Na proposta, orientada pelos docentes da FAUP Carla Garrido de Oliveira e João Luís Marques, Mariana Madureira Fonseca "pretende reflectir acerca da memória do espaço, procurando desenvolver uma proposta capaz de evocar e potenciar o carácter do convento e, também, explorar os limites de um novo uso, num lugar que não serve mais o seu objectivo inicial mas que, no entanto, se mantém vivo e com uma forte relação com a população".
Tendo em conta a complexidade associada às intervenções em edifícios de carácter histórico, o estudo desenvolve-se em torno de duas questões: qual o grau de intervenção na ruína quando pretendemos que esta seja a protagonista, e como construir um programa alargado capaz de reconhecer estas mesmas circunstâncias. O trabalho de dissertação procura, ainda, "traduzir as questões de ordem teórica numa prática projectual ao estabelecer, através da forma e do desenho, uma resposta aos vários tempos - presente, passado e futuro - e ainda às várias escalas do território".
O Prémio Archiprix 2021 foi atribuído a Ana Raquel Batista Pereira, do ISCTE, com o trabalho 'Campo como Infraestrutura', orientado por Patrícia Barbas.