Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal |
OFICIAL |
Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal |
Ocorrência: 2011/2012 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
L:Q |
133 |
Plano de estudos Oficial |
2 |
- |
7,5 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objetivos
1- Capacitar a inserção dos graduados em ciência na sociedade e no mundo do trabalho através da aquisição de competências só aparentemente contraditórias de colaboração e autonomia, preparando-os assim no domínio de uma das mais importantes competências exigida pela sociedade atual: a coopetição (competição colaborativa).
2- Promover a compreensão da estrutura, organização e contextos da Sociedade (Informacional) actual, das bases da sua Economia (Capitalismo do Conhecimento, não Capitalismo de Manufatura e muito menos Socialismo) , e dos princípios básicos de Gestão (Abordagem Sistémica) e das tendências mais recentes desta(Organizações Aprendentes).
3- Praticar e evoluir no domínio de algumas competências transferíveis ou transversais especialmente no domínio da autonomia (mestria pessoal, modelos mentais, pensamento sistémico) e no domínio da colaboração (visão partilhada e trabalho em equipa)
4- Conhecer a atual estrutura e dinâmica da produção e investigação científica e tecnológica (modos de produção cientifica, Ciência em rede, transdisciplinaridade, sustentabilidade, relação tripartida Ciência/Indústria/Governo).
5- Saber a importância que reveste a compreensão da Natureza da Ciência (NOS-Nature of Science)) de forma a harmonizar com ela a prática científica
6-Tomar contacto com os limites e “fronteiras” da ciência, nomeadamente com a sua incapacidade de auto-explicação que implica a necessidade de pressupostos filosóficos para a sua justificação: ontológico (inteligibilidade da Natureza), epistemológico (capacidade do Homem para alcançar essa compreensão) e ético (valor da actividade e produção científica) .
Programa
1. Diálogo entre as várias ciências (conferências e debates)
2. Relações humanas, feedback, inteligência emocional e liderança.
3- Ciência e Sociedade
3.1- Ciência
3.1.1-Introdução
3.1.2-Relações da Filosofia com a Ciência
3.1.3- Algumas questões sobre a Ciência contemporânea (TEMAS PARA DEBATE)
3.2- Sociedade
3.2.1- A evolução da Sociedade e a caraterização do seu estado atual
3.2.2-As bases da Economia da Sociedade Contemporânea (Capitalismo do Conhecimento)
3.3-A Relação Ciência Sociedade
3.3.1-Novo contrato social para a Ciência
3.3.2-Influência da Ciência na Sociedade
3.3.3-Influência da Sociedade na Ciência
3.3.4-A ligação com a natureza: o conceito de Sustentabilidade e a Ciência da Sustentabilidade
3.3.6-A ligação com a técnica e o poder: o modelo de tripla hélice par as relações Universidade – Indústria- Governo
3.3.6-A avaliação da Ciência numa perspetiva social
3.3.7-O financiamento da Ciência
3.3.8- Relação Ciência Sociedade (TEMAS PARA DEBATE)
4- Introdução à Gestão
4.1-Organizações
4.2-Abordagem sistémica da gestão
4.3-Atuais e futuras tendências da gestão
5- Tendências futuras da Sociedade e da Gestão
6- Competências Transferíveis:
6.1-Trabalho de Grupo
6.2-Competências para Resolução de Problemas em Grupo
6.3-Trabalho de Equipa eficiente.
6.4-Competências para Comunicação Eficiente
7-Perspetivas futuras para a ciência e o desenvolvimento económico em Portugal: A actual crise Nacional e o falhanço sistemático dos planos estratégicos portugueses. O Hipercluster do Mar como estratégia de desenvolvimento para Portugal .
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Esta disciplina procura promover simultaneamente competências de trabalho em grupo e de autonomia no domínio da actividade profissional na área das ciências.
Para atingir as primeiras os alunos deveriam ser incluídos, logo na 1ª aula, em grupos pluridisciplinares de uma forma aleatória (tal como acontece na prática). Esses grupos são geridos pelo Moodle e reunir-se-iam também virtualmente através dele.
Para as segundas deverá usar-se uma estratégia de aprendizagem cognitiva (“cognitive apprenticeship”), que envolve as fases de modelagem “modelling”, andaimamento “scaffolding” , treino “coaching” e de desvanecimento “fading”.
Os alunos constroem reflexões com processos e produtos das dinâmicas individual e grupal na plataforma Moodle.
Os conteúdos centrais da disciplina de Desenvolvimento Pessoal e Profissional são ministrados, principal mas não exclusivamente, nas aulas. Alguns textos, apresentações, simulações e materiais associados à disciplina são disponibilizados aos alunos na plataforma de e-learning associada, no Moodle- UP. Esta área virtual potencia e “estende” a sala de aula, no espaço e no tempo: fóruns continuam conversas, textos prolongam leituras, simulações podem ser re-visitadas, documentos dos alunos podem ser partilhados, o que conduz a “dança com o conhecimento” que o novo paradigma da aprendizagem- o conetivismo- propõe. A realidade do presencial e do virtual, numa mistura geralmente designada por b-learning (blended learning) é o caminho seguido. Algumas aulas teóricas são expositivas, embora se encoraje a participação dos alunos. Os power points dessas aulas serão disponibilizados no Moodle. Haverá conferências (abertas à comunidade da FCUP) com convidados externos, no âmbito de algumas temáticas. Uma lista de bibliografia, acessível em papel e, em alguns casos, digitalmente, é oferecida aos alunos. As aulas tenderão a ser, na medida em que isso for possível (atendendo ao elevado número de alunos inscritos) pró-activas, principalmente as teórico-práticas, fomentando-se a participação dos alunos, e, em alguns casos constituindo-se pequenos grupos de trabalho. Os alunos poderão ter pequenos projectos e tarefas a seu cargo, que desenvolverão ora individualmente ora em pequenos grupos. Estes trabalhos serão submetidos por upload em plataforma digital da disciplina e, alguns deles, apresentados oralmente. Estas atividades teórico-práticas serão alvo de processos dinâmicos de avaliação.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Obtenção de frequência
Assistencia a 2/3 das aulas e execução das tarefas propostas
Fórmula de cálculo da classificação final
1- Avaliação contínua (inclui participação virtual, assiduidade, etc) (40%)
2- Avaliação do processo, execução e apresentação do trabalho de grupo (30%)
3- teste final (1h T + 30 min P) (30%)
Provas e trabalhos especiais
Desenvolvimento e apresentação de um trabalho de grupo.
Síntese pessoal no final
Participação digital na plataforma de e-learning
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os previstos na FCUP
Melhoria de classificação
Não existe. Apenas repetindo as atividades em ano letivo seguinte.
Observações
Bibliografia
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Atikins, P. (2007). O dedo de Galileu. Lisboa: Gradiva.
Bob, R. O. (2000). Hypermedia 2000: Multimedia Origins, Internet Futures. Cotton, London.
Carvalho, A. (2009) (org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: DGIDC, Ministério da Educação. 2008. Consultado em Junho de 2009 em http://hdl.handle.net/1822/8286
Dixon, B.,The Science of Science. Changing the Way we Think , Cassel, Equinox,1989 ISBN 0 304 31786 1
Dixon, B.,Society and Science. Changing the Way we Live , Cassel, Equinox,1989 ISBN 0 304 31785 3
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Paiva, J. C; Figueira, C.; Brás, C.; Sá, R (2004) e-learning: o estado da arte Sociedade Portuguese de Física - Softciências..
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Senge , P. (2001). Schools that Learn, Nicholas Brealey Pub.
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Landler, H., Para Uma Empresa Inteligente, Instituto Piaget,Lisboa, 1994
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Sousa, A., Introdução à Gestão –Uma Abordagem Sistémica,UCP, VERBO,Lisboa e S. Paulo, 1990