| Resumo: |
O projeto CARAVELA irá desenvolver e demonstrar tecnologia para os principais elementos constituintes [building blocks] que formam os microlançadores, pequenos lançadores dedicados a pequenos satélites, culminando no lançamento de dois foguete-sonda, um de um andar e um multiandar que irão integrar todos os elementos desenvolvidos no projeto.
A oportunidade para o CARAVELA emerge de um novo paradigma para lançamento de pequenos satélites, alternativo ao atual, designado por «piggyback», em que os pequenos satélites são acoplados ao lançamento de um satélite maior como carga secundária e colocados em órbitas idênticas ou próximas das dos satélites principais. Assim, os satélites «piggyback» ficam limitados pelo satélite principal não só na escolha de órbita (que terá de ser próxima) mas também de data de lançamento (que terá de ser coincidente).
O aumento previsto de pequenos satélites e de serviços comerciais baseados nestas plataformas (no contexto da lógica comummente designada por New Space) e a imposição que estes sejam lançados numa data exata ou para uma órbita específica e adequada ao respetivo modelo de operação, cria então a necessidade de pequenos lançadores dedicados.
Deste contexto surgem novas oportunidades para novos atores no mercado dos microlançadores e sistemas associados, que podem ser aproveitadas com base no espetro de competências e experiência no sector que o consórcio do CARAVELA já tem vindo a demonstrar em projetos internacionais.
O projeto CARAVELA parte de uma parceria entre a TEKEVER e a Omnidea, e reúne parceiros de referência no setor espacial como a HPS, o CEIIA e o ISQ, para além da USIMECA, uma empresa especializada na construção de equipamentos de precisão; centros de I&D das principais universidades portuguesas: o IST, a NOVA e a FEUP; e uma entidade com experiência no lançamento de foguetes do ponto de vista operacional, o ACTV. |