Modelação Molecular
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Química |
Ocorrência: 2011/2012 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
L:Q |
47 |
Plano de estudos Oficial |
3 |
- |
5 |
56 |
135 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Aplicação de modelos teóricos para prever e interpretar propriedades fisico-químicas de sistemas moleculares simples.
Familiarização com programas de cálculo computacional e de visualização e manipulação de modelos moleculares em ambiente Linux.
Programa
Esta unidade curricular está estruturada em três módulos a que correspondem três trabalhos práticos computacionais distintos, nomeadamente:
I- Cálculo quântico de propriedades moleculares (método Hartree-Fock)
II- Modelação de uma reacção química do tipo SN2 (método Hartree-Fock)
III- Estudo de sistemas solvatados (método de Dinâmica Molecular)
Fundamentos teóricos dos métodos de cálculo usados (métodos quântico de Hartree-Fock e clássico de Dinâmica Molecular).
Utilização do programa Gaussian09 para cálculo quântico e do GROMACS para cálculo de dinâmica molecular.
Utilização dos programas de visualização e manuseamento de modelos moleculares (GaussView4, Molden e VMD), bem como de tratamento de dados (Grace).
Bibliografia Obrigatória
C. J. Cramer; Essentials of Computational Chemistry: Theories and Models , John Wiley & Sons Ltd, 2002
Ira N. Levine; Quantum Chemistry , Prentice Hall, 1999
A. R. Leach; Molecular Modelling-Principles and Applications, Prentice Hall, 2001
F. Jensen; Introduction to Computational Chemistry, John Wiley & Sons , 1999
F. M. S. S. Fernandes; Cinquentenário da Simulação Computacional em Mecânica Estatística, Bol. Soc. Port. Química, vol. 93, pag. 49, 2004
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Nesta UC são abordadas modernas técnicas de Modelação Molecular. As turmas têm um máximo de 20 alunos e são constituídas por grupos de trabalho de 2 elementos. As aulas realizam-se numa sala própria equipada com 20 computadores Dual/intel em ambiente Linux e ligados à internet, um projector e um quadro.
A aprendizagem desenvolve-se segundo um paradigma PBL (problem-based learning) em que os alunos são confrontados com uma série de problemas ao longo da execução dos três projectos cuja resolução obriga a um conhecimento dos fundamentos teóricos subjacentes. O docente moderará debates entre os grupos de trabalho e, sempre que seja necessário ao desenvolvimento dos projectos, fará uma breve exposição teórica ou demonstração computacional no próprio laboratório de trabalho.
Não obstante cada grupo de trabalho executar os três trabalhos práticos, será sorteado um trabalho que o grupo terá de preparar durante as aulas para a apresentação oral. As apresentações realizar-se-ão na última aula do semestre e terão a duração máxima de 15 minutos, com igual tempo para ambos os elementos do grupo. Cada apresentação é seguida de um curto período para duas questões colocadas pela audiência, e é classificada por cada aluno com uma escala de 1 a 5.
Software
Gaussian09; Gaussview04; Molden; VMD; Grace
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
60,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
O limite máximo do número de faltas é determinado pela regra geral vigente nesta Faculdade.
Todos os alunos que concluíram pelo menos 2 dos 3 projectos computacionais podem propor-se a exame que vale 50% da nota final.
Fórmula de cálculo da classificação final
Nota prática (apresentação oral de um dos trabalhos) - 50% da nota final
Nota do exame prático – 50% da nota final
(Classificação mínima requerida no exame prático: 7 valores)
Provas e trabalhos especiais
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhadores estudantes e os dirigentes associativos podem optar por uma avaliação prática alternativa que consiste na realização de um trabalhos práticos a sortear de entre os realizados ao longo do semestre e elaboração do respectivo relatório.
Melhoria de classificação
A melhoria da classificação final pode ser feita através da repetição da componente de exame prático, que vale 50% da nota final, efectuada na época própria de melhoria estipulada pelo Conselho Pedagógico.
A nota será corrigida somente se o novo cálculo da nota conduzir a um valor mais elevado.
Caso o estudante pretenda melhorar a classificação no ano lectivo seguinte, terá que fazê-lo através da repetição da componente de exame prático. Não é possível fazer melhoria de nota à componente prática.