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Tem vindo a ser mencionado, em estudos recentes, que a deformação dos glóbulos vermelhos (GVs) depende do estado de saúde do paciente. Por exemplo, as células infectadas com diabetes e malária, apresentam índices de deformação diferentes das células saudáveis. A investigação sobre a deformação dos GVs exige dois passos: a separação dos GVs do plasma em suspensão, seguida da deformação dos GVs. Actualmente, este processo é efectuado em dois módulos separados de microdispositivos. Para além disso, as amostras de sangue, usadas com esta finalidade, precisam, primeiro, de ser submetidas a vários procedimentos. Os métodos tradicionais, usados nestes procedimentos, podem alterar o estado original das células e, por conseguinte, influenciar os resultados de análise subsequentes. Portanto, é importante que se encontrem novas abordagens de separação, capazes de serem integradas nas estratégias existentes de análise das células, para se poder desenvolver um processo de análise de células sanguíneas não modificadas. O objectivo deste projecto é o de desenvolver e implementar um biochip capaz de realizar, num só passo, a separação e a deformação das células da camada de plasma. Este novo biochip integrado poderá eliminar horas de trabalho laboratorial e reduzir possíveis erros de procedimentos, aumentando, assim, a exactidão do diagnóstico de várias doenças como a diabetes e a malária. Nos últimos anos, os membros deste projecto têm vindo a estudar a reologia do sangue, em capilares de vidro, utilizando um sistema micro-PIV confocal. Muito recentemente, devido à capacidade única e aos benefícios dos microcanais em PDMS em controlar de forma eficiente e de replicar in vivo ambientes microvasculares, estamos a direccionar a nossa investigação para o estudo da reologia do sangue em instrumentos biomicrofluídicos, baseados em PDMS. Os avanços recentes na fabricação de dispositivos microfluídicos tornaram possível o estudo da deformação dos GVs e da separação dos GVs do plasma e |
Summary
Tem vindo a ser mencionado, em estudos recentes, que a deformação dos glóbulos vermelhos (GVs) depende do estado de saúde do paciente. Por exemplo, as células infectadas com diabetes e malária, apresentam índices de deformação diferentes das células saudáveis. A investigação sobre a deformação dos GVs exige dois passos: a separação dos GVs do plasma em suspensão, seguida da deformação dos GVs. Actualmente, este processo é efectuado em dois módulos separados de microdispositivos. Para além disso, as amostras de sangue, usadas com esta finalidade, precisam, primeiro, de ser submetidas a vários procedimentos. Os métodos tradicionais, usados nestes procedimentos, podem alterar o estado original das células e, por conseguinte, influenciar os resultados de análise subsequentes. Portanto, é importante que se encontrem novas abordagens de separação, capazes de serem integradas nas estratégias existentes de análise das células, para se poder desenvolver um processo de análise de células sanguíneas não modificadas. O objectivo deste projecto é o de desenvolver e implementar um biochip capaz de realizar, num só passo, a separação e a deformação das células da camada de plasma. Este novo biochip integrado poderá eliminar horas de trabalho laboratorial e reduzir possíveis erros de procedimentos, aumentando, assim, a exactidão do diagnóstico de várias doenças como a diabetes e a malária. Nos últimos anos, os membros deste projecto têm vindo a estudar a reologia do sangue, em capilares de vidro, utilizando um sistema micro-PIV confocal. Muito recentemente, devido à capacidade única e aos benefícios dos microcanais em PDMS em controlar de forma eficiente e de replicar in vivo ambientes microvasculares, estamos a direccionar a nossa investigação para o estudo da reologia do sangue em instrumentos biomicrofluídicos, baseados em PDMS. Os avanços recentes na fabricação de dispositivos microfluídicos tornaram possível o estudo da deformação dos GVs e da separação dos GVs do plasma em suspensão. Os nossos estudos recentes mostraram que é possível criar uma camada de plasma artificial, em determinadas condições geométricas e hemodinâmicas. Foi demonstrado, também, que a espessura da camada de plasma aumentou devido à existência de uma estenose artificial. Deste ponto de vista, acreditamos ser possível usufruir desta descoberta hemodinâmica para desenvolver um biochip simples e bastante fiável, capaz de desempenhar, ao mesmo tempo, as funções de separação e deformação. |