Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > B4007
Mapa das Instalações
FC6 - Departamento de Ciência de Computadores FC5 - Edifício Central FC4 - Departamento de Biologia FC3 - Departamento de Física e Astronomia e Departamento GAOT FC2 - Departamento de Química e Bioquímica FC1 - Departamento de Matemática

Biogeografia

Código: B4007     Sigla: B4007

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Biologia

Ocorrência: 2021/2022 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Biologia
Curso/CE Responsável: Mestrado em Biodiversidade, Genética e Evolução

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
M:BGE 6 Plano de Estudos Oficial 1 - 3 21 81
M:GF 13 plano de estudos do Mestrado em Genética Forense a partir de 2013_2014. 1 - 3 21 81

Língua de trabalho

Inglês
Obs.: Opcionalmente em Português

Objetivos

O módulo de Biogeografia está desenhado por forma a dar uma perspectiva alargada sobre padrões espaciais na biodiversidade. É dada uma introdução à disciplina na qual se focam os conceitos e investigação históricas sobre o tema. É discutida a distribuição de espécies-individuais e comunidades, com particular ênfase nos métodos para a representação da distribuição da biodiversidade, alterações espaciais e temporais na distribuição da biodiversidade e na distribuição dos biomas terrestres. São revistos os principais processos biogeográficos responsáveis pela origem, alteração e manutenção da distribuição da biodiversidade. Serão discutidas as principais tendências geográficas na distribuição da biodiversidade, tais como gradientes e hotspots, desde escalas globais a locais. Será dada uma introdução às principais metodologias utilizadas para analisar a distribuição geográfica, tais como modelos ecológicos baseados no Nicho Ecológico e Sistemas de Informação Geográfica. Finalmente, serão apresentados os conceitos, objectivos e metodologia de trabalho da Biogeografia da Conservação.

 

Resultados de aprendizagem e competências

O módulo de Biogeografia foi elaborado por forma a cumprir dois objectivos principais. Por um lado, proporcionar uma visão abrangente e integrativa da Biogeografia, como área das ciências biológicas que reúne conhecimentos provenientes de outros domínios como a Ecologia, a Evolução, a Morfologia, a Genética, a Sistemática ou a Etologia, e de outras ciências como a Matemática, a Física, ou a Geologia. Por outro lado, fornecer aos alunos uma formação sólida em Biogeografia por forma a integrarem mais facilmente as matérias leccionadas nos ciclos de especialização da licenciatura em Biologia, principalmente nos blocos de opções nas áreas de Estatística e Modelos, Geologia e Informação Geográfica.

 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Conhecimentos sobre Sistemas de Informação Geográfica são desejáveis mas não obrigatórios

Programa

1. Introdução à Biogeografia
1.1 A ciência da Biogeografia
1.2 A história da Biogeografia
 
2. Distribuição Geográfica
2.1 Distribuição de Espécies
2.1.1 Distribuição geográfica
2.1.2 Distribuição de populações
2.2 Distribuição de Comunidades
2.2.1 Comunidades e ecossistemas
2.2.2 Distribuição das comunidades
2.2.3 Biomas terrestres
 
3. Processos Biogeográficos
3.1 Processos que mantêm a distribuição – caracter ecológico / escala local
3.2 Processos que alteram a distribuição – caracter ecológico e histórico / escala local ou global
3.3 Processos que originam a distribuição – caracter histórico / escala evolutiva
 
4. Tendências Geográficas na Distribuição da Riqueza Específica
4.1 Gradiente latitudinal
4.2 Outros padrões de diversidade:
4.3 Hotspots de biodiversidade
4.4 Padrões regionais e locais
 
5. Métodos de Análise da Distribuição Geográfica
5.1 Caracterização da distribuição mediante índices
5.2 Análises univariadas
5.3 Análises multivariadas (modelos predictivos da distribuição de espécies e riqueza específica)
5.4 Ferramentas de geoestatística
5.5 Análises integrativas
 
6. Biogeografia da Conservação
6.1 Definições e objectivos
6.2 Alterações climáticas e desenho de reservas
6.3 Conservação de processos evolutivos
6.4 Análises integrativas

Bibliografia Obrigatória

Brown, J.H. & Lomolino, M.V. ; Biogeography, 2nd Ed. Sinauer Associates, Massachusetts, 1998

Observações Bibliográficas

Um conjunto de artigos científicos serão fornecidos aos estudantes.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e preparação de trabalhos escritos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Prova oral 40,00
Trabalho escrito 40,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 60,00
Frequência das aulas 21,00
Total: 81,00

Obtenção de frequência

Frequência de um mínimo de 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A principal componente de avaliação é constituída pela apresentação oral de um artigo científico. Os alunos serão agrupados em grupos de dois e cada grupo apresentará um artigo científico escolhido a partir da presente lista bibliográfica (excepto livros e capítulos de livros). Serão utilizados os procedimentos gerais para as apresentações em congressos: 10 minutos de apresentação oral (5 para cada aluno), em inglês, utilizando como suporte gráfico uma apresentação em PowerPoint. Após a apresentação, será iniciado um período de discussão onde todos os alunos devem participar. Essencialmente pretende-se que os dois alunos representem o papel dos autores do artigo que vão apresentar, sem no entanto descurarem a possível auto-crítica ao artigo, e que a audiência represente um conjunto de congressistas com dúvidas acutilantes. O tempo de discussão será decidido caso a caso conforme o nível de interesse e participação, mas não deverá exceder os 10 minutos. Imediatamente após o fim da apresentação, os alunos deveram fornecer uma cópia em papel dos diapositivos apresentados (uma impressão do ficheiro PowerPoint com 4 slides por página), a qual constituirá o documento formal de avaliação.

 

A avaliação quantitativa do módulo será realizada de acordo com seis critérios.

1) Participação nas aulas: são avaliados os níveis de interesse e participação ao longo das aulas

2) Tempo da apresentação oral: a apresentação não deverá exceder os 10 minutos

3) Conteúdo dos diapositivos: é avaliado o conteúdo dos diapositivos por forma a detectar se estes são apropriados para a apresentação oral e se a informação está correctamente apresentada

4) Clareza dos diapositivos: é avaliada a forma com a informação está representada nos diapositivos

5) Apresentação oral: é avaliada a capacidade de exposição oral do artigo científico

6) Discussão geral: é avaliado o nível de participação e envolvimento na discussão do artigo.

Cada um destes critérios é aplicado individualmente, pelo que dois alunos de um mesmo grupo podem ter avaliações distintas.

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação pode ser atingida através da apresentação de um novo artigo científico a combinar. A apresentação será neste caso individual.

Observações

Referências bibliográficas

Anderson, R.P., Gómez-Laverde, M., & Peterson, T. (2002) Geographical distributions of spiny pocket mice in South America: insights from predictive models. Global Ecology & Biogeography 11, 131-141.

Araújo, M.B., Nogués-Bravo, D., Diniz-Filho, J.A.F., Haywood, A.M., Valdes, P.J., & Rahbek, C. (2007) Quaternary climate changes explain diversity among reptiles and amphibians. Ecography 38, 8-15.

Arif, S., Adams, D.C., & Wicknick, J.A. (2007) Bioclimatic modelling, morphology, and behaviour reveal alternative mechanisms regulating the distributions of two parapatric salamander species. Evolutionary Ecology Research 9, 843-854.

Bauer, J.T. & Peterson, A.T. (2005) Visualizing environmental correlates of species geographical range limits. Diversity and Distributions 11, 275-278.

Brito, J.C., Acosta, A.L., Álvares, F., & Cuzin, F. (2009) Biogeography and conservation of taxa from remote regions: An application of ecological-niche based models and GIS to North-African Canids. Biological Conservation 142, 3020-3029.

Brown, J.H. & Lomolino, M.V. (1998) Biogeography, 2nd Ed. Sinauer Associates, Massachusetts.

Carstens, B.C. & Richards, C.L. (2007) Integrating coalescent and ecological niche modeling in comparative phylogeography. Evolution 61, 1439-1454.

Casazza, G., Zappa, E., Mariotti, M.G., Médail, F., & Minuto, L. (2008) Ecological and historical factors affecting distribution pattern and richness of endemic plant species: the case of the Maritime and Ligurian Alps hotspot. Diversity and Distributions 14, 47-58.

Cordellier, M. & Pfenninger, M. (2009) Inferring the past to predict the future: climate modelling predictions and phylogeography for the freshwater gastropod Radix balthica (Pulmonata, Basommatophora). Molecular Ecology 18, 534-544.

de Jong, H. (1998) In search of historical biogeographic patterns in the western Mediterranean terrestrial fauna. Biological Journal of the Linnean Society 65, 99-164.

Filipe, A.F., Araújo, M.B., Doadrio, I., Angermeier, P.L., & Collares-Pereira, M.J. (2009) Biogeography of Iberian freshwater fishes revisited: the roles of historical versus contemporary constraints. Journal of Biogeography doi:10.1111/j.1365-2699.2009.02154.x.

Gómez, A. & Luntz, D.H. (2006) Refugia within refugia: patterns of phylogeographic concordance in the Iberian Peninsula. Phylogeography of Southern European Refugia (ed. by S. Weiss and N. Ferrand), pp. 155-188. Springer.

Graham, C.H., Smith, T.B., & Languy, M. (2005) Current and historical factors influencing patterns of species richness and turnover of birds in the Gulf of Guinea highlands. Journal of Biogeography 32, 1371-1384.

Graham, C.H. & Hijmans, R.J. (2006) A comparison of methods for mapping species ranges and species richness. Global Ecology & Biogeography 15, 578-587.

Lozier, J.D., Aniello, P., & Hickerson, M.J. (2009) Predicting the distribution of Sasquatch in western North America: anything goes with ecological niche modelling. Journal of Biogeography 36, 1623-1627.

Marmion, M., Parviainen, M., Luoto, M., Heikkinen, R.K.. & Thuiller, W. (2009) Evaluation of consensus methods in predictive species distribution modelling. Diversity and Distributions, 15, 59-69.

Martínez-Freiría, F., Sillero, N., Lizana, M., & Brito, J.C. (2008) GIS-based niche models identify environmental correlates sustaining a contact zone between three species of European vipers. Diversity and Distributions 14, 452-461.

Patten, M.A. & Smith-Patten, B.D. (2008) Biogeographical boundaries and Monmonier's algorithm: a case study in the northern Neotropics. Journal of Biogeography 35, 407-416.

Peterson, A.T. & Nyári, Á.S. (2007) Ecological niche conservatism and Pleistocene refugia in the thrush-like mourner,  Schiffornis sp., in the Neotropics. Evolution 62, 173-183.

Raxwhorty, C.J., Ingram, C.M., Rabibisoa, N., & Pearson, R.G. (2007) Applications of ecological niche modeling for species delimitation: a review and empirical evaluation using day geckos (Phelsuma) from Madagascar. Systematic Biology 56, 907-923.

Richards, C.L., Carstens, B.C., & Knowles, L.L. (2007) Distribution modelling and statistical phylogeography: an integrative framework for generating and testing alternative biogeographical hypotheses. Journal of Biogeography 34, 1833-1845.

Shepard, D.B. & Burbrink, F.T. (2009) Phylogeographic and demographic effects of Pleistocene climatic fluctuations in a montane salamander, Plethodon fourchensis. Molecular Ecology 18, 2243-2262.

Sillero, N., Brito, J.C., Skidmore, A.K., & Toxopeus, A.G. (2009) Biogeographical patterns derived from remote sensing variables: the amphibians and reptiles of the Iberian Peninsula. Amphibia-Reptilia 30, 185-206.

Smith, S.A., Stephens, P.R., & Wiens, J.J. (2005) Replicate patterns of species richness, historical biogeography, and phylogeny in Holarctic treefrogs. Evolution 59, 2433-2450.

Strasburg, J.L., Kearney, M., Moritz, C., & Templeton, A.R. (2007) Combining phylogeography with distribution modeling: multiple Pleistocene range expansions in a parthenogenetic gecko from the Australian arid zone. PLoS ONE 2, e760.

Swenson, N.G. & Howard, D.J. (2005) Clustering of contact zones, hybrid zones, and phylogeographic breaks in North America. The American Naturalist 166, 581-591.

Swenson, N.G. (2008) The past and future influence of geographic information systems on hybrid zone, phylogeographic and speciation research. Journal of Evolutionary Biology 21, 421-434.

Thuiller, W., Lavorel, S., Araújo, M.B., Sykes, M.T., & Prentice, I.C. (2005) Climate change threats to plant diversity in Europe. Proceedings National Acad.Science USA 102, 8245-8250.

Thuiller, W., Broennimann, O., Hughes, G., Alkemade, J.R.M., Midgley, G.F., & Corsi, F. (2006) Vulnerability of African mammals to anthropogenic climate change under conservative land transformation assumptions. Global Change Biology 12, 424-440.

Waltari, E., Hijmans, R.J., Peterson, A.T., Nyári, Á.S., Perkins, S.L., & Guralnick, R.P. (2007) Locating Pleistocene refugia: comparing phylogeographic and ecological niche model predictions. PLoS ONE 2, e563.

Waltari, E. & Guralnick, R.P. (2009) Ecological niche modelling of montane mammals in the Great Basin, North America: examining past and present connectivity of species across basins and ranges. Journal of Biogeography 36, 148-161.

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2025 © Faculdade de Ciências da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2025-06-21 às 23:31:17 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias