Código: | B323 | Sigla: | B323 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Biologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Biologia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Biologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:AP | 30 | Planos de estudos a partir 2009 | 3 | - | 5 | 42 | 135 |
L:B | 27 | Plano de estudos a partir de 2008 | 3 | - | 5 | 42 | 135 |
M:CTA | 3 | PE Mestrado Ciências e Tecnologia do Ambiente | 1 | - | 5 | 42 | 135 |
- Compreender e aplicar os diversos conceitos de floresta.
- Reconhecer a importância das florestas em várias escalas espaciais e temporais.
- Conhecer e interpretar a diversidade florestal em múltiplas escalas.
- Distinguir e valorizar as diversas funções e os múltiplos serviços dos espaços florestais.
- Compreender os modelos de gestão associados às diversas funções e serviços.
- Um estudante com aproveitamento na unidade curricular deverá ser capaz de:
• Produzir diagnósticos da condição dos espaços florestais e propor intervenções em conformidade;
• Identificar os diversos riscos naturais que incidem sobre os espaços florestais e propor medidas de mitigação.
n.a.
As florestas do Terciário ao Quaternário. Ecossistemas florestais e conceito de Floresta. Tipos de florestas: perspectivas estrutural, biogeográfica e antrópica/histórica. A árvore. Estrutura e forma das árvores. Modalidades de crescimento. Lenho de resinosas; lenho de folhosas. Uso múltiplo da floresta. Funções sociais, económicas e ambientais da floresta. A floresta produtora de bens e serviços; importância da floresta na economia portuguesa. Valores económicos directos e indirectos. Composição, estrutura e funcionamento dos espaços florestais. Sistemas de produção florestal. Gestão dos povoamentos florestais. Práticas silvícolas. Modernas tendências da silvicultura europeia. Gestão e conservação de árvores e espaços verdes A floresta em Portugal nos dois últimos séculos. Diversidade florestal em Portugal. Exploração de espécies arbóreas autóctones: vantagens e limitações Funções e serviços dos espaços florestais. Os produtos lenhosos e não lenhosos dos espaços florestais; gestão para as funções de produção. Os serviços ambientais da floresta; gestão para as funções de suporte e de regulação. A floresta na conservação da natureza e da biodiversidade; gestão para as funções de conservação e de protecção. Reservas e parques naturais. Funções recreativas e outras funções e serviços culturais da floresta no espaço rural. Stresses ambientais nas florestas. Riscos naturais em paisagens florestais. Fogos florestais. Planeamento e gestão dos espaços florestais. Desenho de paisagens florestais sustentáveis e multi-funcionais. A floresta e a valorização estética da paisagem; restauro de espaços florestais degradados. Corredores ecológicos: forma e função. A árvore e a floresta em espaço urbano e peri-urbano. Parques urbanos.
- Método expositivo-interrogativo, com apoio em projecções de imagens e esquemas. - Realização de trabalhos de grupo sobre temas do programa, com pesquisa dirigida e discussão supervisionada. - Realização de visitas de estudo para observação e aplicação de conhecimentos em situações concretas.
Descrição | Tipo | Tempo (Horas) | Peso (%) | Data Conclusão |
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Componente Teórica | Exame | 70,00 | ||
Apresentação de temas do programa | Trabalho escrito | 30,00 | ||
Total: | - | 100,00 |
Descrição | Tipo | Tempo (Horas) | Data Conclusão |
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Trabalho de grupo | Estudo autónomo | ||
Total: | 0,00 |
Um estudante obtém frequência se: 1. Tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas. Aulas Teórico-práticas de frequência obrigatória. Número máximo de faltas: 3 faltas. 2. Realizar satisfatoriamente os trabalhos de grupo atribuídos. Considera-se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas e cumprir as condições expressas na ficha de unidade curricular. https://sigarra.up.pt/up/LEGISLACAO_GERAL.ver_legislacao?p_nr=4025
Exame final escrito: 70%, - Componente Teórica. Trabalhos de grupo: 30% - Apresentação e discussão de temas selecionados do programa Classificação Final = Exame Teórico (14 valores) + Apresent. (6 valores).
n.a.
n.a.
Exame final escrito: 70%, - Componente Teórica. Trabalhos de grupo: 30% - Apresentação e discussão de temas selecionados do programa Classificação Final = Exame Teórico (14 valores) + Apresent. (6 valores).
Exame escrito sobre a componente teórica: 70%. Classificação Final = Exame Teórico (14 valores) + Apresent. (6 valores).
Apoveita-se este espaço para transcrever a opinião e reflexões de um estudante na última aula de Botânica Florestal em 2012.
"Já que nesta disciplina temos a oportunidade de participar com a nossa opinião, decidi escolher algumas palavras, relativamente a todas estas sessões.
Aqui adquirimos conceitos para melhor percebermos a Floresta e os ecossistemas florestais e foi demonstrado que a Humanidade deve muito, pelo que é hoje, às florestas.
Alguns exemplos: a floresta desempenha um papel fundamental no ciclo da água; foi nestas que a história da Humanidade começou, recolhendo e caçando; são os solos férteis da floresta a base dos sistemas agrícolas e da sedentarização; muitos dos recursos genéticos utilizados pelo Homem provêm da floresta; é a biomassa das florestas (passadas e presentes) a nossa principal fonte de energia; entre muitos outros...
Temos muitos desafios pela frente, talvez como nunca antes na História, e no que toca pelo menos à Floresta, baseado em soluções apresentadas nestas aulas, sabemos o que devemos fazer e temos vontade de o fazer. No entanto existem alguns impedimentos para que estas soluções ainda não se encontrem em prática. Para finalizar, acho então necessário colocar algumas:
- No terreno estarão pessoas competentes com conhecimentos científicos especializados?
- Serão as leis do Estado feitas para beneficiar interesses financeiros sem prever o impacto na sustentabilidade dos recursos naturais?
- Estarão as ideias de sustentabilidade subjugadas ao mercado financeiro especulativo?
- Terão as grandes corporações e os seus interesses financeiros (em promiscuidade com os Governos dos Estados) comprado a Ética da Ciência?
- Estará a Ciência não ao serviço da Humanidade, mas sim ao serviço do capital?
- Até que ponto estamos dependentes do Estado para fazermos a mudança?"
Senti-me no dever de expressar a minha opinião, especialmente por não ser muito comum aqui na faculdade termos espaço a debate como tivemos nesta disciplina. Acho extremamente importante a troca de ideias e sentia, de certo modo, que isso foi "estrangulado" na minha passagem para o ensino superior. Devo agradecer então a ambos os Professores por esta oportunidade.
Pedro Xavier"