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Astronomia Computacional

Código: AST3002     Sigla: AST3002     Nível: 300

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Astronomia

Ocorrência: 2016/2017 - 1S

Ativa? Não
Unidade Responsável: Departamento de Física e Astronomia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Química

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
L:B 0 Plano de Estudos Oficial 3 - 6 56 162
L:M 0 Plano de Estudos Oficial 2 - 6 56 162
3
L:Q 0 Plano estudos a partir do ano letivo 2016/17 3 - 6 56 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade tem por objetivo fornecer ao estudante as competências base em diferentes áreas da astronomia computacional, permitindo ao estudante saber recorrer aos métodos computacionais e a analisar os resultados numéricos para vários problemas de Astronomia abordados. Para tal, o estudante adquire experiência sobre os métodos, as ferramentas e as aplicações computacionais necessárias para a análise e resolução de alguns problemas comuns da astronomia moderna. O objetivo da componente prática é dotar o estudante com as técnicas e as competências necessárias para que possa resolver computacionalmente um conjunto alargado de problemas de astronomia.

Resultados de aprendizagem e competências

Alguns dos métodos computacionais mais usados em astronomia (como interpolação, diferenciação, ajuste de funções, resolução de equações diferenciais, simulações de Monte Carlo, simulações de N-body, otimização, caracterização de séries temporais, etc) são discutidos, de forma a permitir formular a abordagem que deve ser implementada para encontrar a solução de cada problema considerado. Através de aplicações a problemas concretos de astronomia, procura-se reforçar a capacidade do estudante de programar, validar algoritmos e códigos, e avaliar a solução numérica obtida. A escolha de problemas é feita de forma a assegurar que o estudante possa vir a relacionar os resultados numéricos com a interpretação física do problema de astronomia original.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Conhecimentos básicos de astronomia e alguma experiência com software para o cálculo numérico de modelos físicos.

Programa

Os conteúdos incluem uma abordagem teórica para a formulação da resolução numérica, a sua implementação computacional e a aplicação a casos concretos, conseguida através de um portefólio de problemas de astronomia cuja resposta é obtida computacionalmente pelo estudante. A organização dos conteúdos é:

- Conceitos de cálculo numérico em astronomia (métodos numéricos, estatística, simulações de Monte Carlo)

- Modelos do interior de estrelas (sol, estrelas de diferente massa, produção de energia)

- Simulações de N-Corpos e suas aplicações em Astronomia (sistemas planetários, binários e sistemas múltiplos de estrelas, enxames de estrelas, galáxia e grupos de galáxias)

- Ajuste de modelos a dados de espectroscopia ou fotometria (síntese de populações estelares, riscas espectrais e larguras equivalentes, outras observações)

- Aplicações da Astronomia no domínio temporal (astrodinâmica, velocidades radiais em sistemas planetários, oscilações em estrelas, trânsitos planetários)

Bibliografia Obrigatória

Monteiro, M.J.P.F.G.; Astronomia Computacional, 2011 (Sebenta da unidade curricular)

Bibliografia Complementar

Bajpai A. C.; Numerical methods for engineers and scientists. ISBN: 0-471-99542-8

Observações Bibliográficas

Material de consulta (artigos, referências web, apresentações e capitulos de livros) são disponibilizados na página do unidade curricular.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular é organizada recorrendo ao método expositivo nas aulas teóricas, predominantemente com o uso do quadro. A análise teórica dos problemas abordados visa permitir ao estudante acompanhar a construção da descrição físico-matemática dos vários itens abordados e a formulação da abordagem computacional a ser implementada. Nas aulas práticas o estudante trabalha na estruturação dos códigos (algoritmo) e na sua implementação em computador, de forma a obter os resultados pretendidos para aplicações concretas em astronomia (usando dados observacionais).

A metodologia adotada visa reforçar a capacidade do estudante em formular e implementar uma abordagem numérica para resolver problemas concretos de Astronomia. Tal é feito assegurando que o estudante identifica o problema e a solução pretendida, definindo um método para a sua resolução, que depois implementa obtendo resultados concretos para problemas específicos de astronomia. Para tal o estudante trabalha em computador, sob orientação do docente, planeando e implementando os códigos que precisa para obter uma solução. Trabalha ainda nos procedimentos necessários para otimizar e validar o código, bem como nos procedimentos necessários para caracterizar a solução obtida (em termos de representatividade/aplicabilidade física e de determinação das incertezas com que representa a realidade).

Procura-se que o estudante desenvolva um espirito critico na análise e interpretação de resultados numéricos, enquanto representação simplificada de um sistema físico concreto de astronomia.

Software

MatLab (optional)
IDL (optional)
Fortran (optional)
Python

Palavras Chave

Ciências Físicas
Ciências Físicas > Astronomia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 35,00
Participação presencial 5,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de relatório/dissertação/tese 30,00
Estudo autónomo 76,00
Frequência das aulas 56,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Para obter frequência na unidade curricular o estudante terá de

1) assistir a um mínimo de 50% das aulas dadas,

2) submeter, no mínimo, um dos relatórios pedidos.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final resulta da combinação das classificações obtidas:

1) 60% - nas resoluções das tarefas propostas (mínimo de 3), através da avaliação de um relatório escrito submetido sobre casos de estudo abordados ao longo do semestre e de uma breve apresentação dos resultados do último trabalho (10 minutos),

2) 5% - na participação nas aulas, através de: intervenção nas aulas TP e P com perguntas e respostas, obtenção de soluções pedidas durante as aulas P, interpretação e apresentação dos resultados obtidos, etc,

3) 35% - num exame final escrito (com consulta e acesso a um computador)

Provas e trabalhos especiais

Face às características da unidade curricular e da sua avaliação, não há possibilidade de requerer uma prova complementar.

Melhoria de classificação

A classificação pode ser melhorada aos itens da avaliação 1) relatórios ou 3) exame final, através da entrega de novos relatórios ou da repetição do exame escrito.

Caso o estudante opte por melhorar várias componentes, a classificação da melhoria terá necessariamente de usar as classificações obtidas em todos os itens que foram sujeitos a melhoria (isto é, mesmo que algum destes tenha uma classificação pior que a original).

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