Sal de Mar e Sal de Terra, concorrentes entre si ? Em torno de uma discussão na viragem do século XVIII/inícios de XIX

• Tipo: Artigo em Livro de Atas de Conferência Internacional
• Data: 2008

Autores

Inês Amorim (Autor) FLUP

Ata de Conferência Internacional

Título: Las salinas y la sal de interior en la historia: economía, medioambiente y sociedad

Páginas: 609-634

Las salinas y la sal de interior en la historia: economía, medioambiente y sociedad

Madrid, Siguenza, 6 a 10 de Setembro de 2006

Classificação Científica

FOS: Humanidades > História e arqueologia

CORDIS: Humanidades > História ; Ciências Naturais > Ciências do ambiente > Gestão dos recursos naturais

Outras Informações

Resumo (PT): A apetência pelo sal do arquipélago de Cabo Verde, na costa ocidental do continente africano, pertença do império colonial português, lançou a discussão sobre a alteração dos mercados consumidores do sal, na confirmação da tendencial perda dos tradicionais mercados externos, na emergência de novos, nomeadamente os Estados Unidos, e na concorrência de outros portos abastecedores do sul da Europa, nomeadamente Cádis, Sardenha ou Cagliari. Não se estranha, por conseguinte, que, à época, se valorize e se apele à qualidade e ao consumo do sal português, nomeadamente o sal-gema, como o fizerem vários académicos nas célebres memórias da Academia Real das Ciências, tal como a de Domingos Vandelli, na sua “Memória sobre o sal-gema das Ilhas de Cabo Verde”. O que escreve traduz a procura de alternativas, nomeadamente o sal da terra, que encaixem nas exigências dos mercados concorrenciais europeus e americanos, e do sal-gema que os ingleses aprenderam a refinar

Idioma: Português

Tipo (Avaliação Docente): Científica