Código: | DID4019 | Sigla: | DID4019 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Didática |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Unidade de Ensino das Ciências |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Ensino de Física e de Química no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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M:EFQ | 11 | Plano de Estudos M:EFQ_2015_2016. | 1 | - | 9 | 77 | 243 |
Docente | Responsabilidade |
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Paulo Simeão de Oliveira Ferreira de Carvalho | Regente |
Teorico-Prática: | 5,92 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teorico-Prática | Totais | 1 | 5,92 |
Marcelo Dumas Hahn | 2,077 | ||
Paulo Simeão de Oliveira Ferreira de Carvalho | 2,846 |
• Preparar, ao nível pedagógico-didático, os futuros docentes de Física do Ensino Secundário.
• Analisar as potencialidades da epistemologia da ciência no Ensino e na aprendizagem da Física.
• Implementar a Resolução de Problemas como estratégia de ensino da Física, quer a nível teórico como a nível laboratorial.
• Discutir a abordagem de conceitos físicos no âmbito dos Programas do Ensino Secundário.
• Planificar atividades de ensino, aprendizagem e avaliação, ao nível do Ensino Secundário, de acordo com os resultados da investigação didática.
Pretende-se que no final desta Unidade Curricular, os estudantes sejam capazes de planificar corretamente uma aula, elaborar adequadamente estratégias de ensino com forte componente interativa, escolher métodos de ensino diversificados, preparar e implementar atividades laboratoriais e revelar autonomia na reflexão crítica sobre o papel do professor na prática letiva, tendo em conta uma boa aprendizagem dos alunos. Pretende-se ainda garantir que os futuros professores dominem o conteúdo conceptual e processual do Programa de Física do Ensino Secundário.
Formação científica em Física geral, particularmente em Mecânica, Eletromagnetismo, Gravitação, Ótica, Termodinâmica e Circuitos Elétricos.
Programa
Avaliação do processo de ensino e aprendizagem: o modelo de Tenbrink. Tipos de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa; normativa e criterial. Instrumentos de avaliação: testes escritos, relatórios e fichas de observação. Construção de um teste sumativo. Tipos de questões, quanto ao conteúdo e à forma. Normas de elaboração para os vários tipos de questões. Relatórios escritos: sua elaboração e correção. Características de um instrumento de avaliação. Sistemas de classificação: qualitativos, numéricos e mistos. Critérios para a elaboração de um teste sumativo e respetiva matriz
Análise dos Programas de Física do ensino secundário (10.º e 11.º anos); planificação individual de aulas dos referidos programas: construção de estratégias de ensino, elaboração de materiais didáticos, experimentação.
Relembrar as características de um instrumento de avaliação. Critérios para a elaboração de um teste sumativo e respetiva matriz.
Realização de um conjunto de experiências investigativas destinadas ao ensino secundário (10.º e 11.º anos).
Importância do raciocínio crítico e da resolução de problemas em Física. Diferença entre exercício e problema. Problemas de papel e lápis e experimentais. Estratégias de resolução de problemas. Metacognição e resolução de problemas. Elaboração de problemas abertos a partir de exercícios.
Princípios fundamentais de um Ensino interativo das ciências: questões conceptuais em Física e a Peer Instruction – uso de técnicas digitais para promoção de um ensino e aprendizagem ativo; simulações e atividades experimentais virtuais (AEV) no ensino e aprendizagem da Física – exploração de exemplos e construção de guiões na forma de Inquiry (Ensino por Questionamento - EpQ; ensino da Física através da modelação de vídeo (AEMV) – construção de vídeos didáticos.
Exploração didática de conceitos físicos abordados no Ensino Secundário, tendo em conta os seguintes aspetos: i) linguagem científica versus linguagem comum; ii) análise epistemológica; iii) conceções prévias dos alunos; iv) perspetiva C.T.S.A.; v) resolução de problemas.
Conceitos básicos
i) Área e volume.
ii) Quocientes e divisão.
iii) Gráficos e raciocínio aritmético.
iv) Escalas e proporções.
v) Trigonometria elementar.
vi) Orientação na Terra.
Cinemática
i) Terminologia.
ii) Posição e tempo.
iii) Velocidade média e instantânea.
iv) Gráfico x vs. t
v) Aceleração.
vi) Gráfico v vs. t
Leis da Dinâmica
i) Massa inercial e massa gravítica.
ii) Força. Pressão.
iii) Diagramas de forças (corpo livre)
iv) Atrito e força de atrito.
Trabalhos práticos
Análise dos Programas de Física do ensino secundário (10º e11º anos); planificação individual de aulas dos referidos programas: construção de estratégias de ensino, elaboração de materiais didáticos, experimentação. Elaboração de um teste e respetiva matriz. Realização de um conjunto de experiências investigativas destinadas ao ensino secundário. Resolução de problemas. Elaboração de problemas abertos.
- Aprendizagem ativa baseada em questionamento.
- Método de aprendizagem baseado na resolução de problemas.
Designação | Peso (%) |
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Trabalho escrito | 15,00 |
Trabalho laboratorial | 15,00 |
Prova oral | 15,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 20,00 |
Exame | 35,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 110,00 |
Frequência das aulas | 78,00 |
Trabalho escrito | 35,00 |
Trabalho laboratorial | 20,00 |
Total: | 243,00 |
A avaliação inclui as vertentes:
Componente individual (CI):
- Planificação de Aulas (30%) - planificação escrita e apresentação oral individual de aulas . O trabalho escrito (PAE) valerá 15 % e a sua apresentação oral (PAO) 15 %.
- Exame (E) (35 %) - prova escrita individual, segundo modelo a fornecer.
- Trabalhos Avaliativos de Continuidade (TAC) (20 %) - tarefas a desenvolver individualmente durante o semestre (resolução de problemas, uso de recursos educativos, pesquisa de informação, aplicação de ferramentas de avaliação, ...)
Componente de grupo (CG):
- Trabalho Experimental (TE) (15 %) - Comunicação de resultados.
Para obter frequência à disciplina:
1. Os alunos devem obter a classificação mínima de 8 valores às componentes Ee PA.
2. Os alunos terão de frequentar pelo menos 3/4 das aulas presenciais.
Em todos os trabalhos escritos deve utilizar-se, salvo indicação em contrário, o Sistema Internacional de Unidades (SI) e devem ser respeitadas todas as normas e recomendações internacionais referentes à escrita de grandezas físicas e unidades.
Cálculo da classificação final:
NF = CI + CG
onde:
CI = 0,30*PA + 0,35*E + 0,20*TAC
CG = 0,15*TE
NF = classificação final; PA = classificação da planificação de aulas (escrita e oral); TE = classificação relativa à preparação, execução e relatórios dos Trabalhos Experimentais; E - classificação obtida na prova escrita individual / exame; TAC - classificação dos trabalhos avaliativos de continuidade.
Caso o estudante tenha o estatuto de Trabalhador-Estudante e não possa realizar a componente TAC, então essa percentagem reverterá para a componente de exame. Nesse caso, a classificação final será dada pela fórmula:
NF = CI + CG
onde:
CI = 0,55*E + 0,30*PA
CG = 0,15*TE
A classificação NF será arredondada à unidade.
Componente prática:
- Planificação escrita e apresentação oral de aulas, incluindo objectivos, estratégias e avaliação;
- Realização de trabalhos experimentais e elaboração dos respetivos relatórios didáticos.
Não aplicável
Não aplicável
A melhoria da classificação final será apenas relativa à componente da prova escrita individual / exame.
Bibliografia Principal:
Arons, A.B., Teaching Introductory Physics, John Wiley & Sons, Inc., NY, 1997.
Carvalho, P.S., Sousa, A.S., Paiva, J., Ferreira, A.J., Ensino Experimental das Ciências: um guia para professores do ensino secundário. Física e Química, Editora UP, Porto, 2012.
Christian, W., Belloni, M., Physlets: Teaching Physics with Interactive Material, Prentice Hall, New Jersey, 2001.
Hewitt, P. G., Conceptual Physics, ninth edition, Addison Wesley, San Francisco, 2002.
Jackson, D.P., Laws, P.W., Franklin, S.V., Explorations in Physics - An Activity-Based Approach to Understanding the World, John Wiley & Sons, Inc., NY, 2003.
Lopes, J.B., Resolução de Problemas em Física e Química, Texto Editora, Lisboa, 1994.
McDermott, L. et al., Physics by Inquiry, John Wiley & Sons, Inc., New York, 1996.
Mazur, E., Peer Instruction, Prentice Hall, New Jersey, 1997.
Ministério da Educação, Programas de Física (10º, 11º e 12º anos).
Moreira, M.A., Massoni, N.T., Noções básicas de Epistemologias e Teorias de Aprendizagem, Livraria da Física, São Paulo, 2016.
Osborne, J., Freeman, J., Teaching Physics - a guide for the non-specialist, Cambridge University Press, Cambridge, 1998.
Polya, G., Como Resolver Problemas, Gradiva, Viseu, 2003.
Redish, E.F., Teachinh Physics with the Physics Suite, John Wiley & Sons, Inc., New Jersey, 2003.
Sang, D. (Ed.), Teaching Secondary Physics, John Murray Publishers Ltd, London, 2000.
Bibliografia Secundária:
Abreu, M.C., Matias, L., Peralta, L.F., Física Experimental - uma introdução, Ed. Presença, Lisboa, 1994.
Almeida, G., Sistema Internacional de Unidades (SI) 2ª Ed., Plátano, Lisboa, 1997.
Bloomfield, L.A., How things work - The Physics of Everyday Life, John Wiley & Sons, Inc., NY, 1997.
Christian, W., Belloni, M., Physlet Physics: Interactive Illustrations, Explorations, and Problems for Introductory Physics, Pearson Education, Inc., New Jersey, 2004.
McDermott, L. et al., Tutorials in Introductory Physics, preliminary edition, Prentice Hall, Upper Saddle River, NJ, 1998. Neto, A.J.,
Resolução de problemas em Física, IIE, Lisboa, 1998. O Kuma, T. L., Maloney, D. P., Hieggelke, C. J., Ranking Task Exercises in Physics, Prentice Hall, Upper Saddle River, New Jersey, 2000.
Piaget, J., Garcia, R., Psychogenesis and the History of Science, Columbia University Press, New York, 1989.
Serway, R., Physics for Scientists and Engineers, Saunders College Publishing, 1996.
Júri
Paulo Simeão Carvalho
Marcelo Dumas Hahn
Carla Morais