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Estratégias Financeiras em Fusões e Aquisições de Empresas actuando em Sectores Concorrenciais e Sectores Sujeitos a Regulação Económica - Um Ensaio no Âmbito do Cruzamento da Economia Industrial e da Teoria Financeira

Título
Estratégias Financeiras em Fusões e Aquisições de Empresas actuando em Sectores Concorrenciais e Sectores Sujeitos a Regulação Económica - Um Ensaio no Âmbito do Cruzamento da Economia Industrial e da Teoria Financeira
Tipo
Tese
Ano
2001
Autores
Helder Valente da Silva
(Autor)
FEP
Classificação Científica
FOS: Ciências sociais > Economia e gestão
Outras Informações
Resumo (PT): Esta dissertação constitui um ensaio no cruzamento entre a Economia (Organização) Industrial e a Teoria Financeira, analisando Estratégias Financeiras em Fusões e Aquisições (F&A) de empresas actuando em sectores concorrenciais (não sujeitos a regulação económica) e sectores regulados. Um modelo genérico enquadrador do comportamento estratégico em F&A de empresas (reguladas e não reguladas) é apresentado. Naquele, e no caso de sectores não regulados, é mostrado que a emissão estratégica de dívida por parte de uma administração alvo de uma tentativa de tomada de controlo, tem em vista um melhor posicionamento por forma a capturar acréscimos de valor aportados por uma nova administração. Aquela escolha estratégica da estrutura de capital, é feita de forma a maximizar o valor (ex-ante) de mercado da empresa, levando em linha de conta que uma tal decisão terá reflexos no mercado de produtos, onde a empresa rivaliza (pelos preços) com outras empresas, num contexto oligopolista. Normalmente, aquele endividamento estratégico confere à empresa uma vantagem no mercado dos produtos, porém, há situações em que uma empresa rival, com uma estrutura financeira mais ¿conservadora¿, pode encetar comportamentos de carácter predatório, o que poderá implicar uma desvantagem estratégica para a empresa que inicia a restruturação financeira. Em situações de regulação económica, onde a empresa em regra é monopolista, o modelo mostra que a administração da empresa regulada, actuando no interesse dos seus accionistas, procurará maximizar o valor (ex-ante) de mercado da empresa tomando as suas decisões estratégicas quanto à dívida a emitir, e ao plano de investimentos a realizar, antecipando as decisões do orgão regulador e as reacções dos mercados financeiros. Assim, aquelas decisões tentarão influenciar não só o preço a pagar por uma potencial adquirente (bem como a probabilidade de que a aquisição ocorra), mas também as decisões do regulador quanto a preços ou taxas de rendibilidade permitidas (procurando, assim, atenuar um eventual comportamento oportunístico do regulador). O modelo (reflectindo um conjunto de considerandos teóricos sintetizados na primeira parte da tese) permite tratar (com as devidas extensões e adaptações) alguns casos que são elencados, e que ilustram algumas das principais situações de F&A e participações com base em estratégias (puras) financeiras, distinguindo os sectores não regulados dos regulados.
Abstract (EN): This thesis is an essay at the frontier between Industrial Economics and Financial Theory. It studies the financial strategies on Mergers and Acquisitions (M&A) of regulated and non-regulated firms. A general model of strategic behavior in M&A of regulated and non-regulated firms is presented. For non-regulated firms, we show that the capital structure can be used as a strategic device to position the target firm to absorb the takeover gains due to a rival management. Incumbent managers choose an optimal amount of debt in order to maximise (ex-ante) the market value of the firm. That strategic choice of capital structure by firms could influence their incentives in order to alter their outputs or the prices they set on product markets. We show that, normally, there is a strategic advantage of debt in the product markets, when firms compete in prices. However, a rival, with a ¿conservative¿ financial structure, can take predatory actions in the product market and, in such a case, there could be a strategic disadvantage of debt. For the case of regulated firms (generally monopolies), managers, acting on behalf of shareholders, maximise (ex-ante) the market value of the firm. In that case, however, the model shows that the regulated firm makes its investment and financial decisions in anticipation of regulatory policies and the capital market¿s reactions. Thus, those decisions try to influence not only the price that a potential bidder must pay (as well as the probability of the acquisition), but also the regulatory policies about allowed prices or allowed rates of return (trying to mitigate an opportunistic behavior of the regulator in the regulatory game). The model (with the extensions and adaptations required) is then used to analyse some real situations, presented in the first part, distinguishing between regulated and non-regulated industries.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Contacto: hmvs@fep.up.pt
Documentos
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