAL:
Só têm acesso à Época Normal de Exames (Normal e de Recurso) os estudantes que tenham obtido frequência ou se encontrem dispensados desta (de acordo com as NGA da FEUP) e os inscritos como melhoria de classificação de acordo com as situações previstas nas NGA da FEUP. O acesso à Época Especial de Exame é definido de acordo com as NGA da FEUP.

Os Exames Finais (Normal e de Recurso) são escritos e repartidos em dois módulos distintos (Teórica e Prática), tendo a cotação global máxima de 20 valores. As partes Teórica e Prática são realizadas sem consulta e com consulta respetivamente. A classificação do “Exame Final”, para efeitos de cálculo da classificação final, é arredondada às décimas.

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A avaliação da componente de "Avaliação Distribuída" dos estudantes dispensados de frequência (de acordo com as NGA da FEUP) é baseada na resolução dos 4 problemas propostos nas aulas teórico práticas, devendo essas resoluções ser entregues ao docente das aulas teórico-práticas até à data fixada para o efeito.

Melhoria de classificação

A melhoria de “Classificação Final” é obtida, exclusivamente, através da realização de um exame escrito (Exame Final), e pode ser requerida por estudantes que tenham previamente obtido aprovação à UC. A classificação referente ao Exame de Melhoria não será obtida por ponderação com a “Avaliação Distribuída”.

A “Classificação Final” será o maior valor entre a classificação obtida na aprovação da UC e a classificação obtida no Exame de Melhoria (Exame Final).

Não é permitida a melhoria de classificação da componente “Avaliação Distribuída”.

Observações

A avaliação dos estudantes em mobilidade é realizada através das componentes de “Avaliação Distribuída” de "Exame Final", seguindo os critérios estabelecidos para os estudantes que não estão dispensados de frequência.
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Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 3 horas por semana
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