Código: | FIS1006 | Sigla: | FIS1006 | Nível: | 100 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Física |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Física e Astronomia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Biologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:B | 189 | Plano de Estudos Oficial | 1 | - | 6 | 48 | 162 |
• Ficar com uma visão geral das técnicas experimentais usadas em Biologia, assim como os princípios básicos da físia eles inerentes
•.Conhecer as unidades e dimensões de grandezas físicas essenciais no âmbito da Física dos processos biológicos.
• Reconhecer a importância de relações de escala em biologia e aplicá-las em alguns casos simples.
• Efectuar medições e respectivo registo com rigor.
• Utilizar técnicas básicas de tratamento de dados.
• Conhecer os principais resultados da mecânica do corpo rígido, do corpo deformável e de fluidos, princípios esses que são aplicáveis à biologia (animal e/ou vegetal).
• Reconhecer a importância da utilização de modelos de Física na compreensão e nas análises qualitativa e quantitativa de processos biológicos.
• Identificar os modelos de Física que permitem analisar e modelizar alguns processos biológicos.
• Descrever e analisar alguns processos biológicos utilizando os resultados principais da Física.
• Resolver problemas simples de biomecânica (principalmente humana, mas em alguns casos animal e vegetal).
Os indicados na rubrica "objetivos"
PROGRAMA PORMENORIZADO
Capítulo I
I A - Técnicas Experimentais Essenciais na Biologia
I B - Introdução - Porquê a Física nas Ciências da Vida?
1. Medições e tamanhos
1.1. Unidades padrão
1.2. Unidades SI e tamanhos
1.3. Números. Precisão e exactidão. Gráficos.
2. Terminologia do corpo animal. Corpo padrão
3. Relações de escala
3.1. Isometria e alometria - relações só com um parâmetro
3.1.1. Isometria
3.1.1. Alometria
3.2. Relações de escala com mais do que um parâmetro
3.3. Relações de escala estímulo-resposta nos sentidos
4. Estabilidade mecânica.
Capítulo II (mecânica do sólido rígido e deformável)
1. Estática do corpo rígido
1.1. Forças e equilíbrio translacional
1.2. Equilíbrio rotacional
1.3. Estática do corpo animal – exemplos de articulações.
2. Estática de corpos deformáveis
2.1. Componentes materiais do corpo (matriz e alguns tipos de tecido conjuntivo)
2.2. Tracção-compressão. Lei de Hooke
2.3. Outras relações tensão/deformação no regime hookiano
2.4. Energia de deformação elástica
2.5. Flexão. Buckling
2.6. Torção
2.7. Comportamento dependente do tempo (fadiga; viscoelesticidade)
Capítulo III (mecânica de fluidos)
1. Densidade
2. Pressões características nos corpos humano e animal
2.1. Unidades e definições
2.2. Medição da pressão (atmosférica e sanguínea)
2.3. Física básica da pressão e do fluxo em fluidos
2.3.1. Lei de Laplace (tensão superficial em vasos sanguíneos e alvéolos pulmunares)
2.3.2. Fluidos em movimento – atributos: laminar/turbulento; compressível/incompressível; viscoso/não viscoso; rotacional/irrotacional;estacionário/pulsante
2.3.3. Equação de continuidade
2.3.4. Equação de Bernoulli
2.3.5. Interacção entre parâmetros de fluxo
2.3.6. Fluxo viscoso e lei de Poiseuille (regime Newtoniano e não-Newtoniano)
3. Viscosidade no sangue
3.1. Determinadores da resistência ao fluxo sanguíneo
3.2. Factores determinantes da viscosidade do sangue (taxa de corte, temperatura,deformabilidade celular dos RBCs, taxa de fluxo, diâmetro do vaso – efeito Fahareus-Lindquist)
3.3. Análise de alguns casos de processos biológicos na circulação sanguínea (vantagem do exercícios físico regular; aneurismas; tromboses; ataques cardíacos)
PROGRAMA RESUMIDO
Unidades físicas em biologia. Tamanhos em biologia. Preparação básica de análise de dados em ciências experimentais. Relações de escalas nas ciências da vida. Mecânica do sólido rígido na análise de: funcionamento de articulações; postura e respectivas consequências patológicas. Mecânica do sólido deformável (elasticidade em meios isotrópicos - compressão, tracção, flexão, buckling, torção; fractura) na relevância dos vários componentes materiais do corpo no respectivo comportamento mecânico (osso, cartilagem, tendão, ligamento, vaso sanguíneo, intestino). Mecânica de fluidos e aplicações à circulação sanguínea: aneurisma, trombose, deposição de placa na parede de vasos sanguíneos, ataque cardíaco, efeitos da realização ou não de exercício físico regular.
TEÓRICAS: Exposição da matéria em aulas teóricas, por meio de
(i)Slides em Powerpoint,
(ii) discussão dos temas com os alunos e
(iii) eventual escrita no quadro.
TEÓRICO-PRÁTICAS:
(i) Explicação e aplicação directa de medições em física e respectiva análise de dados (teoria de erros e ajuste linear com o "proj.lin/Lin.Est". do MicrosoftExcel)
(ii) Discussão/explicação dos exercícios de aplicação dos temas apresentados nas aulas teóricas. Esses exercícios são distribuídos aos alunos com uma antecedência de pelo menos uma semana.
(iii) A resolução dos exercícios pode ser feita individualmente ou em grupo.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 35,00 |
Trabalho de campo | 25,00 |
Teste | 35,00 |
Trabalho escrito | 5,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 104,00 |
Frequência das aulas | 48,00 |
Trabalho de campo | 10,00 |
Trabalho escrito | 5,00 |
Total: | 167,00 |
Presenças em Teórico-práticas em número igual a 75% das aulas previstas correspondentes.
Será concedida dispensa aos alunos que tiverem obtido frequência num dos três anos anteriores.
A avaliação da disciplina tem 4 componentes:
(i) Entrega de exercícios propostos (E)
(ii) Apresentação dum relatório de um trabalho de campo em relações de escala (TRE) - trabalho de grupo.
(iii) Uma prova global individual sobre teoria (PT), composta por questões apresentadas ao longo do semestre (mini testes). Esta componente só pode ser feita em regime de avaliação contínua e não em exame.
(iv) Uma prova global individual (PTP) sobre teórico-prática, que inclui a resolução de um conjunto de exercícios, a realizar apenas em época de exame, normal e/ou recurso (melhoria).
A avaliação final (AF) calcula-se pela fórmula seguinte
AF = (0.35 * PT + 0.35 * PTP + 0.25 * TRE + 0.05 * E) * 20
A avaliação é feita da mesma forma que a referida nas secções anteriores mas o(a) aluno(a) pode optar por não fazer o trabalho de campo e respectivo relatório sendo a avaliação final dada então por
AF = (0.45 * PT + 0.45 * PTP + 0.05 * E) * 20
Essa opção tem que ser comunicada por resposta a um inquérito via Moodle, apresentado no início do semestre.
Apenas a componente PTP pode ser melhorada, em época apropriada.