História da Arquitetura Paisagista
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Arquitetura Paisagista |
Ocorrência: 2019/2020 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
L:AP |
28 |
Plano de Estudos Oficial |
3 |
- |
6 |
56 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Com esta unidade curricular pretende-se dar a conhecer e debater os momentos fundamentais da evolução do desenho do espaço exterior de amenidade em relação com os diferentes contextos geográficos e culturais. Para além do seu interesse para o entendimento da história da profissão, é objetivo desta disciplina constituir-se como uma base fundamental de conhecimento, necessário para o desenvolvimento de competências para a crítica da paisagem e para a intervenção em paisagens de valor histórico-cultural.
Resultados de aprendizagem e competências
Espera-se que os estudantes sejam capazes de conhecer e identificar as diferentes etapas da história da Arquitetura Paisagista, protagonistas e obras paradigmáticas. Espera-se que sejam capazes de reconhecer as linguagens e tipologias formais da arte paisagista nos diferentes períodos da história e saibam identificar o contexto geográfico, social, económico e cultural que está na base dessas formas, nomeando eventuais heranças recebidas de períodos anteriores e as produzidas posteriormente.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
ORIGENS
- Arquitetura Paisagista: arte e profissão. Relação do Homem com a Natureza ao longo dos tempos e em diferentes geografias e civilizações.
- Primeiras expressões artísticas do homem na paisagem e origens do jardim.
CIVILIZAÇÕES CENTRAIS
- A arte paisagista na Mesopotâmia: Sumérios, Assírios e Persas. Islão: origens e expansão para Ocidente e para Oriente, até à Índia Mogol.
CIVILIZAÇÕES DO OCIDENTE
- Idade Antiga. Paisagem e jardins no Egito Antigo. Civilizações da Antiguidade Clássica: Grécia e Roma. Paisagem natural, espaço público e jardim doméstico.
- Idade Média no Ocidente Europeu. O jardim laico e as cercas conventuais. Produção, recolhimento e recreio.
- Idade Moderna no Ocidente Europeu. O renascimento dos ideais humanistas. Avanços científicos e uma nova concepção cosmológica. Coleções e jardins botânicos. Villae italianas e o jardim do Renascimento e do Maneirismo. Do jardim renascentista ao jardim barroco. O século XVII em França: aplicação de princípios científicos e matemáticos à Natureza.
- Na transição para a Idade Contemporânea. A reação ao jardim formal: o jardim paisagista inglês. O século XIX na Europa. Do pitoresco ao jardim ecléctico. O jardim público. Implantação da Arquitetura Paisagista como profissão e arte social.
Bibliografia Obrigatória
Jellicoe Geoffrey;
The landscape of man. ISBN: 978-0-500-27819-2
Araújo Ilídio Alves de;
Arte paisagista e arte dos jardins em Portugal
Cabral Francisco Caldeira;
Fundamentos da arquitectura paisagista. ISBN: 978-972-775-123-5
Bibliografia Complementar
Pinto Coelho, Clara; Castel-Branco, Cristina ; Os Quatro Rios do Paraíso, Ed. D. Quixote, 1995
Hobhouse, Penelope; Plants in Garden History, Pavilion Books Ltd., 1992
Goode Patrick 340;
The Oxford companion to gardens. ISBN: 978-0-19-860440-2
Gothein Marie Luise 1863-1931;
A history of garden art. ISBN: 9781108076142 v. 1
Newton, Norman T. ; Design on the Land - the Development of Landscape Architecture, The Belknap Press of Harvard University Press, 1971
Pregill Philip 1944-;
Landscapes in history. ISBN: 978-0-471-29328-6
Hunt John Dixon;
A world of gardens. ISBN: 9781861898807
Turner Tom; European Gardens History, Philosophy and Design, Routedge Taylor and Francis, 2011. ISBN: 978-0-415-49684-1
Ribeiro Orlando;
Portugal, o mediterrâneo e o Atlântico. ISBN: 972-9230-39-0
El Faïz, M., Anuarbe, M. Gomez, Marques, T. Portela; Jardins du Maroc, d’ Espagne et du Portugal - Un art de vivre partagé’, Malika Ediciones, 2003
Araújo, Ilídio Alves de; Jardins, Parques e Quintas de Recreio no aro do Porto, Comunicação no colóquio ‘O Porto na época moderna’, Sep. Revista de História, Vol. II, Porto: FLUP, 1979, 17 p.
Araújo, Ilídio Alves de; Quintas de recreio: breve introdução ao seu estudo, com especial consideração das que em Portugal foram ordenadas durante o século XVIII, in ‘A Arte em Portugal no Século XVIII. Congresso Internacional de Estudos em Homenagem a André Soares, Sep. Bracara Augusta, Vol. 27, Fasc. 63 (75), Braga: Câmara Municipal, 1974, 15 p., 1974
Andresen Teresa;
Jardins históricos do Porto. ISBN: 978-972-8387-95-2
Carita, Helder; Cardoso, Homem ; Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal, Ed. Autores, 1987 (Para consulta de planos e cortes de jardins em Portugal)
Observações Bibliográficas
Outros textos considerados de leitura fundamental, entre os quais artigos científicos e excertos de monografias, serão disponibilizados ao longo do semestre pelos docentes.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas teóricas terão um carácter maioritariamente expositivo, com ampla apresentação e análise de imagens, recorrendo a meios audiovisuais. Os estudantes são chamados a intervir e a participar ativamente no debate sobre as ideias e formas da arte paisagista.
Nas aulas práticas os estudantes são convidados a preparar um trabalho prático.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Trabalho prático ou de projeto |
50,00 |
Trabalho escrito |
50,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
106,00 |
Frequência das aulas |
56,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Para obtenção de frequência, o discente deverá garantir a presença em 75% das aulas;
Fórmula de cálculo da classificação final
Trabalho escrito individual (50%) + Trabalho prático grupo (50%)
É exigida uma classificação mínima de 9,5 valores a cada componente de avaliação para aprovação à unidade curricular.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os discentes que gozem de estatuto especial devem reunir, no início do semestre, com os docentes da unidade curricular para discussão dos sistemas de avaliação.
Melhoria de classificação
Não será considerada a possibilidade de melhoria de classificação na componente 'Trabalho prático de grupo'.