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Concerto Piazzolla e Divas do Jazz

22 novembro,| 21h30 | Auditório da FEUP | entrada livre

Orquestra da Ópera na Academia e na Cidade + Nook "Piazzolla e Divas do Jazz"

Rómulo Assis - direção musical

Mariana Vergueiro - voz

Pedro Neves - piano

Nuno Campos - contrabaixo

Ricardo Coelho - bateria

Sinopse:

As Cuatro Estaciones Porteñas (gentílico de Buenos Aires) são inspiradas nas quatro estações de Antonio Vivaldi. São um conjunto de quatro composições de tango, originalmente concebidas e tratadas como composições diferentes e independentes, ao invés de uma suite, e editadas em álbuns diferentes ao longo do tempo pelo compositor.

No entanto, Piazzolla chegou a interpretá-las juntas ocasionalmente. As peças foram compostas para um quinteto com violino, piano, guitarra, contrabaixo e bandoneon.

Apresentadas pela sua ordem cronológica, a versão ouvida esta noite num arranjo para cordas, onde o Violino tem um papel predominante, não sendo o único solista, é da autoria do violinista e intérprete Rómulo Assis. Ao contrário de outras versões para cordas

popularizadas nos anos 90, este arranjo evita os lugares-comuns e pastiches de inclusão de elementos de Vivaldi nas estações porteñas. Inspirado pela tradição das orquestras típicas de Buenos Aires, o arranjo procura ser fiel à versão original – para quinteto.

Na sequência desta narrativa irá apresentar-se o quarteto de jazz Nook, formação com um álbum editado em 2021, para uma homenagem a intérpretes femininas no jazz. Nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Anita O’Day, Sarah Vaughn e Dinah Washington trouxeram beleza e sofisticação a um âmbito maioritariamente masculino,

onde se destacaram pela sua candura, mas também permitiram abrir portas no sentido da afirmação do papel da mulher enquanto músico, intérprete em palco e em estúdio, de destaque solista e de carácter artístico individual. Cada uma destas personalidades se distingue musicalmente pelo timbre, pela abordagem à improvisação e pelo fraseado rítmico e ornamentação das melodias, escritas, letradas e harmonizadas por homens, na sua grande maioria.

‘Divas do Jazz’ procura encontrar pontos comuns entre a magnitude da música orquestral e a simplicidade da grande maioria dos standards de jazz eternizados por estas figuras, pretendendo relevar o contributo de algumas vozes femininas para o desenvolvimento e proliferação do jazz vocal enquanto estilo musical com época áurea na primeira metade do século XX.

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