Código: | AGR107 | Sigla: | AGR107 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Agrárias |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Ciências de Engenharia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:AST | 0 | Plano de Estudos a partir de 2008 | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
L:B | 2 | Plano de estudos a partir de 2008 | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
L:F | 0 | Plano de estudos a partir de 2008 | 2 | - | 5 | 49 | 135 |
L:G | 0 | P.E - estudantes com 1ª matricula anterior a 09/10 | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
P.E - estudantes com 1ª matricula em 09/10 | 3 | - | 5 | 49 | 135 | ||
L:M | 1 | Plano de estudos a partir de 2009 | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
L:Q | 0 | Plano de estudos Oficial | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
Pretende-se que os alunos: - compreendam a filosofia subjacente à tomada de decisão em protecção das culturas nas várias modalidades de agricultura sustentável. - saibam as consequências para uma região ou país do ataque generalizado a uma cultura importante e tomem consciência dos seus deveres na matéria - conheçam e saibam utilizar os componentes da protecção integrada. - saibam quais os principais grupos de inimigos das culturas. - conheçam as características gerais dos fungos agentes causais de doenças de plantas. - saibam classificar um insecto (até à ordem) e saibam como proceder para identificar a espécie. - relacionem os estragos nas plantas com os possíveis agentes causais. - conheçam os meios de luta cultural, biológica, biotécnica e química a usar em Portugal. - adquiram competências de diagnóstico de problemas fitossanitários em diversas plantas.
Conhecer os principais grupos de seres vivos que são pragas e agentes causais de doenças em plantas. Saber fazer o correcto diagnóstico e prescrever um tratamento. Redigir um relatório tecnico, debater um tema e fazer uma apresentação oral.
1. Introdução à protecção de plantas A protecção das plantas nas modalidades de agricultura sustentável. Pragas e doenças de quarentena (casos históricos de ataques que provocaram elevados prejuízos, organismos envolvidos, responsabilidade individual); Biodiversidade nos sistemas agrários. Relações entre seres vivos no ecossistema agrário. Organizações nacionais e internacionais relacionadas com a protecção das culturas. Evolução da protecção de plantas. Os inimigos das culturas (inimigo chave, inimigo ocasional; pragas, doenças e infestantes). 2. Entomologia agrícola Importância dos insectos nos diferentes ecossistemas. Morfologia dos insectos. Metamorfoses. Classificação nas principais ordens 3. Patologia agrícola Importância dos fungos em protecção de plantas. Conceito de planta doente e planta sã. Manifestação da doença (conceitos de sinal, sintoma, quadro sintomatológico, sintoma primário e secundário).Diagnóstico da doença. Conceitos de parasita, parasitismo, patogeneidade, estragos e prejuízos. Tetraedro da doença. Ciclo da doença (inoculação, penetração, infecção, invasão, reprodução, disseminação). Doença endémica. Patogénios monocicliclos e policiclicos. Características diferenciadoras dos fungos dos vários filo. Estruturas de desenvolvimento e de reprodução. Reprodução assexuada e sexuada. Estruturas de reprodução assexuada e sexuada: conídios, oosporo, ascosporo, basidiosporo. Classificação taxonómica dos fungos. Ciclos de vida do fungo na planta e manifestação da doença. 4. Estratégias de protecção Protecção integrada: Medidas preventivas de luta (tipos e momento de aplicação); estimativa do risco; nível económico de ataque; exemplos de NEA; mapas de risco; factores de nocividade; tomada de decisão e escolha do meio de luta. Estratégias de protecção noutros sistemas de produção. 5. Meios de luta Luta cultural e luta genética (utilização de sementes com resistências, redes de exclusão, intervenções em verde, enrelvamento, solarização, biofumigação). Luta química (classificação dos pesticidas, modos de acção, aplicação, medidas de toxicologia aguda e crónica, riscos, processo de homologação). Luta biológica (limitação natural e enriquecimento da biocenose, predadores e parasitoides). Luta biotécnica (utilização de feromonas e outros semioquimicos; reguladores de crescimento de insectos, luta autocida, confusão sexual). 6. Protecção integrada das culturas Conjunto de inimigos que podem atacar uma cultura agrícola, meios de protecção preventiva, técnicas de diagnóstico, tomada de decisão e escolha dos meios de protecção.
As aulas, de 3,5 horas, poderão ser: teórica presencial, de debate à distância (fórum de discussão), prática de campo e/ou laboratório (presencial). Poderá haver uma visita de estudo. As aulas são no Campus Agrário de Vairão. Na página da disciplina, serão disponibilizados os documentos, protocolos dos trabalhos e avisos. Será também o local para o aluno submeter os trabalhos e onde irá acontecer o fórum de discussão.
Designação | Peso (%) |
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Participação presencial | 6,00 |
Teste | 20,00 |
Trabalho escrito | 74,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 49,00 |
Frequência das aulas | 49,00 |
Total: | 98,00 |
Condições de Frequência: É proposto um conjunto de trabalhos a realizar durante o semestre que permitem dispensar de exame. Todos os estudantes estão admitidos a exame da época de recurso
Fórmula de avaliação: São propostos 6 avaliações. Classificação final (20 valores): T1 (6valores) + T2 (2valores) + T3 (2valores) + T4 (4valores) + T5 (4valores) + T6 (2valores). A classificação obtida pela soma das classificações de cada trabalho será lançada na pauta de exame. Assim a realização dos trabalhos substitui na totalidade o exame da época normal. Os estudantes que não tenham obtido 10/20 ou que pretendam melhorar a classificação poderão inscrever-se para exame de recurso, sendo que o exame cobrirá toda a matéria da unidade curricular.
n.a.
Pode ser obtida em exame de recurso.