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Regimes de Transição, Culturas Juvenis e Desigualdades Socioespaciais: Estudos Juvenis Críticos

Código: DE133     Sigla: RTCJDSE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Ciências da educação

Ocorrência: 2021/2022 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Mestrado em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MCED 13 Plano Oficial 1 - 6 49 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos


  • Fornecer um quadro teórico e conceptual sustentado que permita desenvolver um entendimento integrado dos estudos juvenis;





  • Dotar os estudantes de conhecimento sobre teorias e estudos clássicos e contemporâneos sobre a construção sócio histórica do conceito de juventude;





  • Expor estudantes a quadros teórico-metodológico em torno de jovens e suas culturas, transições e contextos de vida, em particular a escola e as suas comunidades;





  • Dotar os/as estudantes com conhecimento sobre dimensões socioespaciais promotoras de desigualdade e vulnerabilidade e que afetam as experiências socioeducativas de jovens;





  • Dotar os/as estudantes de conhecimento sobre a diversidade das realidades juvenis em contextos urbanos, peri urbanos e rurais.

Resultados de aprendizagem e competências

No final da UC, os/as estudantes deverão ser capazes de:

- compreenderem processos sociais, culturais e históricos subjacentes à construção da juventude e do modo como têm contribuído para estruturar os quotidianos e percursos juvenis;

- interpretarem de forma sistemática e aprofundada os contributos teóricos clássicos e contemporâneos em torno das identidades, contextos e culturas juvenis situadas;

- analisarem de forma crítica o papel da escola enquanto sistema significativo na definição da juventude e dos processos de transição juvenis;

- analisarem experiências e percursos juvenis a partir de dimensões socioespaciais e na intersecção com variáveis como   género, a classe social, a sexualidade, a etnia, a idade, religião, etc.

- formularem quadros concetuais de suporte a problemas de investigação e intervenção a partir da identificação o estado da arte no que diz respeito aos estudos juvenis críticos;

- problematizarem de realidades juvenis contemporâneas à luz das especificidades territoriais.

 

 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não tem

Programa

Fundamentos teóricos nos estudos sobre juventude: estudos críticos
a) perspetivas históricas, sociais e culturais 
b) estudos juvenis em contextos urbanos e estudos juvenis em contextos rurais e remotos
c) contributos da sociologia da educação para a compreensão das juventude: construção da juventude a partir do sistema educativo

Experiências, participação e culturas juvenis: contextos locais e globais
a) Culturas juvenis multisituadas: local/global, On/Offline
b) Jovens e produção cultural em contextos locais e globais
c) Regimes de participação: participação política, envolvimento social e cívico de jovens
d) Sentimento de pertença a contextos, comunidades e territórios

Regimes de transições juvenis e desigualdades socio espaciais
a) percursos educativos e para o mundo do trabalho
b) desigualdades territoriais e desigualdade de oportunidades
c) políticas de mobilidade de jovens

Problemáticas da juventude e especificidades locais e regionais
a) Diversidade e desigualdade nos percursos juvenis
b) Emprego, desemprego e trabalho precário 
c) Juventude, risco e violência 

Bibliografia Obrigatória

David Farrugia; Spaces of Youth: work, citizenship and culture in a global context, Routledge, 2018
Pam Nilan; Carles Feixa; Global Youth?, Routledge
Sofia Marques da Silva; Da casa da juventude aos confins do mundo. ISBN: 978-972-36-1217-2
Skelton, T.; Valentine, G. ; Cool Places: Geographies of Youth Cultures, Routledge, 1998
Sofia Marques da Silva; Growing up in a Portuguese borderland. , Palgrave, 2014
José Machado Pais; Culturas Juvenis. ISBN: 972-27-0548-2
R. Bendit & M. Hahn-Bleibtreu; Youth Transitions. Processes of Social Inclusion and Patterns of Vulnerability in a Globalised World’. , 2008

Bibliografia Complementar

Almerindo Janela Afonso e José Augusto Palhares; Entre a Escola e a Vida, 2019
Sofia Marques da Silva; Disinheriting the heritage and the case of Pauliteiras: Young girls as newcomers in a traditional dance from the Northeast of Portugal. In John Baldacchino & Raphael Vella (Eds.), Mediterranean art and education: Navigating local, regional and global imaginari, Sense Publishers , 2013

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Sendo uma UC fundamentalmente teórica as aulas terão uma componente substanctiva de exposição de conteúdos, mas também de debate crítico de textos, autores/as, clássicos e contemporâneos fundamentais. No sentido de se construir um ambiente educativo colegial e inclusivo formar-se-ão pares pedagógicos, seguindo experiências anteriores.

A avaliação recai sobre a realização de um ensaio crítico, escrito, individual, em torno de conhecimentos teóricos e conceptuais sobre as juventudes, seus contextos e culturas. Pretende-se que neste trabalho os/as estudantes sejam capazes de mobilizar conhecimentos teóricos e de explorar de forma criativa e aprofundada modos de pensar as juventudes, quer no âmbito de possibilidades de investigação quer de intervenção.  

Este trabalho traduzirá a dinâmica dos pares pedagógicos constituídos por elementos que tendencialmente têm experiências distintas (formação e trabalho), sendo capazes de integrar, investigar e traduzir teoricamente as aprendizagens e reflexões mútuas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 30,00
Trabalho escrito 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 3,00
Frequência das aulas 39,00
Trabalho de investigação 30,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 122,00

Obtenção de frequência

Frequência a 75% das aulas presenciais.

Fórmula de cálculo da classificação final

Trabalho escrito individual com revisão da literatura em torno de um tema do programa da UC - 70%
Mindmap concetual e respetiva apresentação na aula - 30%

Em qualquer uma das componentes de avaliação é obrigatório que o/a estudante obtenha nota igual ou superior a 10 valores numa escala de 10 a 20.

Provas e trabalhos especiais

Não tem

Trabalho de estágio/projeto

N/A

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com o regulamento em vigor da Universidade do Porto

Melhoria de classificação

Obtem-se melhoria da classificação através de um exame escrito presencial.

Observações

Não tem
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