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Vias de Comunicação 2

Código: EC0039     Sigla: VCOM2

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Vias de Comunicação

Ocorrência: 2009/2010 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Secção de Vias de Comunicação e Transportes
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIEC 250 Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 4 - 6,5 75 174

Língua de trabalho

Português

Objetivos

JUSTIFICAÇÃO:
Sem a disciplina de VC2 os alunos seriam incapazes de realizar ou sequer ler um projecto rodoviário.

OBJECTIVOS:
A disciplina de Vias de Comunicação 2 tem como principais objectivos:
1- Proporcionar aos alunos do tronco comum os conhecimentos básicos de engenharia rodoviária. Este ramo da engenharia que se ocupa dos problemas das estradas é uma das áreas mais relevantes na construção e obras públicas. Os alunos que não venham a escolher a Opção Condicionada correspondente poderão, apesar tudo, ficar com os conhecimentos mínimos que lhe permitirão projectar estradas municipais ou arruamentos urbanos e, quando integrados em equipas mais vastas, aspirar a resolver problemas mais ambiciosos que são os colocados por níveis de rodovias mais elevados.
2- Ao apresentar as especificidades da engenharia rodoviária a disciplina funciona como detector de vocações junto dos alunos, permitindo que alguns deles venham a escolher a respectiva Opção Condicionada com o objectivo de aprofundamento de conhecimentos.
Os objectivos gerais expressos são comuns à disciplina de Vias de Comunicação 1. As duas disciplinas, no seu conjunto, permitem a realização dos objectivos genéricos expressos.
Genericamente, pretende-se que o aluno venha a desenvolver as seguintes competências:
1- Mostre conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível elevado e que lhe permita o desenvolvimento de aplicações originais, através da listagem, memorização e relacionação das aplicações base da engenharia rodoviária.
2- Saiba aplicar os seus conhecimentos na resolução de problemas e situações novas, em contextos alargados e multidisciplinares, como é exigível em obras da dimensão das estradas.
3- Fique com a capacidade de integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, mesmo quando a informação é limitada ou incompleta. Deve ser capaz de identificar, avaliar e seleccionar os conhecimentos a utilizar.
4- Seja capaz de comunicar as suas conclusões e seus raciocínios sem ambiguidades.
5- Faculte capacidade de aprendizagem ao longo da vida de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.
6- Permita que o conjunto de conhecimentos adquiridos tenha a faculdade de ser aplicado no domínio do projecto ou da produção na área das vias de comunicação, com eficiência funcional, económica e ambiental.
O futuro engenheiro terá de possuir a flexibilidade de seleccionar as concepções construtivas mais adequadas e mais eficientes sob os pontos de vista acima colocados.

COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Apreender os conceitos rodoviários que subjazem às características geométricas das estradas e familiarizar os alunos com os projectos parcelares de Terraplenagens e Pavimentação.
Compreensão:Interpretar e manipular os elementos desenhados que fazem parte de projectos rodoviários. Identificar as características de elementos rodoviários e associá-las a parâmetros indicadores do seu desempenho em termos de eficiência funcional e económica.
Aplicação: Devem ser capazes de cumprir os objectivos colocados atrás.
Análise: Saber seleccionar um traçado eficaz compreendendo os custos associados a terraplenagens e pavimentação.
Síntese: Aplicar os conhecimentos ministrados de uma forma integrada. Formular propostas de alteração de procedimentos ou estratégias rodoviárias.
Avaliação: Criticar as metodologias e conceitos utilizados e antever as linhas de evolução que os mesmos poderão seguir.
Projecto em Engenharia: lidar com elementos reais de projecto e procurar desenvolver soluções mais eficientes na relação função/custo/benefício.
Investigação em Engenharia: não é objectivo da disciplina formar cientistas.
Prática em Engenharia: conhecer e contactar com informação disponibilizada por empresas reais e reflectir sobre o seu significado na perspectiva da sustentabilidade futura do negócio da construção rodoviária, tanto em termos nacionais como internacionais.

Programa

Perfil Longitudinal:Estudo dos elementos geométricos que constituem a rasante - traineis e concordâncias. Normas do Traçado da ex-JAE.
Perfil Transversal: Função e características dos elementos que integram o perfil transversal duma estrada. Rudimentos de drenagem superficial.
Tráfego: Conceitos básicos de capacidade e volume de serviço e seu cálculo em estradas de duas vias e auto-estradas.
Terraplenagens: Perfis transversais, cálculo de volumes e distribuição de terras.
Rudimentos de Geotecnia Rodoviária: Planos de Prospecção, ensaio de refracção sísmica e ensaio CBR.
Rudimentos de Pavimentação, descrição sumária e comparativa dos tipos de pavimentos. Estudo um pouco mais detalhado das estruturas flexíveis.

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL:
Conteúdo Científico: 10%
Conteúdo Tecnológico: 90%

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas Teóricas - Exposição oral da matéria, eventualmente acompanhada pela projecção de transparentes ou pelo recurso ao quadro negro.
Aulas Práticas - Elaboração de um pequeno projecto de uma estrada em terreno topográficamente dificil.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 80,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Conforme Normas de Avaliação, Artigo 4º e, supletivamente, a obtenção de uma classificação do trabalho prático igual a, pelo menos, 50 % do valor máximo previsto.

Fórmula de cálculo da classificação final

CF = (1,2 x CT + 0,6 x CP + 0,2 x CTP) /2
CF = classificação final
CT = classificação da parte teórica do exame
CP = classificação da parte prática do exame
CTP = classificação do trabalho prático

Provas e trabalhos especiais

Em regra um aluno assíduo e interessado consegue elaborar o projecto pretendido durante as aulas práticas. Não é, no entanto, motivo de penalização o facto do aluno ter de recorrer a trabalho de casa para conseguir o objectivo pretendido. O docente da prática fixará períodos limite para entrega de cada parte relevante do projecto.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Exame final, com fórmula de classificação alterada para:

CF = (1,2 x CT + 0,8 x CP ) /2

REGRAS ESPECIAIS PARA ESTUDANTES EM MOBILIDADE:
Domínio da Língua Portuguesa e/ou Inglesa;
Frequência de disciplinas de graduação introdutórias à temática científica versada na presente disciplina;
Avaliação através de exame e/ou trabalho(s) especialmente definidos em face do perfil do estudante.

Observações

Para os alunos Erasmus que tenham dificuldades no entendimento do Português será disponibilizada uma sessão tutorial, falada em inglês correspondendo a 1 hora teórica e 1 hora teórico-prática no dia em que o professor da disciplina reserva para permanência e esclarecimento de dúvidas. Na medida do possivel será fornecida bibliografia em inglês.
A avaliação será realizada através de prova oral falada em inglês para esses alunos.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS:
A não frequência e/ou aprovação nas UCs de Topografia e Vias de Comunicação 1 poderão levantar dificuldades acrescidas.
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