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Ecofisiologia Vegetal

Código: BIOL2010     Sigla: BIOL2010     Nível: 200

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Biologia

Ocorrência: 2023/2024 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Biologia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Arquitetura Paisagista

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
L:AP 48 Plano de Estudos Oficial 1 - 6 48 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Manuel Fernandes Ferreira Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,71
Práticas Laboratoriais: 1,72
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 1,71
Manuel Fernandes Ferreira 1,71
Práticas Laboratoriais Totais 2 3,44
Manuel Fernandes Ferreira 1,72
Cristiano Fortuna Soares 1,72

Língua de trabalho

Português

Objetivos

O objetivo básico desta unidade curricular é desenvolver nos alunos a compreensão do desenvolvimento e da morfofisiologia das plantas superiores incluindo os seus ciclos de vida com alternância de gerações, bem como dos mecanismos fisiológicos que as plantas possuem para responderem ao ambiente que as rodeiam. Esta disciplina foca-se na compreensão da biologia funcional das plantas num ecossistema, salientando as respostas das plantas às alterações ambientais.

Como objetivo geral pretende-se que o aluno, no fim desta UC  possa compreender os aspetos morfofisiológicos das plantas, mais diretamente envolvidos nas interações planta-meio, na perspetiva de que os alunos consigam interpretar alterações da paisagem que têm a ver com:

(i)  variações sazonais marcadas pelos períodos de dormência, vernalização, floração, produção, desenvolvimento, senescência e abcisão foliar;

(ii) condicionalismos e fatores determinantes da germinação, desenvolvimento, instalação, adaptação, defesa e competição das plantas;

(iii) produção, acumulação, “turnover” e atividade de compostos de metabolismo primário e compostos de metabolismo secundário.

Para que se atinja o objetivo geral acima definido, perspetivam-se os seguintes objetivos específicos:

(a) - compreender a importância e o papel dos constituintes minerais, os efeitos dos seus défices ou excessos e as formas como as plantas os absorvem e assimilam;

(b) - compreender as capacidades das plantas quanto à biossíntese de uma vastíssima diversidade de compostos (metabolitos secundários) envolvidos nas suas adaptações ao meio capacitando-as para a sua defesa relativamente a fatores bióticos e fatores abióticos agressivos;

c) - compreender a importância dos fitoreguladores, designadamente auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abcisico, etileno e brassinosteróides na modulação dos diversos aspetos da vida da planta e suas respostas ás condições ambientais;

(d) - compreender a importância da luz e a transdução da sua energia em energia química potencial, da enorme variedade de compostos orgânicos da planta, considerando especialmente os aspetos ecofisiológicos;

(e) - Compreender os mecanismos de defesa das plantas contra fatores bióticos, designadamente bactérias, fungos, insetos, herbívoros e plantas antagónicas;

(f) - Compreender os mecanismos de defesa e adaptação das plantas a fatores abióticos agressivos, responsáveis por situações de stresse, designadamente stresse hídrico, stresse térmico, stresse oxidativo, stresse radiante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resultados de aprendizagem e competências

A consecução dos objetivos acima delineados deverá permitir aos alunos, terem competência e capacidade para:

(a) entenderem a importância da alternância de gerações envolvendo uma geração esporófita e uma geração gametófita;

(b) entenderem os aspetos morfofisiológicos das plantas que traduzem uma adequada adaptação ao ambiente;

(c) entenderem as formas e capacidades de reprodução vegetativa das plantas superiores e respetivas adaptações ao meio;

(d) entenderem as adaptações morfofisiológicas, os mecanismos da reprodução sexuada e desenvolvimento das plantas em coerência com as alterações sazonais do meio ambiente. 

(e) interpretar sinais de carência ou excesso de componentes minerais do solo a fim de poderem intervir na sua correção;

(f) delinear e implementar estratégias experimentais cujos resultados validem as opções de intervenção referidas na alínea anterior;

(g) delinear e implementar estratégias de defesa biodinâmica de algumas espécies de plantas relativamente a agentes bióticos, com base na extração e aplicação de metabolitos secundários produzidos por outras espécies;

(h) intervir no modo de desenvolvimento das plantas, designadamente através da poda, com base nos conhecimentos da respetiva regulação hormonal;

(i) selecionar, de forma criteriosa, espécies de plantas mais adequadas a um dado local, em função das respetivas condições ambientais;

(j) delinear e implementar abordagens experimentais para multiplicação de espécies vegetais criteriosamente escolhidas e sua aclimatação em locais de interesse.

 

 

 

 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Ciclo de vida de plantas superiores. Desenvolvimento da geração esporófita (diplonte): embriogénese, dormência vs quiescência do embrião, desenvolvimento vegetativo por via de meristemas primários e desenvolvimento vegetativo por via de meristemas secundários; desenvolvimento das estruturas reprodutoras, floração, constituição e maturação da flor. Megasporogénese e microsporogénese. Geração gametófita (haplonte); noção de megagametófito (saco embrionário) e do respetivo desenvolvimento por mitoses a partir do megásporo; noção de microgametófito (grão de pólen) e respetivo desenvolvimento a partir do micrósporo. Reprodução sexuada por fecundação da oosfera (gâmeta feminino) pelo anterozóide (gâmeta masculino).

Fitohormonas: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno, ácido abscísico e brassinosteróides: conceitos, biossíntese, estrutura, efeitos fisiológicos e aplicações.

Nutrição e assimilação de nutrientes minerais: deficiências nutricionais, os seus sintomas nas plantas e seu tratamento; condicionantes do solo e dos sistemas de absorção, transportes e assimilação de nutrientes minerais.
Fotossíntese: conceitos gerais e considerações fisiológicas e ecológicas.; Fitocromo e fotocontrolo do desenvolvimento da planta.

Respostas fisiológicas e adaptações das plantas aos fatores de stresse ambiental abiótico: stresse hídrico; stresse térmico; stresse luminoso; stresse oxidativo.

Respostas e adaptações ao stresse biótico: defesa das plantas a ataque por herbívoros e agentes patogénicos, metabolitos secundários e algumas das suas funções na defesa das plantas e resposta à presença de plantas antagonistas.

Bibliografia Obrigatória

Lambers, Hans, Chapin, III, F. Stuart, Pons, Thijs L.; Plant Physiological ecology, Springer, 2008. ISBN: ISBN 978-0-387-78340-6
Taiz Lincoln; Plant physiology. ISBN: 978-0-87893-866-7
Peter H. Raven; Biology of plants. ISBN: 978-1-57259-041-0

Observações Bibliográficas

A bibliografia aconselhada encontra-se disponível na biblioteca do departamento de Biologia (ed. FC4). Serão ainda disponibilizados pelos docentes da disciplina elementos complementares de estudo e consulta.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas serão maioritariamente expositivas. A apresentação da matéria será acompanhada pela projeção de imagens e esquemas que ilustrem convenientemente a exposição oral recorrendo-se, sempre que possível, à apresentação de filmes didáticos. O acompanhamento da matéria lecionada nas aulas teóricas deverá ser feito através da consulta de bibliografia: livros de texto, websites, e artigos científicos. Em relação às aulas práticas será fornecido aos alunos, um “Guia de apoio aos trabalhos práticos” contendo os procedimentos experimentais e no qual estarão também incluídos o programa e a calendarização das respetivas aulas.

Palavras Chave

Ciências Naturais > Ciências biológicas > Botânica > Fisiologia vegetal

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Participação presencial 3,00
Trabalho escrito 27,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 114,00
Frequência das aulas 48,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Frequência obrigatória às aulas teóricas e práticas  – mínimo 2/3. Entrega de relatório relativo a trabalhos das aulas práticas.

Será dada dispensa das aulas teóricas e práticas a alunos repetentes que obtiveram frequência à UC nos 2 anos letivos anteriores

Fórmula de cálculo da classificação final

Critérios de Avaliação

(a) Avaliação contínuacom base na participação, pontualidade e assiduidade às aulas  

(b) Relatório finalsobre as aulas práticas (1 relatório por grupo)

(c) - Avaliação por exame .Exame escrito global (aulas teóricas e aulas práticas) na época normal e/ou época de recurso.

 

Condições indispensáveis à aprovação na disciplina

Para ficar aprovado nesta disciplina o aluno terá que ter, no mínimo, uma classificação de 10/20 na componente (b) e uma classificação de 10/20 na componente (c), considerando a escala de 0-20.

 

Cálculo da Classificação Final
Contribuição da avaliação da componente a) para a classificação final: 3%

Contribuição da avaliação da componente b)  para a classificação final: 27%
Contribuição da avaliação da componente c) para a classificação final: 70%

 

ALUNOS REPETENTES
Os alunos repetentes serão avaliados e classificados com base, apenas num exame escrito

 

Avaliação Especial

 

O relatório referido na alínea b) dos critérios de avaliação será efetuado e assinado por todos os membros do grupo constituído para a execução dos trabalhos e afetará, por igual, os alunos desse grupo.

 

 

 

 

 

 

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Obrigatoriedade de realização do relatório, referente aos trabalhos das aulas práticas, para obtenção de frequência.

 

Melhoria de classificação

Para melhoria de nota final o aluno necessita de requerer nova prova de exame, de acordo com a legislação vigente relativa ao assunto.

Observações



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