A Operação "Autoconsumo Coletivo - Pólo da Asprela" visa reduzir os consumos e os custos energéticos nas instalações da Universidade do Porto, mais especificamente, nas instalações do Pólo da Asprela, e de um edifício da DGEG - Porto, através da produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em regime de Autoconsumo Coletivo (ACC).
Neste âmbito, a Operação visa a instalação de 6 Unidades de Produção de Eletricidade Renovável para Autoconsumo (UPAC) e reforço de 1 UPAC nos seguintes edifícios da Universidade do Porto:
1. I3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde;
2. FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;
3. Cantina de Engenharia da Universidade do Porto;
4. Residência de Paranhos da Universidade do Porto;
5. FADEUP - Faculdade de Desporto da Universidade do Porto;
6. FPCEUP - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto;
7. FMUP | CIM - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
A UPAC da FEUP corresponde a um aumento de potência da instalação existente (atualmente existe uma instalação com 281 kWp), sendo que o investimento a efetuar corresponde apenas ao valor do aumento de potência (219,24 kWp).
Das 7 UPACs duas foram alvo de outro programa de financiamento (FPCEUP - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e FMUP | CIM - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto), não sendo o seu investimento elegível no âmbito da presente candidatura, apesar de integrarem o ACC.
De referir que o excedente de cada UPAC será partilhado de acordo com o consumo das diversas instalações.
Para além das 7 instalações onde serão instaladas/reforçadas as UPACs, outras três instalações (sem possibilidade de instalação de painéis fotovoltaicos nos edifícios) também beneficiarão dos excedentes das UPACs, a saber:
1. FEP - Faculdade de Economia da Universidade do Porto;
2. DGEG-Porto (edifício localizado nas proximidades das Faculdades do Campus da Asprela);
3. FMDUP - Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto.
De referir que, com a distribuição de excedentes pelas diferentes instalações de utilização, de acordo com a energia consumida em períodos de 15 minutos, não existe excedente do ACC.
O beneficiário da candidatura é a Universidade do Porto, sendo esta proprietária de mais do que uma instalação de utilização com diferentes números de Código Ponto de Entrega (CPE) de consumo certificados à data. O proprietário do edifício da DGEG-Porto é a Valor Prime - Fundo de Investimento Imobiliários Aberto existindo um contrato de arrendamento à Direção-Geral de Energia e Geologia.
Face ao exposto, verifica-se que a Operação enquadra-se na tipologia de intervenção elegível da instalação de unidades de produção de eletricidade renovável para autoconsumo, sem armazenamento de energia, integrando um ACC em edifícios da Administração Pública Central. De referir que as instalações objeto de intervenção encontram-se registadas no Barómetro ECO.AP.
Por último, reforça-se que a Operação "Autoconsumo Coletivo - Pólo da Asprela" conduz à redução do consumo de energia primária nos edifícios beneficiados e reforça a capacidade em autoconsumo na administração pública central e de serviços. A operação contribui, por isso, para os objetivos expressos na Decisão de Execução do Conselho relativa à aprovação da avaliação do PRR, de:
-redução da fatura e da dependência energética, das emissões de gases com efeito de estufa e da dependência energética do país.
-atenuação da pobreza energética e incorporação de fontes de energia renováveis nas áreas construídas.
-geração de múltiplos benefícios sociais, ambientais e económicos.
Neste âmbito, a Operação contribui, direta e ativamente, para as metas aprovadas na Decisão de Execução do Conselho, a saber: C13-i02 "capacidade adicional de produção de energia renovável para autoconsumo e para utilização em comunidades de energia renovável em edifícios da administração pública central". |