Práticas da Escultura
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Artes Plásticas |
Ocorrência: 2015/2016 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
AP |
5 |
Plano de estudos oficial 2011 |
2 |
- |
4,5 |
64 |
121,5 |
3 |
4 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
1- Promover e consolidar, em ambiente pluridisciplinar, o envolvimento dos alunos em projectos de produção e criação autónomos;
2- Diligenciar para que os referidos projectos sejam devidamente articulados com metodologias que favoreçam o estudo dos fenómenos relativos às práticas artísticas contemporâneas;
3 - Promover uma abordagem ecléctica relativamente a meios susceptíveis de enquadramento metodológico na área das práticas artísticas;
4- Fomentar o exercício das práticas artísticas preferencialmente em função de uma experiência prática, no sentido de que só se aprende a desenhar desenhando;
5- Consolidar competências ao nível do enunciado verbal e escrito.
Resultados de aprendizagem e competências
No final da UC Prática de Escultura o aluno deve ter competências e autonomia de gerir um projecto individual desde a sua concepção até à finalização. Fundamental é a capacidade de uma reflexão teórica-artística e a contextualização do próprio trabalho em relação ao lugar escolhido, seja uma resposta a uma situação específica ou de um tema do próprio interesse em função ao lugar encontrado. Essa deve ajudar a encontrar o seu próprio posicionamento no mundo da arte.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Não são requeridos pré-requisitos e co-requisitos.
Programa
1 - A única directriz da disciplina de Práticas da Escultura dado aos alunos é o desenvolvimento de uma proposta de trabalho site specific com preferência fora do campo da Faculdade. Pretende-se descobrir o tecido urbano como palco de uma intervenção artística, que entra em diálogo com condicionantes arquitectónicas/paisagísticas num contexto histórico, cultural e social. A proposta pode tanto ser concebida para um lugar interior como exterior mas deve corresponder às características especificas do lugar.
2 – A proposta do aluno é naturalmente diversa e flexível. Orienta-se para a realização de trabalhos de investigação autónomos, com base em propostas apresentadas pelos alunos. Logo, as experiências no domínio teórico e / ou teórico-prático que estruturam o âmbito dos temas a abordar na disciplina estão de algum modo dependentes ou pelo menos em função de cada uma daquelas propostas, salvaguardando-se abordagens que o docente tome como indispensáveis para o entendimento das práticas artísticas contemporâneas.
3 - Tratando-se de uma disciplina opcional oferecida a um universo alargado de alunos procedentes de variadíssimos sectores da vida universitária, portuguesa e estrangeira (Mobilidade Erasmus e Mobilidade Interna de Estudantes U.P.), o programa da disciplina de Práticas da Escultura promove uma abordagem ecléctica relativamente a ambientes susceptíveis de enquadramento metodológico na área das práticas artísticas, com a ressalva, de que estas mesmas práticas devam obedecer a normativo que releve e investigue a importância do potencial plástico dos diferentes materiais empregues na produção dos artefactos.
Bibliografia Obrigatória
Kwon, M.; One place after another: Site-specific art and locational identity, Massachutts: MIT Press,, 2004
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
1 - Num primeiro momento, o aluno(a) apresenta, nos prazos designados, proposta de projecto individual de trabalho e do lugar da sua intervenção, esclarecedora da prática artística que deseja desenvolver ao longo de todo o semestre, obrigatoriamente em regime de avaliação contínua.
2 - O acompanhamento/orientação do projecto individual de trabalho, decorrerá preferencialmente por dentro do horário definido para a disciplina. Ao docente compete coordenar e regular metodologias que respeitem e melhor interpretem as ideias inerentes a cada um dos diferentes projectos, orientando os alunos para bibliografia e experiências artísticas específicas.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
30,00 |
Trabalho laboratorial |
70,00 |
Total: |
100,00 |
Obtenção de frequência
Conforme o estipulado no Regulamento do regime de Estudos e de Avaliação da FBAUP, a avaliação às disciplinas teórico-práticas é contínua, sem prejuízo de combinação com outras modalidades de avaliação. Embora sem registo de faltas, a presença assídua às aulas deve assegurar informação qualitativa e quantitativa a qualquer momento, independentemente dos períodos fixados para a avaliação. A informação referida é assegurada através do desenvolvimento regular de trabalhos práticos e respectivo enquadramento de reflexão teórica. Dadas as características da modalidade de avaliação contínua (avaliação distribuída sem exame final), são factores de ponderação para a avaliação/classificação final, a participação efectiva/presencial do aluno(a) nos espaços de oficina, o desempenho e capacidade de produção, natureza e originalidade do projecto e consequente leitura dos procedimentos e estratégias de consumação.
Fórmula de cálculo da classificação final
Partindo do trabalho produzido e do empenho durante as aulas, para obter a classificação final é considerada a assiduidade e a responsabilidade do estudante perante as tarefas a que obriga o desenvolvimento do seu projecto, bem como a sua relação com os projectos dos seus colegas, a resposta às tarefas de pendor mais teórico, cumprimento de prazos e por fim, a natureza e competência na produção do(s) projeto(s).
Avaliação especial (TE, DA, ...)
A avaliação é contínua sem prejuízo de combinação com outras modalidades de avaliação, nomeadamente de dois momentos de avaliação intercalar e de um momento de avaliação final (com datas definidas de acordo com a calendarização da Faculdade). As duas avaliações intercalares são de carácter informativo e a avaliação final tem carácter vinculativo, sendo todas elas quantitativas. A presença assídua às aulas deve assegurar informação qualitativa e quantitativa a qualquer momento, independentemente dos períodos fixados para a avaliação, sendo fundamental o desenvolvimento dos trabalhos nos espaços de aula/atelier, na FBAUP ou noutros locais entretanto para tal definidos, dentro dos períodos de aula ou fora dos mesmos. O discente é obrigado a cumprir um mínimo de 75% das aulas. A docente fará um registo de presenças de cada aluno. A informação qualitativa e quantitativa referida é assegurada através do desenvolvimento regular dos trabalhos práticos e do respectivo enquadramento de reflexão teórica bem como da sua discussão. São factores de avaliação/classificação final: a participação efectiva presencial do aluno(a) nos espaços de aula/oficina; o desempenho e a capacidade de concretização ao nível do projecto e da técnica; a capacidade de experimentação e de abertura para a inovação; a qualidade do trabalho concluído; o diário de registo do trabalho desenvolvido durante todo o Semestre, em suporte papel e/ou em suporte digital; a investigação e o desenvolvimento dos conteúdos teóricos.
Melhoria de classificação
Com a frequência da UC no ano seguinte.
Observações
O atendimento aos alunos será à quinta-feira das 18.00h às 20.00h, no Pavilhão de Escultura (sala de aula), ou noutros locais que se verifiquem oportunos, de acordo com os espaços nos quais os trabalhos se venham a desenvolver e sob combinação prévia entre a docente e o aluno(a).
Atendendo à diversidade expectável das possiveis propostas de trabalho por parte dos estudantes, a bibliografia, será facultada a cada discente, durante o decurso das aulas, de forma a responder às necessidades específicas de apoio ao desenvolvimento dos trabalhos individuais de cada aluno. Parte dos livros e documentos mencionados e a utilizar estão digitalizados e podem ser consultados no Sigarra.