Resumo (PT):
O poder primeiro das linguagens em uso é, na verdade, o poder de convocar o outro, mas só enquanto o próprio locutor se expõe a esse outro e aceita ser questionado ao questionar. Comunicar é então construir um "poder-em-comum" ou concertado, uma expressão que, de forma muito livre, retomamos de H. Arendt e que a pragmática discursiva valoriza como princípio regulador da interação. Interessados nas linguagens do poder, os vários autores colocaram no seu horizonte analisar as linguagens de poder, explorar diferentes linguagens, verbais e não-verbais. E todos os estudos, cada um a seu modo, concorrem para enfatizar a centralidade e a saliência dos discursos como práticas linguísticas e sociais próprias de diferentes esferas de atividade social, mas sempre linguagens para o(s) outro(s).
Abstract (EN):
Idioma:
Português
Tipo (Avaliação Docente):
Científica
Notas:
Co-editado por: Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM)
Nº de páginas:
296
ISBN:
978-989-755-430-8
Documentos
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