Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > BIOL1005
Mapa das Instalações
FC6 - Departamento de Ciência de Computadores FC5 - Edifício Central FC4 - Departamento de Biologia FC3 - Departamento de Física e Astronomia e Departamento GAOT FC2 - Departamento de Química e Bioquímica FC1 - Departamento de Matemática

Fisiologia Vegetal

Código: BIOL1005     Sigla: BIOL1005     Nível: 100

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Biologia

Ocorrência: 2016/2017 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Biologia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Biologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
L:B 160 Plano de Estudos Oficial 2 - 6 48 162
L:M 3 Plano de Estudos Oficial 2 - 6 48 162
3
L:Q 2 Plano estudos a partir do ano letivo 2016/17 3 - 6 48 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

O objetivo básico do curso é que o estudante compreenda o modo como a anatomia está associada à função das plantas. Sendo as plantas organismos complexos, o curso explora aspetos que as tornam peculiares, centrando-se especialmente nos processos bioquímicos e moleculares envolvidos no seu crescimento e desenvolvimento. É também objetivo do curso que o estudante compreenda o modo como as plantas interatuam com o meio ambiente.

 

Resultados de aprendizagem e competências

A frequência da Unidade curricular deverá permitir aos alunos, terem competência e capacidade para:

  • Compreender a importância das plantas na sociedade atual
  • Mostrar conhecimento sobre a fisiologia das plantas
  • Explicar os sistemas de transporte na planta e como são regulados;
  • Conhecer os requisitos das plantas em sais minerais, água, dióxido de carbono, limites de temperatura e luz;
  • Reconhecer quais os nutrientes minerais essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas, mobilidade, função e sintomatologia de carência;
  • Mostrar conhecimento sobre as fito-hormonas e a sua importância como fatores de crescimento e mediadores nas adaptações ao stress e a alterações sazonais;
  • Explicar como as plantas detectam e respondem a mudanças ambientais.
  • Compreender as potencialidades da biotecnologia vegetal, seus usos e aplicações

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não há pré-requisitos

Programa

Breves noções de estrutura e crescimento vegetal. Equilíbrio hídrico nas plantas. Conceito de potencial hídrico e comportamento osmótico das células.  Água no contínuo solo-planta-atmosfera. Mecanismo de controlo do funcionamento dos estomas e sinais ambientais de regulação. Translocação no floema: conceito de órgão recebedor e órgão fonte. Teoria do fluxo em massa. Carregamento e descarregamento do floema.

Fotomorfogénese mediada pela luz vermelha. Fitocromo: propriedades e funções ecológicas. Adaptação das plantas a alterações da qualidade da luz e regulação da germinação de sementes. Respostas à luz azul: fototropismo, inibição rápida do alongamento do caule e estimulação da abertura dos estomas. Fotoreceptores da luz azul: criptocromos, fototropinas e zeaxantina.

Nutrientes minerais. Critérios de essencialidade. Elementos essenciais e sua classificação dos nutrientes vegetais. Soluções nutritivas e culturas sem solo. Relação entre a função e mobilidade dos nutrientes e sintomatologia de carência. Métodos histoquímicos e bioquímicos para diagnose de carência nutricionais.

Crescimento e desenvolvimento das plantas e sinais internos e ambientais. Fito-hormonas; conceito e perceção. Auxinas: descoberta e natureza química. Auxinas nativas e de síntese. Biossíntese e transporte do IAA. Efeitos fisiológicos das auxinas. Aplicações práticas. Giberelinas (GAs); descoberta e natureza química. Regulação da biossíntese. Efeitos fisiológicos das GAs e mecanismos de ação. Transdução do sinal GAs nas células da camada de aleurona. Aplicações comerciais. Inibidores da biossíntese das GAs e sua utilização. Citocininas: descoberta e identificação; formas livres e ligadas; locais de biossíntese e transporte. Efeitos fisiológicos. Principais aplicações práticas. Características das plantas com sobre-expressão das citocininas. Etileno; descoberta, estrutura e biossíntese. Regulação da biossíntese. Efeito de fatores ambientais e da auxina na produção de etileno. Efeitos fisiológicos do etileno e modo de ação. Aplicações comerciais. Ácido Abcísico (ABA); descoberta, natureza química, locais de biossíntese e transporte. Variação do nível de ABA durante o desenvolvimento da semente em resposta a stress ambiental. Efeitos fisiológicos. Transdução de sinal do ABA nas células oclusivas dos estomas. Brassinoesteróides (BRs); descoberta, ocorrência nas plantas, biossíntese e transporte. Principais efeitos fisiológicos. Papel dos BRs na proteção de plantas contra stresses bióticos e abióticos.  Potencial uso dos BRs na agricultura. Estrigolactonas: natureza química, estrutura e funções. 

Respostas fisiológicas e adaptações das plantas a stresses abióticos e fatores que condicionam essa resposta. Adaptação e aclimatação. Stress e aumento da produção das espécies reativas de oxigénio (ROS). Sintomas de danos oxidativos. Sistema de defesa antioxidante: enzimático e não enzimático.

Respostas fisiológicas e adaptações das plantas a stresses bióticos. Defesas químicas e físicas. Defesas constitutivas e induzidas. Indução da defesa sistémica em resposta a herbívoros. Resposta a agentes patogénicos: resposta hipersensitiva; indução da defesa sistémica adquirida. Resistência sistémica induzida.

Biotecnologia vegetal - princípios e aplicações. Noções fundamentais sobre culturas de células e de tecidos vegetais in vitro. Propagação de plantas in vitro. Importância da micropropagação na produção de plantas com interesse comercial. Plantas transgénicas: tecnologia; importância; usos e aplicações; preocupações relativamente ao seu uso.


Bibliografia Obrigatória

Taiz Lincoln 340; Plant physiology and development. ISBN: 9781605352558

Bibliografia Complementar

000072345. ISBN: 0-943088-39-9
Taiz Lincoln; Plant physiology. ISBN: 9780878935659

Observações Bibliográficas

A bibliografia aconselhada encontra-se disponível na biblioteca Central da FCUP (ed. FC1). Serão ainda disponibilizados pelos docentes da disciplina elementos complementares de estudo e consulta.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas teóricas de natureza expositiva-interrogativa apoiadas em projeções. As aulas práticas proporcionam a aquisição de competências específicas, designadamente as que resultam da execução de trabalhos práticos experimentais. as aulas práticas são de frequência obrigatória.

A calendarização das aulas práticas, bem como o conjunto de procedimentos para cada trabalho laboratorial, estarão disponíveis para os estudantes na página web da UC.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 80,00
Trabalho laboratorial 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 40,00
Frequência das aulas 40,00
Trabalho laboratorial 20,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

Um estudante obtém frequência se:

1. Tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas (https://sigarra.up.pt/up/LEGISLACAO_GERAL.ver_legislacao?p_nr=4025).

Aulas práticas de frequência obrigatória. Número máximo de faltas: 3 faltas. Pode ser concedida dispensa de aulas teóricas e práticas aos estudantes que tenham tido frequência válida nos 2 anos letivos anteriores.

 

Fórmula de cálculo da classificação final

Os estudantes têm de optar por uma modalidade de avaliação de conhecimentos: 
Exame final
OU
Avaliação distribuída (frequências).

I. Exame final escrito (componente Teórica e componente Teórico-Prática)

- Exame teórico (T), 20 val.
- Exame teórico-prático (TP), 16 val.

- Apresentação e discussão de um trabalho prático, a definir, realizado durante as aulas práticas (AP), 4 val.

Nota Final
– [2T+(TP+AP)]/3

II. Avaliação distribuída (frequências)

- 2 Avaliações teóricas (FT1 e FT2), cada 20 val.
- Exame teórico-prático (TP), 16 val.
- Apresentação e discussão de um trabalho prático durante as aulas práticas (AP), 4 val.
 
- Nota Final – [2(média FT1+FT2)(TP+AP)]/3

Notas Mínimas: componente T, 8 valores
                        componente TP, 6,5 valores 

Provas e trabalhos especiais

Apresentação e discussão de trabalho prático atribuido (4 val.). 

Trabalho de estágio/projeto

.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Avaliação distribuída
OU
Exame final escrito

 

Melhoria de classificação

Para melhoria de nota final o aluno necessita de requerer nova prova de exame, de acordo com a legislação vigente relativa ao assunto.

Componentes de avaliação:

Teórica (T) (20 valores) + Teórico-prática (TP) (16 valores);

apresentação de trabalho Prático (P) (4 valores).

CLASSIFICAÇÃO FINAL= [T+(TP+P)]/2

Observações

Não há precedências.

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2025 © Faculdade de Ciências da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2025-06-14 às 10:14:00 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias