Código: | BIOL2010 | Sigla: | BIOL2010 | Nível: | 200 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Biologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Biologia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Arquitetura Paisagista |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:AP | 35 | Plano de Estudos Oficial | 2 | - | 6 | 48 | 162 |
O objetivo básico desta unidade curricular é desenvolver nos alunos a compreensão dos mecanismos fisiológicos que as plantas possuem para responderem ao ambiente que as rodeiam. Esta disciplina foca-se na compreensão do funcionamento das plantas num ecossistema, salientando as respostas das plantas às alterações ambientais.
Como objetivo geral pretende-se que o aluno, no fim desta UC possa compreender os aspetos da fisiologia das plantas, mais diretamente envolvidos nas interações planta-meio, na perspetiva de que os alunos consigam interpretar alterações da paisagem que têm a ver com:
(i) variações sazonais marcadas pelos períodos de dormência, vernalização, floração, produção, desenvolvimento, senescência e abcisão foliar;
(ii) condicionalismos e fatores determinantes da germinação, desenvolvimento, instalação, adaptação, defesa e competição das plantas;
(iii) produção, acumulação, “turnover” e actividade de compostos de metabolismo primário e compostos de metabolismo secundário.
Para que se atinja o objetivo geral acima definido, perspetivam-se os seguintes objetivos específicos:
(a) - compreender a importância e o papel dos constituintes minerais, os efeitos dos seus défices ou excessos e as formas como as plantas os absorvem e assimilam;
(b) - compreender as capacidades das plantas quanto à biossíntese de uma vastíssima diversidade de compostos (metabolitos secundários) envolvidos nas suas adaptações ao meio capacitando-as para a sua defesa relativamente a fatores bióticos e fatores abióticos agressivos;
c) - compreender a importância dos fitoreguladores, designadamente auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abcisico, etileno e brassinosteróides na modulação dos diversos aspetos da vida da planta e suas respostas ás condições ambientais;
(d) - compreender a importância da luz e a transdução da sua energia em energia química potencial, da enorme variedade de compostos orgânicos da planta, considerando especialmente os aspetos ecofisiológicos;
(e) - Compreender os mecanismos de defesa das plantas contra factores bióticos, designadamente bactérias, fungos, insetos, herbívoros e plantas antagónicas;
(f) - Compreender os mecanismos de defesa e adaptação das plantas a fatores abióticos agressivos, responsáveis por situações de stresse, designadamente stresse hídrico, stresse térmico, stresse oxidativo, stresse radiante.
A consecução dos objetivos acima delineados deverá permitir aos alunos, terem competência e capacidade para:
(a) interpretar sinais de carência ou excesso de componentes minerais do solo a fim de poderem intervir na sua correção;
(b) delinear e implementar estratégias experimentais cujos resultados validem as opções de intervenção referidas na alínea anterior;
(c) delinear e implementar estratégias de defesa biodinâmica de algumas espécies de plantas relativamente a agentes bióticos, com base na extração e aplicação de metabolitos secundários produzidos por outras espécies;
(d) intervir no modo de desenvolvimento das plantas, designadamente através da poda, com base nos conhecimentos da respetiva regulação hormonal;
(e) selecionar, de forma criteriosa, espécies de plantas mais adequadas a um dado local, em função das respetivas condições ambientais;
(f) delinear e implementar abordagens experimentais para multiplicação de espécies vegetais criteriosamente escolhidas e sua aclimatação em locais de interesse.
Fitohormonas: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno, ácido abscísico e brassinosteróides: conceitos, biossíntese, estrutura, efeitos fisiológicos e aplicações; Nutrição e assimilação de nutrientes minerais: deficiências nutricionais, os seus sintomas nas plantas e seu tratamento; condicionantes do solo e dos sistemas de absorção, transportes e assimilação de nutrientes minerais;
Fotossíntese: conceitos gerais e considerações fisiológicas e ecológicas.; Fitocromo e fotocontrolo do desenvolvimento da planta. Controlo da floração. Respostas fisiológicas e adaptações das plantas aos fatores de stresse ambiental abiótico: stresse hídrico; stresse térmico; stresse luminoso; stresse oxidativo. Respostas e adaptações ao stresse biótico: defesa das plantas a ataque por herbívoros e agentes patogénicos, metabolitos secundários e algumas das suas funções na defesa das plantas e resposta à presença de plantas antagonistas.Biotecnologia vegetal
A bibliografia aconselhada encontra-se disponível na biblioteca do departamento de Biologia (ed. FC4). Serão ainda disponibilizados pelos docentes da disciplina elementos complementares de estudo e consulta.
Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas serão maioritariamente expositivas. A apresentação da matéria será acompanhada pela projeção de imagens e esquemas que ilustrem convenientemente a exposição oral recorrendo-se, sempre que possível, à apresentação de filmes didáticos. O acompanhamento da matéria lecionada nas aulas teóricas deverá ser feito através da consulta de bibliografia: livros de texto, websites, e artigos científicos. Em relação às aulas práticas será fornecido aos alunos, um “Guia de apoio aos trabalhos práticos” contendo os procedimentos experimentais e no qual estarão também incluídos o programa e a calendarização das respetivas aulas.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 70,00 |
Participação presencial | 3,00 |
Trabalho escrito | 27,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 114,00 |
Frequência das aulas | 48,00 |
Total: | 162,00 |
Frequência obrigatória às aulas teóricas e práticas – mínimo 2/3. Entrega de relatório relativo a trabalhos das aulas práticas.
Será dada dispensa das aulas teóricas e práticas a alunos repetentes que obtiveram frequência à UC nos 2 anos letivos anteriores
Critérios de Avaliação
(a) - Avaliação contínua, com base na participação, pontualidade e assiduidade às aulas
(b) - Relatório final, sobre as aulas práticas (1 relatório por grupo)
c) - Avaliação por frequências: 1º teste escrito a meio do programa (± 50% da a matéria das aulas teóricas UC) + 2º teste escrito no fim do programa (± 50% da a matéria das aulas teóricas+ 100% da matéria das aulas práticas). Para se qualificar para o 2º teste, o aluno terá de obter uma classificação mínima de 8/20 no 1º teste.
(d) - Avaliação por exame .Exame escrito global (aulas teóricas e aulas práticas) na época normal e/ou época de recurso. A dispensa de exame escrito global só é possível mediante a obtenção da média mínima de 10/20 dos dois testes.
Condições indispensáveis à aprovação na disciplina
Para ficar aprovado nesta disciplina o aluno terá que ter, no mínimo, uma classificação de 10 na componente (b) e uma classificação de 10 na componente (c), ou componente (d),considerando a escala de 0-20.
Cálculo da Classificação Final
Contribuição da avaliação da componente a) para a classificação final: 3%
Contribuição da avaliação da componente b) para a classificação final: 27%
Contribuição da avaliação da componente c) para a classificação final: 70%
ALUNOS REPETENTES
Os alunos repetentes serão avaliados e classificados com base, apenas num exame escrito
Avaliação Especial
O relatório referido na alínea b) dos critérios de avaliação será efetuado e assinado por todos os membros do grupo constituído para a execução dos trabalhos e afetará, por igual, os alunos desse grupo.
Obrigatoriedade de realização do relatório, referente aos trabalhos das aulas práticas, para obtenção de frequência.
Para melhoria de nota final o aluno necessita de requerer nova prova de exame, de acordo com a legislação vigente relativa ao assunto.