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Galáxias

Código: AST406     Sigla: AST406

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Astronomia

Ocorrência: 2009/2010 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Matemática Aplicada
Curso/CE Responsável: Mestrado em Astronomia e Astrofísica

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
M:AST 3 Plano de Estudos do Mestrado em Astronomia 1 - 7,5 64 202,5
M:F 3 Plano de Estudos do Mestrado em Física 1 - 7,5 64 202,5

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Pretende-se com esta disciplina que os alunos adquiram um conhecimento aprofundado sobre diferentes tipos de galáxias, sua composição, processos físicos que possibilitam a sua formação, e mecanismos físicos responsáveis pela variedade de propriedades observadas e respectiva evolução em diferentes ambientes. Paralelamente à abordagem teórica será apresentada a evidência observacional existente, bem como os grandes projectos futuros com impacto nesta área cientí ca.

Programa

I. Galáxias: tipos e constituição

I.1 A Galáxia e o Grupo Local de galáxias.
I.2 Esquemas de classi cação baseados na morfologia: Hubble, de Vaucouleurs, CAS.
I.3 O perfi l de luminosidade das galáxias. Populações estelares e cores. Distribuição espectral de energia dos diferente tipos de galáxias: efeito do desvio para o vermelho no espectro. A taxa de formação estelar nos diferentes tipos morfológicos.
I.4 O meio interestelar nas galáxias: as componentes ionizada, atómica e molecular do gas galáctico - detecção, propriedades e correlações observadas. Poeira e extinção.
I.5 Dinâmica e distribuição de massa em galáxias. Calculo de massas totais. Formação de braços em espiral e barras.
I.6 Funções de luminosidade. Relações entre massa e luminosidade: Tully-Fisher; Faber-Jackson; plano fundamental para galáxias elípticas.

II. Evolução de galáxias

II.1 Grupos e enxames de galáxias: constituintes, modos de detecção e cálculo de massa.
II.2 Segregação morfológica de galáxias em função da densidade do meio.
II.3 Mecanismos físicos responsáveis pela evolução galáctica em grupos e enxames: fricção dinâmica, ram-pressure stripping, tidal stripping e fusão. Consequências da acção destes mecanismos para as propriedades das galáxias e a função de luminosidade. Génese da relação entre morfologia e densidade do meio.
II.3 Classes de côr e espectrais como indicadores da evolução de galáxias nos enxames: o efeito Butcher-Oemler; as galáxias K+A; a relação côr-magnitude; taxa de fusão entre galáxias; transformações morfológicas e espectrais.
II.4 Evolução galáctica no campo. Técnicas e resultados principais da procura de galáxias distantes. Evolução das características do meio intergaláctico com o tempo.
II.5 Arrefecimento radiativo e formação de proto-galáxias. O efeito do feedback na formação estelar.

III. Núcleos activos de galáxias

III.1 Introdução. Propriedades básicas das galáxias com actividade nuclear.
III.2 Taxonomia e propriedades observacionais: Seyferts, LINERS, Rádio-Galaxias, Quasars e Blazares. As distribuições de energia espectrais - emissão de sincrotrão, corpo negro e Compton inverso. A evolução cosmológica.
III.3 Discrição esquemática de uma galáxia activa e esquema de uni cação. O motor central: buraco negro e disco de acreção. Estimativas da massa do buraco negro através da variabilidade do fluxo e através do limite de Eddington. Estrutura do disco de acreção.

Bibliografia Obrigatória

Pedro T. P. Viana; Sebenta de Astronomia Extragaláctica, 2010
L.S. Sparke, J.S. Gallagher; Galaxies in the Universe: An Introduction, Cambridge University Press, 2007

Bibliografia Complementar

M.H. Jones, R.J. Lambourne; An Introduction to Galaxies and Cosmology, Cambridge University Press, 2004
B.W. Carrol, D.A. Ostlie; An Introduction to Modern Galactic Astrophysics and Cosmology, Addison-Wesley, 2007
D.M. Elmegreen; Galaxies and Galactic Structures, Prentice Hall, 1998
H. Spinrad; Galaxy Formation and Evolution, Springer-Praxis, 2005
M.B. Peterson; An Introduction to Active Galactic Nuclei, Cambridge University Press, 1997
A.K. Kembhavi, J.V. Narlikar; Quasars and Active Galactic Nuclei, Cambridge University Press, 1999
J.H. Krolik; Active Galactic Nuclei: from the central black hole to the galactic environment, Princeton University Press, 1998

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas teórico-práticas consistem na exposição dos conteúdos do programa, com a ajuda de meios multimédia, seguida de exemplificação de aplicação e resolução de problemas quando adequado. Nas aulas de orientação tutorial os alunos desenvolvem um trabalho prático sob orientação do docente.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 70,00
Exame final Exame
Trabalho prático Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

A avaliação na disciplina de Galáxias é composta por um exame fi nal, e por um trabalho prático, que contribuem com um peso respectivo de 60 e 40 por cento para a classi cação final. A comparência nas aulas teórico-práticas e práticas contribui com os restantes 5 por cento para a classi cação final. Tem direito a ir a exame oral quem tiver nota não inferior a 8 valores no exame da primeira época ou na época de recurso.

Fórmula de cálculo da classificação final

O cálculo da classi cação final é então obtido da seguinte forma:

Nf=0.6*Ex+0.4*TP

onde Nf é a nota fi nal (não inferior a 10 valores), Ex é a nota do exame (cotado de 0 a 20, tendo a nota de ser não inferior a 8 valores), e TP é a nota do trabalho prático (cotado de 0 a 20).

Provas e trabalhos especiais

No final do trabalho prático o aluno tem de submeter um relatório sucinto com a descrição dos resultados obtidos.

Melhoria de classificação

No caso dum aluno requerer melhoria da nota final, o exame final terá apenas um peso de 60 por cento na classifi cação fi nal.
Se o aluno optar por melhorar a classi cação obtida na componente prática, será submetido a um exame oral sobre a resolução do trabalho prático dado.
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