Código: | DID4005 | Sigla: | DID4005 |
Áreas Científicas | |
---|---|
Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Didática |
Ativa? | Sim |
Página Web: | http://elearning2.fc.up.pt/aulasweb0910/ |
Unidade Responsável: | Unidade de Ensino das Ciências |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Ensino de Física e de Química no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|---|
M:EFQ | 11 | Plano de Estudos M:EFQ_2015_2016. | 1 | - | 6 | 63 | 162 |
• Estar preparado, ao nível pedagógico-didático, para o exercício da prática docente em Física no Ensino Básico.
• Analisar as potencialidades da epistemologia da ciência no Ensino e na aprendizagem da Física.
• Implementar a Resolução de Problemas como estratégia de ensino da Física, quer a nível teórico, quer a nível laboratorial.
• Discutir a abordagem de conceitos físicos no âmbito dos Programas do Ensino Básico.
• Planificar atividades de ensino, aprendizagem e avaliação, ao nível do Ensino Básico.
• Dominar o conteúdo conceptual e processual do Programa de Física do Ensino Básico.
• Planificar atividades de ensino, aprendizagem e avaliação, de acordo com os resultados da investigação didática.
Pretende-se que no final desta Unidade Curricular, os estudantes sejam capazes de planificar corretamente uma unidade didática, elaborar adequadamente estratégias de ensino com forte componente interativa, escolher métodos de ensino diversificados, preparar e implementar atividades laboratoriais e revelar autonomia na reflexão crítica sobre o papel do professor na prática letiva, tendo em conta uma boa aprendizagem dos alunos.
Formação científica em Física geral, particularmente em Mecânica, Eletromagnetismo, Ótica, Termodinâmica e Circuitos Elétricos.
Programa
Análise dos Programas de Física do 3.º Ciclo do Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos); planificação individual de aulas dos referidos programas: construção de estratégias de ensino, elaboração de materiais didáticos, experimentação.
Conhecimento científico: factos, conceitos, princípios, leis, modelos e teorias. A Física como ciência experimental. Níveis cognitivos de aprendizagem: memorização, compreensão, análise e resolução de problemas.
Métodos de Ensino: exposição e discussão; método investigativo. Tipos de conceitos: conceitos categoriais e conceitos formais. Aprendizagem de conceitos categoriais; discriminação e classificação; exemplos e contraexemplos. Aprendizagem de conceitos formais; proporcionalidade direta e inversa, controle de variáveis, representação gráfica. Pré-requisitos para a aprendizagem. Concepções prévias e erróneas dos alunos. Estratégia POE. Construção de glossários. Análise de relações, leis e princípios; indução e dedução; mapas conceptuais; experimentação e controle de variáveis. “V” de Gowin. Teorias e modelos científicos: critérios de validade.
Avaliação do processo de ensino e aprendizagem: o modelo de Tenbrink. Tipos de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa; normativa e criterial. Instrumentos de avaliação: testes escritos, relatórios e fichas de observação. Construção de um teste sumativo. Tipos de questões, quanto ao conteúdo e à forma. Normas de elaboração para os vários tipos de questões. Relatórios escritos: sua elaboração e correção. Características de um instrumento de avaliação. Sistemas de classificação: qualitativos, numéricos e mistos. Critérios para a elaboração de um teste sumativo e respetiva matriz.
- Método interativo de aprendizagem
- Método de aprendizagem baseada em investigação (Inquiry-based learning).
- Método baseado na aprendizagem por resolução de problemas (problem-based learning).
Designação | Peso (%) |
---|---|
Prova oral | 10,00 |
Trabalho escrito | 15,00 |
Trabalho laboratorial | 25,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 20,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 5,00 |
Teste | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
---|---|
Estudo autónomo | 99,00 |
Frequência das aulas | 63,00 |
Total: | 162,00 |
A avaliação inclui as vertentes:
Componente individual (CI):
- Atividades de Leitura Prévia (ALP) (5 %) - leitura individual de textos preparatórios para as aulas.
- Trabalhos Avaliativos de Continuidade (TAC) (20 %) - tarefas de índole prática a desenvolver em grupo durante o semestre (resolução de problemas, uso de recursos educativos, pesquisa de informação, aplicação de ferramentas de avaliação, ...)
- Teste (E) (25 %) - prova escrita individual, segundo modelo a fornecer.
Componente de grupo (CG):
- Trabalho Experimental (TE) (25 %) - planificação e execução de trabalhos experimentais em grupo e elaboração individual dos respetivos relatórios escritos numa perspetiva didática.
- Planificação de aulas (25 %) - planificação em grupo de um pequeno conjunto de aulas, incluindo objetivos, conteúdos, estratégias detalhadas e avaliação formativa. O trabalho escrito (PAE) valerá 15 % e a sua apresentação oral (PAO) 10 %.
Para obter frequência à disciplina:
1. Os alunos devem obter a classificação mínima de 8 valores em cada uma das vertentes CI e CG.
2. Os alunos terão de frequentar presencialmente pelo menos 3/4 das aulas presenciais.
NF = CI + CG
onde:
CI = 0,05*ALP + 0,2*TAC + 0,25*E
CG = 0,25*TE + 0,15*PAE + 0,10*PAO
NF = classificação final; ALP = classificação das Atividades de Leitura Prévia; PAE = classificação da planificação de aulas na componente de escrita; PAO = classificação da planificação de aulas na componente de apresentação oral; TE = classificação relativa à execução e relatórios dos Trabalhos Experimentais; E - classificação obtida na prova escrita individual / teste.
A classificação NF será arredondada à unidade.
Componente prática:
- Planificação completa de uma um conjunto de aulas, incluindo objectivos, estratégias e avaliação;
- Apresentação oral das planificações;
- Realização de trabalhos experimentais e elaboração dos respetivos relatórios didáticos.
Não aplicável
Não aplicável
A melhoria da classificação final será apenas relativa à componente da prova escrita individual / exame.
Bibliografia Principal:
Aires, L. M., Disciplina na Sala de Aulas, Edições Sílabo, Lisboa, 2009
Arends, R. I., Aprender a ensinar, McGraw-Hill, Lisboa, 1997
Bernardino Lopes, J., Aprender e Ensinar Física, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Braga, 2004.
Caamaño, A. (coord.), didáctica de la Física y la Química, Efitorial Graó, Barcelona, 2011
Carvalho, P. S., Sousa, A. S., Paiva, J., Ferreira, A. J., Ensino experimental das Ciências – um guia para professores do Ensino secundário. Física e Química, U. Porto Editorial, Porto, 2012
Driver, R. (ed.), Children's Ideas In Science, Open University Press, Milton Keynes, 1985
Driver, R., et al., Making Sense of Secondary Science, Routledge, London, 1994 Fensham, P., Gunstone, R., White, R., The Content of Science, The Falmer Press, London, 1994
Inhelder, B., Piaget, J., A psicologia da criança (3ª edição), Edições ASA, Porto, 1997
McDermott, L., et al., Physics by Inquiry, John Wiley & Sons, Inc., New York, 1996
Ministério da Educação, Ciências Físicas e Naturais – Orientações curriculares para o 3º ciclo do Ensino Básico, Departamento da Educação Básica, 2001
Ministério da Educação, Retroprojector, Transparências, Retroprojecção. Pequeno manual de boas maneiras, Departamento de Educação Básica, Lisboa, 1998
Novak, J. D., Gowin D. B., Aprender a Aprender, Plátano Editora, Lisboa, 1996
Osborne, R., Freeman, J., Teaching Physics - a guide for the non-specialist, Cambridge University Press, Cambridge, 1989
Osborne, R., Freyberg, P., Learning in Science, Heinemann, Auckland, 1985
Shayer, M., Adey, P., Towards a Science of Science Teaching, Heinemann Ed. Books, London, 1983
Turner, T., DiMarco, W., Learning to Teach Science in the Secondary School, Routledge, London, 1998
White, R., Gunstone, R., Probing Understanding, The Falmer Press, London, 1992
Bibliografia Secundária:
Ausubel, D. P., Novak, J. D., Hanesian,H., Psicologia Educacional, Interamericana, Rio de Janeiro, 1980
Bigge, M., Teorias da Aprendizagem para Professores, E.P.U., São Paulo, 1974
Bruner, J., O Processo da Educação, Edições 70, Lisboa, 1998
Coll, C., et al., O construtivismo na sala de aula, Edições ASA, Porto, 2001
Cruickshank, D. R., Bainer, D., Metcalf, K., The Act of Teaching, McGraw-Hill, Inc., NY, 1995
Gagné, R., Como se realiza a Aprendizagem, Liv. Técn. e Cient. Ed., Rio de Janeiro, 1982
Hodson, D., Teaching and Learning Science, Open University Press, Buckingham, 1998
Joyce, B., Marsha, W., Models of Teaching, Prentice Hall, New Jersey, 1980
Karges-Bone, L., Lesson Planning, Allyn and Bacon, Needham Heights, 2000
Marques, R., Modelos Pedagógicos Actuais, Plátano Editora, Lisboa, 1999
Mintzes, J. J., Wandersee, J. H., Novak, J. D., Ensinando Ciência para a Compreensão, Plátano Editora, Lisboa, 1998
Monk, M., Osborne, J., Good Practice in Science Teaching, Open University Press, Buckingham, 2000
Novak, D., Uma Teoria da Educação, Bibl. Pioneira de Ciências Sociais, São Paulo, 1981
Júri: Paulo Simeão Carvalho; Manuel joaquim Marques