Código Oficial: | 9554 |
Sigla: | CNUP |
Descrição: | A Licenciatura em Ciências da Nutrição tem como principal objetivo a qualificação de diplomados nos seguintes campos: Alimentação e Nutrição Humana no Ciclo de Vida; Saúde Pública e Epidemiologia; Nutrição Clínica; Restauração Coletiva; Investigação e Ensino; Desporto; Indústria Agroalimentar. A ação do nutricionista visa promover a saúde individual e coletiva, prevenir, controlar e tratar a doença através da alimentação e da nutrição. O nutricionista atua na avaliação, diagnóstico, prescrição, intervenção e monitorização do contexto alimentar e nutricional de pessoas, grupos, organizações ou comunidades. O estágio, sendo uma componente central da formação, realiza-se em contexto profissional durante o último semestre da licenciatura. O Curso funciona em regime presencial dias úteis, de segunda à sexta feira, entre as 8h00 e as 20h00. |
Nesta unidade curricular pretende-se fornecer aos estudantes competências que lhes permitam utilizar com proficiência uma das ferramentas fundamentais para o exercício da futura profissão: a avaliação da ingestão alimentar e nutricional.
Assim, no final desta unidade curricular os estudantes deverão:
(1) Conhecer os métodos de recolha de informação da ingestão alimentar;
(2) Saber planear e construir métodos de avaliação da ingestão alimentar considerando diferentes objetivos;
(3) Adquirir capacidades de aplicação, recolha, registo e reporte de informação da ingestão alimentar individual.
1. Proporcionar conhecimentos sobre metodologias indirectas de avaliação do estado nutricional de populações.
2. Desenvolver aptidões na obtenção, interpretação e análise de dados obtidos pelas metodologias indirectas.
No final do semestre, o aluno deverá ter noção da importância da estatística na investigação científica. Esta disciplina pretende motivar os alunos a fazerem uma análise crítica dos estudos estatísticos que encontrem ou que realizem.
Para tal, os alunos deverão ter a noção de população e de amostra e ser capazes de distinguir os diferentes tipos de variáveis aleatórias.
No estudo de dados deverão ser capazes de calcular médias, medianas, modas, percentis, quartis, variâncias, desvios padrão e coeficientes de simetria e achatamento, quer os dados estejam apresentados sob a forma de séries estatísticas ou em conjuntos de dados agrupados por classes. Deverão ser capazes de apresentar e compreender dados em tabelas ou gráficos.
Os alunos deverão conseguir avaliar a relação entre pares de variáveis e aplicar e interpretar alguns testes estatísticos comuns. Em particular, deverão saber aplicar testes t de Student, interpretar os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman, os valores do k de Cohen e da razão de possibilidades e aplicar testes do qui-quadrado para a independência.
Será necessário que os alunos sejam capazes de realizar cálculos elementares de probabilidades, distinguir acontecimentos independentes de acontecimentos exclusivos e compreensão da definição de probabilidade condicionada. Será importante que distingam probabilidade de razão de possibilidades.
Os alunos deverão conseguir interpretar função de probabilidade, função densidade de probabilidade e função de distribuição de probabilidade e deverão ser capazes de calcular valores esperados e variâncias.
Nota Introdutória:
A Biologia Celular e Molecular reúne o conhecimento das estruturas celulares e suas funções que, organizadamente, concorrem para manter as células vivas e funcionais.
Depois da evolução da citologia para a biologia celular, a progressiva capacidade analítica e tecnológica levou ao isolamento das biomoléculas e à elucidação de muitas das suas interacções. Tal facultou uma evolução natural para a biologia molecular.
Sinal da evolução mais recente é o poder dos métodos da biologia molecular que, partindo de simples células a seres multicelulares, rapidamente recolhem quantidades enormes de informação biológica, que é armazenada em bases de dados de dimensão crescente. Compila-se a genómica, a proteómica, a metabolómica e outras ómicas, enquanto se antevê para o futuro próximo, a tarefa gigantesca de elucidar o seu significado funcional.
Paralelamente, recatalogam-se as espécies, produzem-se seres transgénicos, inactivam-se genes selectivamente, transformam-se as células e, por fim, até se criam novas células. Trata-se de um mundo novo, ainda mais admirável pela subtileza, intrigante pela complexidade e mais exigente, ética e conceptualmente.
O desenvolvimento biotecnológico já realizado e o que se antevê, pressupõe uma biologia molecular ainda mais utilitária e societária. Na Biotecnonolgia, as técnicas de Biologia Celular e Molecular foram apuradas e adaptadas à produção de biomoléculas em larga escala e à preparação de organismos geneticamente modificados.
In situ, porém, as células são entidades diferenciadas e adaptadas à economia dos organismos. As funções que realizam, as próprias e as resultantes da interacção com o ambiente – o tecido, o órgão, o organismo e o meio exterior – levam ao apuramento da sua organização estrutural. Esta optimizou-se para eficientemente transformar alimentos em nutrientes. Estes, depois de captados e direccionados já dentro das células, são armazenados ou convertidos em trabalho celular diferenciado.
Estas perspectivas e o valor singular da Biologia Celular e Molecular nas ciências da vida são razões justificativas para a sua inclusão como unidade curricular num curso de licenciatura em Ciências da Nutrição.
Objectivos da Unidade Curricular
Ao nível dos conteúdos, pretende-se que os alunos conheçam e integrem:
1. A diversidade das células e das técnicas empregues no seu estudo e manuseio;
2. As propriedades especiais da membrana citoplasmática na captação e exteriorização de biomoléculas;
3. A organização estrutural e molecular do núcleo e os processos gerais da replicação e transcrição;
4. Os organelos e os nutrientes citoplasmáticos de reserva, e a sua importância para a economia celular;
5. A síntese, processamento e destino intra e extracelular das moléculas sintetizadas;
6. Os mecanismos de recepção e processamento de sinais do meio, bem como a resposta celular;
7. O ciclo de vida das células, incluindo a sua divisão, diferenciação e morte programada.
Ao nível das atitudes e aptidões dos alunos a unidade curricular tem como objectivos:
1. Despertar ou estimular o gosto pelo conhecimento e apoiar o uso continuado de livros de texto e artigos científicos
2. Educar na busca da verdade, desenvolvendo a observação, descrição e análise do real.
3. Incitar à investigação científica e primar pela análise objectiva.
4. Modelar a transmissão dos conhecimentos adquiridos, premiando a utilização da linguagem exacta e concisa.
Os contributos que cada um vai recebendo para a sua formação científica, profissional e humana não estão, de modo algum, confinados aos muros da escola. O principal agente dessa formação é sempre cada um de nós, que formula perguntas e vai encontrando respostas que integra de forma pessoal no conhecimento colhido de múltiplas fontes. A variedade destas fontes é cada vez mais vasta num mundo que, com os progressos constantes das tecnologias da informação, se assemelha cada vez mais a uma grande aldeia. Se noutros tempos a escola podia representar o papel de fonte privilegiada e incontestada de conhecimento, atualmente atribuir-lhe esse papel deixou de fazer sentido. O papel da escola e dos docentes é, no nosso ponto de vista, o de estimular e ajudar os estudantes na busca e na estruturação da sua própria formação, facilitando esse processo ao propor temas de estudo (que funcionam como etapas orientadoras dessa formação) e sugerir fontes (que estão cientificamente validadas por pares). A escolha desses temas e a profundidade com que são desenvolvidos não é um exercício abstrato, isento e rígido, mas antes resultante de um conjunto de opções discutíveis e continuamente reformuladas pelos novos desafios que a ciência vai propondo e resolvendo, assim como pela experiência pessoal dos docentes, quer na docência quer na investigação.
Sendo parte integrante do conjunto de temas propostos à reflexão dos estudantes durante a sua licenciatura em Ciências da Nutrição, a unidade curricular (UC) a que se convencionou chamar Bioquímica está muito próxima das UCs Bioquímica do Metabolismo (também no primeiro ano da licenciatura, mas no 2º semestre) e Integração e Regulação Metabólica (no segundo ano da licenciatura, 1º semestre), que são da responsabilidade da mesma equipa docente (pertencente à Unidade de Bioquímica do Departamento de Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto). Assim, não se estranhará que a UC - Bioquímica seja entendida por esta vasta equipa como uma sub-etapa (por sinal, a primeira) do processo de aquisição da linguagem própria da Bioquímica, do conhecimento dos seus métodos de estudo e das suas leis, moléculas e reações fundamentais. Nesta primeira sub-etapa colocamos particular ênfase (1) no estudo das estruturas químicas dos seres vivos e (2) no estudo de aspetos de Química Orgânica e de Bioquímica Geral com particular interesse para a compreensão das transformações químicas próprias dos seres vivos e dos alimentos.
Objectivo geral: Fornecer aptidões para a compreensão do fenómeno alimentar em toda a sua complexidade. Objectivos específicos: Proporcionar conhecimentos sobre: a) a evolução das práticas alimentares da Humanidade das origens à actualidade; b) a evolução do estudo das Ciências da Nutrição.
Na disciplina de Anatomia Humana II pretende-se que os alunos prossigam a aprendizagem da terminologia anatómica geral e da nomenclatura das regiões em que se subdivide o corpo humano (iniciada na disciplina de Anatomia I) com especial incidência para o estudo detalhado do sistema nervoso central e dos órgãos dos sentidos, dos aparelhos cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário, genital masculino e genital feminino.
Pretende-se igualmente que desenvolvam as suas capacidades de observação e estudo autónomo, consolidem as bases do método descritivo e que integrem os conhecimentos morfológicos com noções de anatomia funcional.
Esta unidade curricular surge inserida numa sequência que, no seu todo, pretende ser coerente. Assim, com base nos conhecimentos e treino de pensamento em termos bioquímicos já adquiridos na unidade curricular de Bioquímica, propõe-se a aprendizagem do metabolismo do ser humano, com vista à compreensão integrada do estado de saúde e de algumas doenças, seleccionadas por critérios de prevalência e/ou exemplaridade pedagógica. Não se pretende que os estudantes aprendam a descrever de cor as vias metabólicas, mas a saber lê-las como se lê um mapa, vendo como os metabolitos intermediários se relacionam uns com os outros, onde estão os pontos chave para a regulação e para a integração das diferentes vias, onde actuam enzimas afectadas por doenças conhecidas, ou enzimas alvo de medicamentos ou venenos, e ainda a perceber como alterações num sistema podem levar a alterações nos outros sistemas.
As bases do conhecimento que permitem entender porque uma dieta é mais adequada do que outra, quais as necessidades nutricionais das pessoas nas diversas fases do desenvolvimento, diversos estados ponderais, diversas situações de saúde ou doença, e ainda as bases que permitem interpretar e avaliar os dados que se vão adquirindo sobre os riscos e benefícios para a saúde de determinadas alterações alimentares encontram-se fundamentalmente na Bioquímica. Na realidade, é neste conjunto de unidades curriculares que se estuda o modo como os nutrientes são metabolizados, como interactuam uns com os outros e como interferem com os múltiplos sistemas metabólicos e reguladores do organismo.
Compreende-se, por força de tudo isto, que nesta e nestas unidades curriculares estejam em causa conhecimentos essenciais para quem pretende cursar, com êxito e autonomia cognitiva futura, uma licenciatura como a das Ciências da Nutrição e da Alimentação.
Nesta unidade será dada particular ênfase ao metabolismo no ser humano, de glícidos, lípidos, proteínas, aminoácidos e derivados de aminoácidos de interesse biológico, do grupo heme e de bases púricas e pirimídicas.
Nos trabalhos práticos procurar-se-á fomentar a discussão das diversas vias metabólicas, contribuindo para a sua consolidação, adquirindo espírito crítico científico e compreendendo a estruturação da construção do conhecimento em ciência, sempre tendo por base processos bioquímicos de interesse alimentar e nutricional.
Esta Unidade Curricular tem como objetivo fundamental fomentar o interesse do futuro nutricionista pelo metabolismo humano e pelo papel central que a integração e a regulação das diferentes vias metabólicas desempenha na homeostasia.
É também objetivo desta UC permitir ao futuro nutricionista entender o papel da nutrição na regulação metabólica e perceber os mecanismos patofisiológicos de desregulação metabólica que são subjacentes a doenças com elevada relevância no contexto nutricional.
Nesta primeira unidade curricular da área da Microbiologia pretende-se que os estudantes compreendam a relevância das diversas dimensões desta área, assim como as suas aplicações para a formação em Ciências da Nutrição e Alimentação. Pretende-se, assim, apresentar os princípios fundamentais da Microbiologia, na perspetiva da interação entre os principais grupos de microrganismos (bactérias, fungos, parasitas e vírus) e o Homem. O programa teórico aborda as características gerais e específicas dos microrganismos e a sua importância, tanto como agentes de doença, como integrantes da microbiota humana. O programa laboratorial visa familiarizar os estudantes com metodologias convencionais e alternativas em Microbiologia, apoiando, do ponto de vista experimental, os conceitos aprendidos nas aulas teóricas. Sendo a Microbiologia uma disciplina abrangente, procura-se despertar nos estudantes o interesse pelo conhecimento e compreensão do papel fundamental dos microrganismos em diferentes áreas de formação do Nutricionista, sob a perspetiva de “Uma só saúde”.
O estudante deve ser capaz de:
1. Identificar os constituintes dos alimentos, nutricionais e não nutricionais, suas funções, utilização e inter-relações metabólicas;
2. Conhecer recomendações nutricionais e suas bases metodológicas, incluindo as de harmonização global;
3. Caracterizar o padrão nutricional ideal;
4. Identificar factores que interferem no aprovisionamento e qualidade nutricional e da alimentação;
5. Reconhecer a nutrição adequada como parte integral da promoção de saúde e prevenção da doença, e que a mortalidade e a morbilidade podem ser significativamente reduzidas através da manipulação de factores nutricionais, durante o ciclo de vida, de acordo com as características individuais, e em situações fisiológicas particulares;
6. O papel do nutricionista como especialista a que se deve recorrer para planear a ingestão nutricional.
O objetivo geral desta Unidade Curricular (UC) é conhecer os alimentos como fontes de nutrimentos e outras substâncias biologicamente ativas.
Pretende-se que os estudantes saibam pesquisar informação nutricional fidedigna sobre os diversos alimentos, sumarizar o seu valor nutricional, perceber a sua influência no aporte nutricional e o seu impacto na saúde humana.
Nesta unidade curricular de Microbiologia aplicada, pretende-se que os estudantes compreendam a relevância da área da Microbiologia Alimentar, assim como as suas aplicações para a área de formação em Ciências da Nutrição e Alimentação. Desta forma, com base nos conhecimentos/competências adquiridas na UC de Microbiologia Básica, pretende-se estudar a interação entre microrganismos e alimentos/água na perspetiva da segurança e qualidade alimentar, tendo por finalidade a prevenção das Doenças Microbianas Transmitidas por Alimentos e/ou Água e a produção de géneros alimentícios seguros e de qualidade. O programa teórico aborda a presença dos microrganismos nos alimentos como agentes etiológicos de doenças, de deterioração e de produção e/ou preservação de alimentos, com especial destaque para as Doenças Microbianas Transmitidas por Alimentos e/ou Água. O programa laboratorial pretende dar a conhecer aos estudantes as metodologias convencionais e as alternativas utilizadas na análise microbiológica de diversas matrizes (alimentos, água, superfícies e manipuladores de alimentos), incluindo os referenciais de critérios microbiológicos para interpretação de resultados, apoiando, do ponto de vista experimental, os conceitos abordados nas aulas teóricas. Sendo a Microbiologia Alimentar uma disciplina aplicada da área da “Alimentação Coletiva, Segurança e Qualidade Alimentar” procura-se despertar nos estudantes o interesse pelo conhecimento e compreensão do papel fundamental dos microrganismos nos alimentos/água nas diferentes áreas de formação/atuação do Nutricionista.
Nesta disciplina tem-se como prioridade o ensino da Farmacologia, nomeadamente quanto aos princípios da Farmacologia Geral e Especial, e em particular o que interessa à intervenção farmacológica no organismo e possa resultar em modificação na utilização pelo organismo dos múltiplos constituintes presentes na dieta. Assume-se como sendo indispensável para uma correcta formação em Ciências da Nutrição o conhecimento dos princípios que regem as acções de fármacos no organismo e quais as modificações operadas no organismo pelos constituintes farmacologicamente activos existentes na dieta. Não é objectivo desta disciplina prestar qualquer informação que possa ser de utilidade quanto ao emprego de fármacos em terapêutica.
Identificar as principais características dos alimentos de origem animal e vegetal com interesse no processamento alimentar.
Conhecer as propriedades características dos alimentos indispensáveis ao planeamento do equipamento de processamento alimentar e controlo das condições do processo que visam a modificação das características organoléticas ou aumento do tempo de vida útil dos alimentos, e procuram minimizar as alterações sensoriais e nutricionais.
Estudar os processos de conservação e / ou produção de alimentos por: aplicação ou remoção de calor; remoção de água; embalagem e atmosfera modificada/ controlada.
Conhecer e compreender os conceitos e as funções da inovação, os seus ciclos e vias de desenvolvimento. Utilizar práticas de inovação, ferramentas e técnicas para desenvolver e apresentar propostas de valor.
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos deletérios das substâncias químicas nos seres vivos e avalia a probabilidade da sua ocorrência. A maior parte dessas substâncias existe na natureza, tendo o Homem desde muito cedo descoberto a possibilidade de utilizar extratos animais e vegetais como venenos, para caçar ou como arma de guerra. Nessa perspetiva, a Toxicologia constitui um saber muito antigo. Como ciência experimental de feição moderna, a Toxicologia é irmã gémea da Farmacologia, com a qual se sobrepõe parcialmente: “Todas as substâncias são venenos, ... é a dose que estabelece a diferença entre um medicamento e um veneno” (Paracelsus, 1493-1541). Enquanto se ocupa do estudo dos efeitos adversos dos medicamentos, a Toxicologia faz parte da Farmacologia. Por outro lado, a Toxicologia partilha com a Farmacologia muitos dos métodos que utiliza, e contribui, tal como esta, para a investigação da Fisiologia. No entanto, o âmbito da Toxicologia tem vindo a alargar-se progressivamente nas sociedades industrializadas, contribuindo duma forma importantíssima para o conhecimento das consequências e respetivos mecanismos da exposição, para além dos fármacos, a agentes químicos no ambiente de trabalho, no ar, na água, no ambiente em geral, e nos alimentos. Atualmente os toxicologistas têm um papel importante na regulamentação do uso de substâncias químicas de modo a proteger-se o ambiente e a saúde humana.
A Toxicologia Alimentar constitui uma subespecialidade da Toxicologia com uma enorme relevância para a saúde humana. Por um lado, a alimentação é uma componente incontornável da vida, a que todos estamos expostos. Por outro lado, porque da sua complexa composição fazem parte substâncias naturais, algumas com atividade antinutritiva e/ou tóxica, e xenobóticos antropogénicos, resultantes quer das manipulações ou processamentos a que são sujeitos, quer das contaminações ambientais ou industriais. A complexidade química da matriz dos alimentos, bem como a sua variabilidade, conferem uma dificuldade única a este ramo da Toxicologia. As interações xenobiótico-xenobiótico, xenobiótico-fármaco e xenobiótico-nutriente (alimento) apresentam um caráter muito particular deste ramo da ciência.
A disciplina de Patologia e Dietoterapia aborda de forma sistemática e integrada, os aspectos fisio-patológicos das doenças, a sua etiologia e terapia nutricional adequada.
Práticas e procedimentos de higiene em serviços de alimentação, em unidades de restauração e na indústria alimentar.
Preparação e formação de profissionais em práticas sanitárias.
Estudo das técnicas de implementação, avaliação e monitorização sanitária dos alimentos levados a consumo público, visando a deteção de alterações fraudes e falsificações alimentares.
Conhecimento dos sistemas de gestão da segurança alimentar.
Legislação sanitária em vigor.
Dar a conhecer os princípios que regem as ações para a promoção da higiene e segurança alimentar.
Sensibilizar para a importância da higiene segurança alimentar.
Propor a aprendizagem, com base nos conhecimentos bioquímicos, bromatológicos, microbiológicos, toxicológicos e tecnológicos já anteriormente adquiridos, aplicando-os e interrelacionando-os.
Aprofundar o conceito "One Health", abordando as várias dimensões de que este se reveste.
Compreender as condições e circunstâncias que condicionam a higiene e segurança dos bens alimentares.
Identificar e avaliar as práticas e procedimentos higiossanitários utilizados nas unidades de alimentação e nutrição e em estabelecimentos que produzam alimentos.
Estudar a Legislação pertinente à produção e comercialização de alimentos e o emprego de sistemas de monitorização controlo e gestão da segurança alimentar.
Preparar e formar profissionais para o controlo de qualidade e avaliação, fiscalização dos alimentos, particularmente no controlo higiossanitário da restauração coletiva e pública bem como da industria alimentar.
Esclarecer o papel dos manipuladores de alimentos, dos técnicos de saúde e do público consumidor quanto às responsabilidades na preservação dos alimentos, da saúde individual e de toda a coletividade.
Eleger medidas preventivas e estabelecer procedimentos para o fornecimento de alimentos e de alimentação seguros, atendendo aos requisitos sanitários de saúde pública, com base na legislação vigente.
Tomar conhecimento com os sistemas de segurança alimentar sustentados na Análise do Risco.
Promover a gestão e garantia da higiene e segurança alimentar.
1. Adquirir conhecimentos na identificação e intervenção de problemas alimentares/nutricionais em diferentes grupos populacionais.
2. Desenvolver capacidades no desenho, implementação, gestão e avaliação de programas de nutrição comunitária.
3. Ser capaz de integrar a educação alimentar e nutricional nos programas de intervenção comunitária na área da nutrição.
Esta Unidade Curricular tem como objetivo apresentar os fundamentos teóricos do marketing, a sua linguagem técnica e abordar os princípios e aplicações do marketing alimentar, dando uma atenção particular às questões relacionadas com a produção, distribuição e consumo de alimentos e na dinâmica que caracteriza os sistemas alimentares.
A UC irá concentrar-se na importância de entender o comportamento dos consumidores como uma ferramenta estratégica de marketing e no papel dos diferentes agentes nos canais alimentares, especialmente a industria e a distribuição alimentar, interfaces centrais entre consumidores e produtores.
O objetivo é mostrar e compreender como as empresas e os consumidores se relacionam e quais as estratégias e métodos mais frequentemente utilizados no marketing agro-alimentar.
A unidade curricular de Patologia e Dietoterapia aborda de forma sistemática e integrada, os aspectos fisio-patológicos das doenças, a sua etiologia e terapia nutricional adequada.
Os sistemas alimentares são a soma de diversas interações ao longo da cadeia alimentar - desde a produção alimentar até ao transporte, processamento, distribuição, preparação de alimentos, consumo e eliminação de residuos. O ser humano é um dos principais atores a atuar sobre o sistema alimentar podendo influenciar todas as etapas deste processo. Esta influencia pode ser a nível individual ou em representação de grupos de pessoas, podendo esta representação mais abrangente ser obtida através de processos de legitimitação pública e representatividade política.
Compreender o impacte destas interações e transformar-los em oportunidades de melhoria do estado nutricional das populações, ao mesmo tempo que se contribui para um sistema alimentar mais sustentável e equitativo é objetivo central desta área disciplinar.
Pretende-se que os estudantes adquiram competências de análise dos sistemas alimentares, gestão de processos e liderança que lhes permitam desenvolver e implementar um conjunto concertado e transversal de ações destinadas a garantir e incentivar a disponibilidade e o acesso a determinado tipo de alimentos tendo como objetivo a melhoria do estado nutricional e a promoção da saúde das populações.
Os estudantes deverão ainda compreender outros impactes, para além dos nutricionais, decorrentes da intervenção pública e que cuidados e leituras éticas podem ser feitas destas intervenções.
Conhecer as técnicas, práticas, procedimentos e a legislação relacionadas com a avaliação dos alimentos, com o propósito de atender aos requisitos exigidos pela saúde pública para o consumo de alimentos com qualidade.
Preparação e formação de profissionais em práticas de implementação, avaliação e monitorização da qualidade.
Estudo das técnicas de avaliação da qualidade dos alimentos levados a consumo público, visando a deteção de alterações, defeitos, fraudes e falsificações alimentares.
Conhecimento dos sistemas de gestão da qualidade alimentar.
Análise de referenciais normativos em vigor.
Dar a conhecer os princípios que regem as ações para a promoção da qualidade.
Sensibilizar para a importância da qualidade alimentar.
Propor a aprendizagem da qualidade alimentar, com base nos conhecimentos bioquímicos, bromatológicos, microbiológicos, toxicológicos e tecnológicos e de legislação já anteriormente adquiridos, aplicando-os e interrelacionando-os
Compreender as condições e circunstâncias que condicionam a qualidade dos bens alimentares
Preparar e formar profissionais para o controlo de qualidade – sanidade e qualidade dos alimentos, particularmente no controlo da restauração coletiva e pública bem como na indústria alimentar.
Identificar os problemas causados por alimentos de má qualidade a nível da produção, comercialização e consumo.
Identificar os riscos para a saúde em decorrência das práticas sanitárias inadequadas bem como os riscos da não qualidade.
Tomar conhecimento com os sistemas da qualidade. Promover a gestão e garantia da qualidade alimentar.
Esclarecer o papel dos manipuladores de alimentos, dos técnicos de saúde e do público consumidor quanto às responsabilidades na preservação dos alimentos, da saúde individual e de toda a coletividade.
Alertar para a importância de uma gestão integrada, nomeadamente, na higiene e segurança do trabalho, na prevenção da saúde e no respeito e proteção do ambiente, com o propósito da qualidade total.
- Proporcionar contacto com a realidade profissional de forma tutelada;
- Permitir a aplicação dos conhecimentos adquiridos;
- Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos, capacidades e competências;
- Desenvolver capacidades de exposição e argumentação;
- Desenvolver a capacidade de iniciativa;
- Promover a adaptação a novas situações;
- Fomentar o trabalho em grupo e a integração em equipas multidisciplinares;
- Fomentar o espírito científico.