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Intervenção nos Sistemas Familiares

Código: P746     Sigla: ISF

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2020/2021 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 33 Plano Oficial 4 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

 A intervenção psicológica nos sistemas familiares não é só o aconselhamento psicológico, a psicoterapia e a educação psicológica, mas também a formação e consultoria  junto de pessoas, grupos, instituições e comunidades que constituem o ambiente psicossocial dos indivíduos. Trata-se da aquisição de competências de intervenção em situação de crise (ou não), contribuindo para que os indivíduos, casais ou famílias possam lidar, construtivamente, com as tarefas com que se vão confrontando ao longo da vida ou para melhorar a qualidade da sua vida psicológica. Os conteúdos programáticos mostram a continuidade entre a psicologia individual, familiar e contextual. Isto é, formam os estudantes para analisar o individuo na sua singularidade numa perspectiva multissitémica nos seus diferentes níveis. Não é objetivo desta UC formar terapeutas familiares, mas sensibilizar os estudantes para a necessidade de desenvolver uma perspetiva desenvolvimental, dialética, circular e contextual de intervenção.

Resultados de aprendizagem e competências


1- Situar historicamente a consulta psicológica familiar;
2- Discutir diferentes questões relativas ao processo dialéctico de desenvolvimento da família como um todo;
3- Analisar as relações na estrutura familiar numa perspectiva desenvolvimental e dialéctica;
4- Conhecer os diferentes modelos de terapia familiar, reconhecendo a sua especificidade como teoria e como forma de intervenção;
5- Conhecer técnicas e estratégias de intervenção;
6- Ser capaz de analisar casos clínicos com diferentes problemáticas numa perspectiva desenvolvimental sistémica;
7- Ser capaz de, na observação de um processo psicoterapêutico, levantar hipóteses, planificar e intencionalizar estratégias e técnicas adequadas às problemáticas dos diferentes subsistemas: individual, casal, parental e familiar, aos seus problemas específicos e às suas possíveis alterações;
8- Ter uma atitude de abertura, flexibilidade e ética;
9- Adquirir uma perspectiva critica acerca das dificuldades e especificidades da investigação neste domínio.


Modo de trabalho

Presencial

Programa

O psicólogo clínico e a equipa terapêutica: fundamentos básicos para o acompanhamento de casos clínicos no serviço de consultas FPCEUP.

A emergência de uma nova disciplina e enquadramento histórico no contexto da comunidade cientifica;

O desenvolvimento como um processo dialético na interacção de fatores biológicos, psicológicos e contextuais próximais e distais;

Desenvolvimento psicológico da família e ciclo de vida familiar- avaliação e intervenção psicológica:
- saída de casa e diferenciação;
- formação do casal, decisão de parentalidade e programas de prevenção baseados na comunicação;
- gravidez, infertilidade, morte perinatal, aborto - intervenção;
- parentalidade, promoção de uma parentalidade positiva, relações pais filhos ao longo da vida; consulta psicológica e desenvolvimento parental;
- famílias monoparentais;
- famílias com adolescentes;
- divórcio: caracterização, contextualização e modelos explicativos;
- famílias de Recasamento; caracteristicas, consequências e determinantes psicológicos;
- saída dos filhos e vida sem filhos;
- famílias com idosos;

Pioneiros, modelos e escolas da terapia familiar;

Modelos integrativos e teorias da vinculação e construtivistas;

Intervenção Psicológica na família, paradigmas, modelos e técnicas de intervenção;

Técnicas sistémicas de diagnóstico: hipotetização, questionário circular, neutralidade, estrategização, genograma;

Técnicas sistémicas de prescrição: conotação positiva, rituais, esculturas, metáforas e conto sistémico, prescrição paradoxal, prescrição invariante, cartas narrativas, coro e debate estratégico.

Os modelos sistémicos ao serviço da intervenção psicológica em diferentes contextos (ex. escola);


Bibliografia Obrigatória

Carr Alan; Family therapy. ISBN: 0-471-49124-1
P.M. Matos,C. Duarte, M.E.Costa ; Familias questões de desenvolvimento e intervenção, Porto: Livpsic, 2011
Mark Rivett & EddY Street ; Family Therapy.100Key points & techniques , N.Y: Routledge, 2009
Thomas W. Roberts ; A Systems Perspective of Parenting, Brooks/ Cole Publishing Company., 2008

Bibliografia Complementar

Burns, L.H. and Covington, S.N. (eds) ; Infertility Counseling: A Comprehensive Handbook for Clinicians, Parthenon, New York, 2009
Jonson, S.M.; Attachment processes in couple and family therapy, Erdman, 2003
Juffer, F.; Bakermans- Kranenburg,M. J. e IJzendoom, M.H.; Promoting Positive Parenting. An Attachment- based intervention., 2008

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Esta Uc. está organizada em aulas teóricas (2h) complementadas por aulas práticas (1.5H) semanais. Na medida em que esta UC. pretende fornecer uma estrutura base de formação aos estudantes para o exercício futuro da atividade de psicólogos clínicos é essencial que a informação seja transmitida de uma forma cientifica mas numa linguagem clara que estimule a aprendizagem, reflexão e comunicação.

Nas aulas teóricas recorre-se predominantemente a métodos de exposição oral apoiados por materiais áudio-visuais. No entanto, faz-se um apelo sistemático à participação dos estudantes através da apresentação de exemplos, dilemas e questões, e de role-play.

Cada aluno acompanha, com o respetivo supervisor que lhe será atribuido, um processo psicoterapêutico em atendimento no Serviço de Consultas da FPCE. Esta vertente permite ao aluno aprender a elaborar relatórios clínicos, realizados a cada consulta. Os casos clínicos são apresentados nas aulas práticas.

Para além da apresentação do caso clínico que acompanham, nas aulas práticas os estudantes aprendem métodos de diagnóstico e de intervenção, e visualizam gravações vídeo de intervenções segundo diferentes modelos e de diferentes problemáticas.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicoterapia
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Participação presencial 25,00
Trabalho laboratorial 25,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 16,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese 20,00
Estudo autónomo 22,00
Frequência das aulas 54,00
Trabalho de campo 50,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

De acordo com o regulamento.

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação é distribuida da seguinte forma:
- observação, relação e relatórios do caso 25%;
- apresentação do caso e participação ativa nas aulas e nas restantes apresentações 25%;
- exame final 50%. 

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Devido a limitações no que diz respeito à linguagem, à cultura, e à continuidade do processo, os estudantes erasmus e de mobilidade não acompnham casos clínicos, sendo esta vertente da UC complementada pela realização de um trabalho escrito sobre uma das temáticas leccionadas, a definir com o docente.

A recente aprovação do Código Ético de Conduta Académica da U.Porto (Despacho nº GR.06/12/2017) implementa a obrigatoriedade da comunidade discente em declarar a autenticidade na totalidade dos trabalhos produzidos [alínea a) do artigo 14º], nos termos da seguinte “Declaração de honra”:
«Declaro que o presente trabalho/tese/dissertação/relatório/ … é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Melhoria de classificação

A melhoria de classificação do exame realizado será possível (ponderação de 50%), uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto.

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