Código: | P723 | Sigla: | PSJ |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Psicologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIPSI | 39 | Plano Oficial | 4 | - | 6 | 54 | 162 |
MTP | 3 | Plano Oficial | 1 | - | 6 | 54 | 162 |
- Aprofundar conhecimentos sobre as áreas da Psicologia Forense, Psicologia da Justiça, Psicologia do Testemunho, entre outras.
- Aprofundar o conhecimento sobre as relações entre Psicologia e Sistema de Justiça.
- Conhecer o Sistema de Justiça/Sistema Legal e Penal Português e compará-lo com outros sistemas de justiça.
- Compreender o papel do psicólogo no Sistema de Justiça e desenvolver competências ao nível da intervenção dos psicólogos nos vários subsistemas do sistema de justiça.
- Aprofundar conhecimentos sobre a avaliação psicológica forense.
- Compreender o papel do psicólogo no Sistema de Justiça e desenvolver competências básicas de intervenção dos psicólogos nos vários subsistemas do sistema de justiça (e.g., ao nível da avaliação psicológica forense, intervenção em prisões, reeducação, combate à exclusão social).
No final do semestre o estudante deverá:
- Dominar os conhecimentos teóricos necessários para compreender a origem, desenvolvimento e práticas da psicologia no sistema de justiça.
- Ter conhecimentos mínimos sobre como se realiza avaliação psicológica forense em diferentes domínios.
- Compreender o papel do psicólogo no Sistema de Justiça e ter desenvolvido competências básicas de intervenção em diferentes subsistemas do sistema de justiça (e.g., ao nível da avaliação psicológica forense, intervenção em prisões, reeducação, combate à exclusão social).
- Contributos da Psicologia para o Sistema de Justiça.
- Psicologia da Justiça, Psicologia Forense, Psicologia Criminal, Psicologia do Testemunho e Psicologia Investigativa/Contributos da Psicologia para a Investigação Criminal.
- Enquadramento das atividades do psicólogo no Sistema de Justiça.
- Sistema legal e penal português.
- Contacto com o sistema de justiça e vitimação secundária.
- Tomada de decisão judicial e contributos da psicologia. Variáveis extralegais que influenciam a decisão judicial.
- Emoções, memória e testemunho, emoções e decisão judicial.
- Particularização do papel do Psicólogo nos Tribunais, Polícias, Investigação Criminal, incluindo a Avaliação Pericial Forense e o Apoio Psicológico durante o processo de contacto das vítimas, adultos e crianças, com o sistema de justiça.
- Desafios atuais colocados à Psicologia da Justiça e à Psicologia Forense, como a avaliação forense de pessoas com deficiência, de pessoas de outras culturas ou religiões, a judicialização excessiva de esferas da vida privada, a síndrome de alienação parental e sua influência na avaliação de casos de Regulação do Exercício das Responsabilidades Parentais, sobretudo quando há suspeitas de abuso sexual, a utilização dos conhecimentos da psicologia na inquirição e tortura de prisioneiros, entre outros.
- Aulas de carácter mais expositivo.
- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos alunos, individualmente e em grupos.
- Algumas aulas com convidados que apresentarão aos alunos, presencialmente ou em segmentos pré-gravados, descrições da e reflexões sobre a sua atividade profissional em diferentes áreas do sistema judicial ou criminal ou áreas de intervenção do psicólogo no sistema de justiça.
- Trabalho teórico-prático sobre diferentes áreas de relação / intervenção da psicologia no sistema de justiça, realizado em pequenos grupos pelos/as estudantes, com apoio tutorial da docente, e que serão apresentados durante as aulas, num regime similar ao de uma conferência / simpósio em conferência, seguidos de debate alargado na turma.
- Estudo autónomo, incluindo pesquisa, consulta, revisões de literatura e assimilação de conhecimentos /aprofundamento do conhecimento sobre as relações Psicologia-Justiça / papel do Psicólogo no Sistema de Justiça.
- Orientação tutorial dos trabalhos teórico-práticos e criação das condições para que os estudantes realizem estudo/trabalho autónomo.
Designação | Peso (%) |
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Trabalho de campo | 20,00 |
Trabalho escrito | 10,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 60,00 |
Participação presencial | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 40,00 |
Frequência das aulas | 50,00 |
Trabalho de campo | 50,00 |
Trabalho escrito | 10,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 12,00 |
Total: | 162,00 |
- Através do controlo da assiduidade dos/das estudantes, mediante registo das presenças nas aulas. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas.
Em casos excecionais, previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos teórico-práticos, a definir no início do semestre com a docente responsável pela UC.
- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os estudantes terão de ter uma classificação mínima final de 10 valores para obterem aprovação nesta UC. A não obtenção de uma nota mínima de 8 valores em qualquer uma das componentes de avaliação implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação.
- No caso de não apresentação do trabalho teórico-prático até à data limite estabelecida, não poderão os/as estudantes obter aprovação final à UC.
Nota final numa escala de 0 a 20.
1. 90% do valor da nota final resulta do trabalho teórico-prático sobre um dos temas / tópicos da UC, desenvolvido em pequenos grupos, integrando conteúdos teóricos (que exigirão uma revisão e análise bibliográfica) e aplicação destes conteúdos a áreas específicas da relação psicologia – sistema de justiça / da intervenção do psicólogo no sistema de justiça. Esta aplicação implica a pesquisa de materiais práticos, multimédia, etc., sobre o tema e uma reflexão crítica, integração e aplicação de conhecimentos teóricos e práticos. Esta parte do trabalho corresponde à componente de avaliação de “Trabalho de campo” (20%).
Em vez de ser apresentado de forma tradicional, este trabalho será apresentado em formato dinâmico / interativo, simulando uma conferência / simpósio em conferência (como se de um Congresso Internacional sobre Psicologia da Justiça se tratasse). Esta parte do trabalho corresponde à componentes de avaliação de “Apresentação/discussão de um trabalho científico” (60%).
Como aconteceria em qualquer congresso, cada grupo terá de remeter à docente um resumo da sua apresentação, com definição do tema e uma síntese dos conteúdos a abordar, para que possa ser avaliada a adequabilidade e exequibilidade do tema e se possa verificar se não existem demasiadas sobreposições de temas nas escolhas dos diferentes grupos. Esta parte do trabalho corresponde à componentes de avaliação de “Trabalho escrito” (10%).
O tema de cada trabalho poderá ser escolhido de entre a lista de propostas temáticas da docente ou ser um tema autoproposto, sob avaliação prévia da sua adequação e exequibilidade pela docente.
2. 10% da nota final resultam da frequência / participação nas aulas.
Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam participar nas aulas ou realizar o trabalho teórico-prático em grupo, deverão, em substituição, proceder à apresentação de um trabalho escrito equivalente aos trabalhos apresentados pelos restantes estudantes. Esta alternativa deve ser combinada com a docente no início do semestre.
Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram.
Nestes casos, o/a estudante deverá contactar o docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.
Para melhoria da classificação, existe a possibilidade de realização de um trabalho individual, de aprofundamento do tema do trabalho feito em grupo, colmatando as eventuais lacunas da apresentação feita. Não há lugar a repetição do trabalho realizado em grupo.
Devido às limitações / constrangimentos resultantes da pandemia da covid-19 e subsequente declaração do estado de emergência, foram definidas as seguintes alterações ao regime de avaliação nesta UC:
- Eliminação do exame final escrito.
- Dada a impossibilidade de deslocação a tribunais, a avaliação das componentes teórica e teórico-prática passa a ser realizada através de um trabalho, realizado em pequeno grupo, sobre um dos temas da UC, e da sua apresentação dinâmica, durante o semestre, num registo equivalente ao de um Simpósio em Congresso (simulando um Congresso Internacional de Psicologia da Justiça). Trabalho desenvolvido com recurso a revisão e análise bibliográfica, reflexão sobre a aplicação de conhecimentos à prática e condições de exercício desta prática, materiais audiovisuais, entrevistas com profissionais, situações concretas de intervenção da psicologia no sistema de justiça, etc.