Código: | AST2001 | Sigla: | AST2001 | Nível: | 200 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Astronomia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Física e Astronomia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Química |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:B | 0 | Plano de Estudos Oficial | 3 | - | 6 | 56 | 162 |
L:CC | 0 | Plano de estudos a partir de 2014 | 2 | - | 6 | 56 | 162 |
3 | |||||||
L:G | 0 | Plano estudos a partir do ano letivo 2017/18 | 2 | - | 6 | 56 | 162 |
3 | |||||||
L:M | 1 | Plano de Estudos Oficial | 2 | - | 6 | 56 | 162 |
3 | |||||||
L:Q | 0 | Plano estudos a partir do ano letivo 2016/17 | 3 | - | 6 | 56 | 162 |
A disciplina tem por objectivo fornecer as competências base em astrofísica estelar, tanto em termos de conceitos como de ferramentas físico/matemáticas relevantes para a Astronomia. Com esta formação procura-se assegurar que o estudante adquire a capacidade de compreender o que é uma estrela e de quer forma os dados observacionais nos permitem estudar a física fundamental que determina o seu comportamento. A abordagem é a um nível intermédio em que paralelamente à clarificação de conceitos é dada ênfase à fundamentação dos mesmos em termos formais. Procura-se dessa forma desenvolver a compreensão de conceitos globais em astrofísica estelar e a capacidade de os relacionar, incluindo-se nomeadamente a descrição de conceitos e fenómenos físicos que ocorrem no interior e atmosferas de estrelas e aqueles que são relevantes para descrever a formação estelar.
O programa é organizado assegurando que os conceitos físicos fundamentais são revistos e discutidos, quando necessário, de forma a sustentar os capítulos que se debruçam sobre o estudo das estrelas. Assim, além da discussão de conceitos introdutórios tem-se uma análise detalhada da forma como a radiação que nos chega é emitida na estrela. Para tal é necessário incluir o estudo em profundidade da emissão e alteração da radiação no seu percurso entre o interior da estrela e o detetor. Espera-se assim que o estudante compreenda como os efeitos de ionização e excitação estão na origem do espectro estelar observado e de que forma a informação observada pode ser usada para caracterizar a atmosfera da estrela. De seguida incluiu-se a construção do modelo do interior, física fundamental que opera nestas condições e as implicações no estudo das estrelas observadas. O programa termina como uma discussão de como a evolução no tempo muda a estrutura da estrela desde a sua formação até às fases finais de evolução.
A unidade curricular é organizada recorrendo ao método expositivo nas aulas teóricas, predominantemente com o uso do quadro para permitir ao estudante acompanhar a construção da descrição físico-matemática dos vários itens do programa. Há ainda uma componente de uso do video-projetor, mais esporádico, usado para consolidar os conteúdos e reforçar a componente de interpretação através da discussão da matéria dada à luz das observações disponíveis. Nas aulas teórico-práticas é promovida a resolução dos exercícios pelos alunos e a discussão de exemplos representativos de como os conceitos dados são efetivamente usados no estudo de estrelas específicas.
A metodologia adotada visa principalmente reforçar a capacidade de interpretação e utilização dos conceitos. Tal é feito assegurando que o estudante participa ativamente nas aulas (teóricas e teórico-práticas). De forma a sustentar esta participação ativa (evitando que o estudante use a aula apenas como oportunidade para reuniar informação), fornece-se material de suporte através do Aulas-na-Web (Moodle). Em particular é disponibilizada uma sebenta (registo detalhado do que se aborda nas aulas teóricas), que visa permitir ao estudante preparar a aula e usar o tempo da aula para complementar o registo que é a sebenta e para clarificar os pontos que lhe levantam dúvidas/questões. Com a sebenta são também disponibilizadas antecipadamente as cópias dos slides a serem apresentados nas aulas. Todo este material é disponibilizado no Aulas-na-Web, juntamente com uma lista de conteúdos adicionais (incluindo artigos, material de outros cursos disponíveis na internet, páginas relevantes para itens específicos do programa, etc). Com esta abordagem nas metodologias de ensino procura-se reforçar a componente de interpretação, reduzindo o peso da componente de memorização. De referir ainda que na avaliação é permitida a utilização de material de consulta (no teste e no exame), pondo-se assim mais enfase na compreensão e utilização dos conceitos, do que na reprodução de informação.
Como suporte das aulas teórico-práticas há uma listas extensa de exercícios, organizados por tema, que suportam as aulas e que permitem ao estudante desenvolver trabalho individual. As aulas são organizadas com base na sugestão pelo docente de exercícios a trabalhar, mas também nos exercícios pedidos pelos estudantes. Todos os exames de anos letivos anteriores são disponibilizados no Aulas-na-Web para incentivar o estudante a preparar as aulas teórico-práticas e aproveitar o tempo de estudo para reforçar as eventuais lacunas que encontre na sua compreensão e utilização dos conceitos e ferramentas abordadas na unidade curricular.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 60,00 |
Participação presencial | 5,00 |
Trabalho escrito | 35,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 80,00 |
Frequência das aulas | 56,00 |
Trabalho escrito | 26,00 |
Total: | 162,00 |
Tem frequência à disciplina o aluno que não faltar a mais de 1/3 das aulas (T e TP) previstas.
Avaliação contínua com revisão dos conteúdos (recorrendo ao uso do Perusall) e através da participação ativa nas aulas (perguntas, respostas, discussão de tópicos, resolução de problemas, etc).
A avaliação final inclui o resultado da avaliação continua e o exame final. Uma classificação mínima de 1/3, da cotação atribuída de 60% ao exame, é necessária para obter aprovação.
A utilização de material de consulta é permita durante o exame (mas este não pode ser partilhado entre estudantes).
É possível a melhoria de nota apenas na componente de exame.