Código: | P746 | Sigla: | ISF |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Psicologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIPSI | 33 | Plano Oficial | 4 | - | 6 | 54 | 162 |
A intervenção psicológica nos sistemas familiares não é só o aconselhamento psicológico, a psicoterapia e a educação psicológica, mas também a formação e consultoria junto de pessoas, grupos, instituições e comunidades que constituem o ambiente psicossocial dos indivíduos. Trata-se da aquisição de competências de intervenção em situação de crise (ou não), contribuindo para que os indivíduos, casais ou famílias possam lidar, construtivamente, com as tarefas com que se vão confrontando ao longo da vida ou para melhorar a qualidade da sua vida psicológica. Os conteúdos programáticos mostram a continuidade entre a psicologia individual, familiar e contextual. Isto é, formam os estudantes para analisar o individuo na sua singularidade numa perspectiva multissitémica nos seus diferentes níveis. Não é objetivo desta UC formar terapeutas familiares, mas sensibilizar os estudantes para a necessidade de desenvolver uma perspetiva desenvolvimental, dialética, circular e contextual de intervenção.
1- Situar historicamente a consulta psicológica familiar;
2- Discutir diferentes questões relativas ao processo dialéctico de desenvolvimento da família como um todo;
3- Analisar as relações na estrutura familiar numa perspectiva desenvolvimental e dialéctica;
4- Conhecer os diferentes modelos de terapia familiar, reconhecendo a sua especificidade como teoria e como forma de intervenção;
5- Conhecer técnicas e estratégias de intervenção;
6- Ser capaz de analisar casos clínicos com diferentes problemáticas numa perspectiva desenvolvimental sistémica;
7- Ser capaz de, na observação de um processo psicoterapêutico, levantar hipóteses, planificar e intencionalizar estratégias e técnicas adequadas às problemáticas dos diferentes subsistemas: individual, casal, parental e familiar, aos seus problemas específicos e às suas possíveis alterações;
8- Ter uma atitude de abertura, flexibilidade e ética;
9- Adquirir uma perspectiva critica acerca das dificuldades e especificidades da investigação neste domínio.
O psicólogo clínico e a equipa terapêutica: fundamentos básicos para o acompanhamento de casos clínicos no serviço de consultas FPCEUP.
A emergência de uma nova disciplina e enquadramento histórico no contexto da comunidade cientifica;
O desenvolvimento como um processo dialético na interacção de fatores biológicos, psicológicos e contextuais próximais e distais;
Desenvolvimento psicológico da família e ciclo de vida familiar- avaliação e intervenção psicológica:
- saída de casa e diferenciação;
- formação do casal, decisão de parentalidade e programas de prevenção baseados na comunicação;
- gravidez, infertilidade, morte perinatal, aborto - intervenção;
- parentalidade, promoção de uma parentalidade positiva, relações pais filhos ao longo da vida; consulta psicológica e desenvolvimento parental;
- famílias monoparentais;
- famílias com adolescentes;
- divórcio: caracterização, contextualização e modelos explicativos;
- famílias de Recasamento; caracteristicas, consequências e determinantes psicológicos;
- saída dos filhos e vida sem filhos;
- famílias com idosos;
Pioneiros, modelos e escolas da terapia familiar;
Modelos integrativos e teorias da vinculação e construtivistas;
Intervenção Psicológica na família, paradigmas, modelos e técnicas de intervenção;
Técnicas sistémicas de diagnóstico: hipotetização, questionário circular, neutralidade, estrategização, genograma;
Técnicas sistémicas de prescrição: conotação positiva, rituais, esculturas, metáforas e conto sistémico, prescrição paradoxal, prescrição invariante, cartas narrativas, coro e debate estratégico.
Os modelos sistémicos ao serviço da intervenção psicológica em diferentes contextos (ex. escola);
Esta Uc. está organizada em aulas teóricas (2h) complementadas por aulas práticas (1.5H) semanais. Na medida em que esta UC. pretende fornecer uma estrutura base de formação aos estudantes para o exercício futuro da atividade de psicólogos clínicos é essencial que a informação seja transmitida de uma forma cientifica mas numa linguagem clara que estimule a aprendizagem, reflexão e comunicação.
Nas aulas teóricas recorre-se predominantemente a métodos de exposição oral apoiados por materiais áudio-visuais. No entanto, faz-se um apelo sistemático à participação dos estudantes através da apresentação de exemplos, dilemas e questões, e de role-play.
Cada aluno acompanha, com o respetivo supervisor que lhe será atribuido, um processo psicoterapêutico em atendimento no Serviço de Consultas da FPCE. Esta vertente permite ao aluno aprender a elaborar relatórios clínicos, realizados a cada consulta. Os casos clínicos são apresentados nas aulas práticas.
Para além da apresentação do caso clínico que acompanham, nas aulas práticas os estudantes aprendem métodos de diagnóstico e de intervenção, e visualizam gravações vídeo de intervenções segundo diferentes modelos e de diferentes problemáticas.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 50,00 |
Participação presencial | 25,00 |
Trabalho laboratorial | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 16,00 |
Elaboração de relatório/dissertação/tese | 20,00 |
Estudo autónomo | 22,00 |
Frequência das aulas | 54,00 |
Trabalho de campo | 50,00 |
Total: | 162,00 |
De acordo com o regulamento.
A avaliação é distribuida da seguinte forma:
- observação, relação e relatórios do caso 25%;
- apresentação do caso e participação ativa nas aulas e nas restantes apresentações 25%;
- exame final 50%.
Devido a limitações no que diz respeito à linguagem, à cultura, e à continuidade do processo, os estudantes erasmus e de mobilidade não acompnham casos clínicos, sendo esta vertente da UC complementada pela realização de um trabalho escrito sobre uma das temáticas leccionadas, a definir com o docente.
A recente aprovação do Código Ético de Conduta Académica da U.Porto (Despacho nº GR.06/12/2017) implementa a obrigatoriedade da comunidade discente em declarar a autenticidade na totalidade dos trabalhos produzidos [alínea a) do artigo 14º], nos termos da seguinte “Declaração de honra”:
«Declaro que o presente trabalho/tese/dissertação/relatório/ … é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.
A melhoria de classificação do exame realizado será possível (ponderação de 50%), uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto.