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Estudos do Ensino Superior

Código: DE230     Sigla: EES

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Estudos Sociais/Políticas Públicas/ Ciências da Educação

Ocorrência: 2025/2026 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: http://https://sigarra.up.pt/fpceup/pt/ucurr_adm.ficha_uc_edit?pv_ocorrencia_id=426388
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Mestrado em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MCED 8 Plano Oficial 1 - 6 49 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
António Manuel Magalhães Evangelista de Sousa Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 3,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 3,00
Maria Amélia Pina Tomás Veiga 1,50
António Manuel Magalhães Evangelista de Sousa 1,50
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2025-09-09.

Campos alterados: Tipo de avaliação, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A unidade curricular pretende convocar a massa crítica em torno deste objeto de estudo – o ensino superior - e organizá-la de modo a servir não só a pesquisa académica, mas também para fornecer uma base analítica mais sólida para sustentar as competências de apoio às decisões políticas, sobretudo ao nível institucional, na matéria. Assim, as políticas do ensino superior, nomeadamente as portuguesas, serão aqui perspetivadas a partir de um aprofundamento dos desenvolvimentos históricos, especificidades e objetivos deste nível de educação. Dado o perfil dos graduados que se pretende formar, a EAES visa incrementar a reflexividade individual, social e profissional e, nesses termos, criar e consolidar competências de apoio à gestão das instituições de ensino superior.



  • Identificar a construção histórico-social do conceito de ensino superior

  • Delimitar concetuamentel os vários significados de universidade, da matriz medieval às suas formulações moderna.

  • Concetualizar a relação do desenvolvimento das instituições do ensino superior com o desenvolvimento dos sistemas económicos e culturais dentro dos quais evoluem.

  • Conhecer a evolução das formas de regulação estatal e das formas de autonomia das instituições de ensino superior.

  • Conhecer a diversificação das formas de ensino superior numa perspetiva internacional e nacional.

  • Relacionar as formas de diversificação do ensino superior com os atuais contextos sócio-económicos, nomeadamente no que se refere às necessidades impostas pela globalização da economia.

  • Conhecimer as formas de gestão emergentes categorizadas como managerialismo.

  • Conhecer o desenvolvimento do ensino superior português.

Resultados de aprendizagem e competências


  • Conhecimento das características do campo de estudos e das questões teórico-metodológicas envolvidas.

  • Identificação da construção histórico-social do conceito de ensino superior.

  • Delimitação concetual dos vários significados de universidade, da matriz medieval às suas formulações moderna.

  • Concetualização da relação do desenvolvimento das instituições do ensino superior com o desenvolvimento dos sistemas económicos e culturais dentro dos quais evoluem (da sociedade medieval à sociedade pós-industrial).

  • Conhecimento da evolução das formas de regulação estatal e das formas de autonomia das instituições de ensino superior.

  • Conhecimento da diversificação das formas de ensino superior numa perspetiva internacional e nacional.

  • Capacidade de relacionar as formas de diversificação do ensino superior com os atuais contextos sócio-económicos, nomeadamente no que se refere às necessidades impostas pela globalização da economia.

  • Conhecimento das formas de gestão emergentes categorizadas como managerialismo.

  • Conhecimento do desenvolvimento do ensino superior português.

  • Mobilização do conhecimento da especificidade da educação superior e das suas instituições para apoio e assessoria aos processos de tomada de decisão nas IES, nomeadamente nas áreas da formação e organização académicas, de apoio aos estudantes, da empregabilidade, do apoio aos estudos estratégicos, da melhoria dos processos de ensino e aprendizagem, da comunicação e imagem, das relações internacionais, de apoio à investigação e desenvolvimento

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

n.a.

Programa

I. A investigação sobre o ensino superior


  1. Definição da área de estudo

  2. Abordagens teórico-metodológicas


II. As origens medievais

  1. Universidades de Mestres e universidade de estudantes

  2. Poder universitário, poder político e poder religioso.


III.  Da matriz moderna da educação superior à governação dos sistemas de ensino superior



  1. Newman e Humboldt e as “narrativas públicas” de legitimação do ensino superior.

  2. Capitalismo e desenvolvimento da universidade.

  3. Do capitalismo liberal ao capitalismo organizado: da “torre de marfim” à “massificação” do ensino superior.

  4. Os sistemas de ensino superior: sistemas unitários, binários, unificados e estratificados.     

  5. O capitalismo desorganizado e as novas formas de regulação estatal - Do modelo do controlo do estado ao de supervisão estatal.

  6. A emergência do “mercado” como forma de regulação e o surgimento das “universidades empreendedoras” e da lógica managerialista.


IV. Portugal como estudo de caso

  1. O monopólio da Universidade de Coimbra do sec. XIII ao sec. XX e o desenvolvimento do sistema de ensino superior português: de sistema de elites ao sistema binário de massas

  2. O binarismo e a emergência do sector privado

  3. A consolidação e europeização dos padrões do subsistema de ensino superior.

  4. A massificação do sistema e a sua gestão política: a autonomia e a avaliação como instrumentos políticos

  5. As novas formas de governação das instituições e o managerialismo.

Bibliografia Obrigatória

AMARAL, Alberto, CORREIA, Fernanda, MAGALHÃES, António, ROSA, Maria João, SANTIAGO, Rui, e TEIXEIRA, Pedro; O Ensino Superior pela Mão da Economia, CIPES, 2002
CLARK, Burton ; The Higher Education System: Academic Organization in Cross-National Perspective., Berkeley: University of California Press, 1983
GELLERT, C.; Higher Education in Europe, Londres: Jessica Kingsley Publishers., 1993
MAGALHÃES, António M.; A Identidade do Ensino Superior: Política, Conhecimento e Educação numa Época de Transição., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação para a Ciência e Tecnologia, 411 pp., 2004
RÜEGG, Walter ; A História da Universidade na Europa, vol. I. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda. , 1984
SANTOS, Boaventura de Sousa ; Da Ideia de Universidade à Universidade de Ideias, Revista Crítica de Ciências Sociais, 27-28, pp. 11-62., 1989
SCOTT, Peter ; The Meanings of Mass Higher Education, London: The Society for Research into Higher Education & Open University., 1995
Veiga, Amélia, Magalhães, António M., Sousa, Sofia, Ribeiro, Filipa e Amaral, Alberto; A Reconfiguração da gestão universitária em Portugal, Educação, Sociedade & Culturas, 41, 7-23., 2014

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem


























Exposição



Debate em grande grupo



Trabalho de grupo



Trabalho de campo orientado



Apresentação de trabalhos pelos estudantes 



Elaboração e organização do trabalho



Orientação tutorial 


Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 25,00
Trabalho escrito 75,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de projeto 20,00
Estudo autónomo 45,00
Frequência das aulas 33,00
Trabalho de campo 8,00
Trabalho de investigação 34,00
Trabalho escrito 22,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

O/a estudante obtém a frequência da unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito/a, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25 % das aulas previstas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação da unidade curricular é expressa numa escala inteira de 0 a 20.

O envolvimento dos estudantes nas tarefas respeitantes aos pontos i. e ii.  será calculado a partir de uma ponderação máxima de 25% numa escala inteira de 0 a 20. O trabalho, iii, avaliado a partir das características especificadas, terá uma ponderação de 75% numa escala inteira de 0 a 20.

A classificação final da unidade curricular resultará da soma das duas componentes. A participação nas tarefas distribuídas nas sessões e a elaboração de um esquema de desenvolvimento para o trabalho, sem a respectiva entrega ao docente, não têm classificação. Nestes casos, os/as estudantes terão de usar as formas de avaliação de recurso da unidade curricular.

Provas e trabalhos especiais

n.a.

Trabalho de estágio/projeto

n.a.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes, em situações previstas pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas terão, além do trabalho acima referido, de entregar duas fichas de leitura (em datas a combinar o docente), uma, com base nas leituras recomendadas no tema IV.

Melhoria de classificação

Para efeitos de melhoria de nota, sem nova frequência da unidade curricular, ou como recurso, os estudantes terão ou de (re)escrever o trabalho acima caracterizado ou de fazer a sua discussão/defesa oral.
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