Código: | P610 | Sigla: | IS |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Psicologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIPSI | 60 | Plano Oficial | 3 | - | 3 | 30 | 81 |
A Unidade curricular de Introdução à Sexologia visa promover o conhecimento na área da sexologia enquanto ciência multidisciplinar da sexualidade.
Daremos a conhecer alguns dos mais proeminentes autores da história da sexologia e suas teorias, bem como os diversos paradigmas científicos mais globais que lhes serviram de contexto: O paradigma médico-biológico, o paradigma psicanalítico, o paradigma empírico-comportamentalista, o paradigma médico-farmacológico e o paradigma cognitivista.
Abordaremos ainda a resposta sexual, seus princípios psicofisiológicos e principais modelos de resposta sexual: Modelos clássicos (e.g., Ellis, Reich, Masters & Johnson e Helen Kaplan); Modelos contemporâneos (Basson, 2000;Bancroft e Janssen, 2000).
Faremos também uma revisão da investigação sobre o papel de diferentes variáveis psicológicas na resposta e funcionamento sexual (e . g., personalidade, crenças, esquemas cognitivos, atribuições causais, expectativas, foco da atenção, emoções, etc.).
Por último abordaremos alguns temas relevantes em psicologia da sexualidade (e.g., neurociências e sexualidade, disfunções sexuais, sexualidade e incapacidade, agressão e compulsividade sexual).
Os alunos deverão desenvolver competências de:
Conhecimento da história da sexologia
Conhecimento da psicofisiologia e dos modelos da resposta sexual
Conhecimento dos factores psicológicos da resposta e funcionamento sexual
Conhecimento e capacidade de reflexão sobre temas contemporâneos da psicologia da sexualidade
NA
I – HISTÓRIA DA SEXOLOGIA
1. A ciência do sexo
1.1. O paradigma bio-médico
1.2. O paradigma psicanalítico
1.3. O paradigma empírico-comportamentalista
1.4. O paradigma médico-farmacológico
1.5. O paradigma cognitivista
II - A RESPOSTA SEXUAL
1. Psicofisiologia da Resposta Sexual
2. Modelos Clássicos de Resposta Sexual
2.1. Ellis e o modelo das duas fases
2.2. Reich e o modelo do controlo voluntário / contracções involuntárias
2.3. Masters e Johnson e o modelo das quatro fases
2.4. Kaplan e o modelo das três fases
3. Modelos Alternativos de Resposta Sexual
3.1. Rosemary Basson e a circularidade da resposta sexual feminina
3.2. Bancroft e Janssen e o modelo de controlo dual
4. Perspectivas críticas dos modelos de resposta sexual
4.1. Artificialidade das fases
4.2. Universalidade versus individualidade da resposta sexual humana
4.3. Exclusividade dos aspectos fisiológicos
4.4. Ausência de componentes psicológicos / subjectivos (cognitivo-emocionais)
4.5. As críticas metodológicas
4.6. Tiefer e a crítica feminista aos modelos do ciclo de resposta sexual
III – DETERMINANTES PSICOLÓGICOS DA RESPOSTA E FUNCIONAMENTO SEXUAL
1. O papel das variáveis psicológicas
1.1. Personalidade
1.2. Afecto-traço
1.3. Crenças sexuais
1.4. Esquemas sexuais
1.5. Atribuições causais
1.6. Expectativas de desempenho
1.7. Distracção cognitiva
1.8. Foco da atenção
1.9. Ansiedade
1.10. Humor deprimido
2. Modelos psicológicos do funcionamento sexual
2.1. Masters e Johnson e o modelo psicofisiológico
2.2. Barlow e o modelo cognitivo-afectivo
2.3. Baker e o modelo cognitivo-comportamental
2.4. Nobre & Pinto-Gouveia e o modelo cognitivo-emocional
IV – TEMAS EM PSICOLOGIA DA SEXUALIDADE
1. Neurociências e Sexualidade
2. Disfunções sexuais
3. Agressão sexual
4. Sexualidade e incapacidade
A componente teórica da unidade curricular é orientada maioritariamente para a exposição das principais temáticas que constituem o programa. De entre os métodos de ensino prático, salientam-se: 1) leitura e discussão de textos em pequenos grupos, 2) discussão e debate de temas no espaço-turma, 3) visualização de material audiovisual (e.g., filmes: A vida de Alfred Kinsey), 4) pesquisa de material bibliográfico usando bases de dados científicas (b-on, PsychInfo, EBSCO, Google Scholar, etc.), 5) Apresentação de trabalhos de grupo em sala de aula.
Designação | Peso (%) |
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Teste | 65,00 |
Trabalho escrito | 35,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 1,00 |
Estudo autónomo | 23,00 |
Frequência das aulas | 27,00 |
Trabalho de investigação | 0,00 |
Trabalho escrito | 30,00 |
Total: | 81,00 |
A avaliação incluirá uma componente prática (CP) e uma componente teórica (CT).
A componente prática (CP) valerá 35% da nota final na UC e será avaliada através da realização de trabalhos práticos de grupo realizados ao longo do semestre
A componente teórica (CT) valerá 65% da nota final na UC e será avaliada através de uma prova escrita.
Para obter aprovação à disciplina, os alunos deverão respeitar cada um dos seguintes critérios:
1. Obter uma nota final igual ou superior a 9,5 valores;
2. Obter as seguintes notas mínimas em cada componente de avaliação:
a. Nota mínima de 8 valores na componente prática
b. Nota mínima de 8 valores no teste final escrito
3. Realizar todos os componentes de avaliação propostos.
NOTA FINAL = (Componente Prática * 0.35) + (Componente Teórica * 0.65)
NA
NA
NA
Os alunos podem melhorar a classificação final na prova da época de recurso. Neste caso a classificação final corresponderá a 65% da nota de exame e 35% da nota do trabalho.
Bibliografia específica
Baker, C. D. (1993). A cognitive-behavioural model for the formulation and treatment of sexual dysfunction. In J. M. Ussher and C. D. Baker (Eds.), Psychological perspectives on sexual problems (pp. 110-128). London: Routledge.
Basson, R. (2000). The female sexual response: A different model. Journal of Sex and Marital Therapy. 26, 51-65.
Kaplan, H. S. (1979). Disorders of sexual desire. New York: Brunner/Mazel.
Kinsey, A. C., Pomeroy, W. B., & Martin, C. E. (1948). Sexual behavior in the human male. Philadelphia: Saunders
Kinsey, A. C., Pomeroy, W. B., Martin, C. E., & Gebhard, P. H. (1953). Sexual behavior in the human female. Philadelphia: Saunders
Masters, W. H., & Johnson, V. E. (1966). Human sexual response. Boston: Little, Brown.
Masters, W. H., & Johnson, V. E. (1970). Human sexual inadequacy. Boston: Little, Brown.
Sbrocco, T., & Barlow, D. H. (1996). Conceptualizing the cognitive component of sexual arousal: Implications for sexuality research and treatment. In P. M. Salkovskis (Ed.), Frontiers of cognitive therapy (pp. 419-449). New York: Guilford Press.