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Antigo professor da FBAUP e alumni da FAUP vencem Prémios AICA

5 de fevereiro de 2021



O Atelier do Corvo, fundado em 1996 pelos antigos estudantes da FAUP Carlos Antunes e Désirée Pedro, e o pintor e antigo Professor da FBAUP, Eduardo Batarda, são os vencedores da edição 2020 dos Prémios AICA, atribuídos pela Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte em parceria com o Ministério da Cultura e a Fundação Millennium bcp.

Escolhidos por unanimidade, os vencedores foram anunciados na passada sexta-feira, 5 de fevereiro pelo júri presidido por Sandra Vieira Jürgens, crítica, editora e historiadora de arte, e constituído por Ana Anacleto, curadora do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), Bárbara Silva, arquiteta, curadora e docente universitária, e Pedro Baía, arquitecto, editor e crítico de arquitectura, e Luísa Soares de Oliveira, crítica de arte e docente universitária.

O Atelier do Corvo, fundado em 1996 por Carlos Antunes (Coimbra, 1969) e Désirée Pedro (Porto Amélia, Moçambique, 1970), é destacado pelo júri pela “sua prática singular no campo partilhado entre a arquitetura e as artes plásticas. Um campo onde, muitas vezes, procuram refletir e estruturar o pensamento sobre a noção de espaço e a sua relação com o indivíduo e com a experiência estética”.

Na ata pode ler-se que o percurso de Carlos Antunes e Désirée Pedro, marcado pela direção e programação artística no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e na Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, “reflete um questionamento constante em torno da cidade e do território, num confronto produtivo entre a arquitetura, as artes, a cultura e o património”.

É ainda referido que em 2020, num ano marcado pela pandemia, o Atelier do Corvo destacou-se pela sua “capacidade de resistência e urgência experimental”: a partir de Mirando do Corvo abriram as portas do seu atelier com o lançamento do projeto “Senso. Galeria efémera para dias de clausura”; e concluíram a obra das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus em Condeixa, com a remodelação e ampliação do edifício Bento Menni e a construção do novo edifício administrativo.

Sobre Eduardo Batarda, o júri destacou a sua formação em Lisboa, na Escola Superior de Belas Artes e, em Londres, no Royal College of Arts, a que se seguiu uma “carreira notável de pintor uma atividade distinta de professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto”. Recebeu o Grande Prémio EDP em 2007 e, em 2019, o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.

Com um extenso currículo de exposições em território nacional e internacional, o júri destacou a exposição “Great Moments. Eduardo Batarda nos Anos Setenta” realizada em 2020 na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva. A mostra “apresentava uma extensa série de obras com um domínio virtuoso da técnica que servia um discurso crítico, irónico, corrosivo, politicamente engajado, cruzando um conjunto de referentes oriundos tanto dos universos da cultura popular quanto da cultura erudita”, refere a ata do Prémio.

Sobre os Prémios AICA

Os prémios de Artes Visuais e Arquitectura, no valor de dez mil euros cada, distinguem anualmente a “duas personalidades das respectivas áreas, cujo percurso profissional seja considerado relevante pela crítica e cujo trabalho tenha estado particularmente em foco, no ano a que o prémio diz respeito”. Atribuídos desde 1981, têm contado com o apoio da área governativa da Cultura.

Em edições anteriores, foram distinguidos os arquitectos e antigos professores da FAUP: Álvaro Siza (1981), Alcino Soutinho (1984), Pedro Ramalho (1989), Fernando Távora (1994), Eduardo Souto Moura (1996) e Manuel Graça Dias com Egas José Vieira (1999). Entre os premiados, contam-se também vários antigos estudantes da Faculdade como Victor de Figueiredo (1986), licenciado pela ESBAP, João Mendes Ribeiro (2007), Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez (2008), Miguel Figueira (2011), José Adrião (2012), Miguel Vieira com Inês Vieira da Silva (2015) e Célia Gomes e Pedro Machado Costa (2016.

Mais informações em www.aica.pt
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