Código: | P102 | Sigla: | MIP |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Metodologia de Investigação Científica |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIPSI | 195 | Plano Oficial | 1 | - | 6 | 54 | 162 |
1. corte epistemológico entre o senso-comum e a abordagem científica enquanto formas de conhecimento;
2. análise do posicionamento do investigador face ao objecto de estudo, quer enquanto perito quer enquanto actor social;
3. "know-how" relativo às metodologias descritivas e inferenciais de abordagem de fenómenos psicológicos, e à sua articulação na realização de um programa de investigação.
ver Objectivos
Co-requisitos: Estatística I
1. Implicações do senso-comum na investigação em Pssicologia
exemplos relativos à amostragem, correlação, e causalidade
reducionismos e níveis de explicação de fenómenos psicológicos
2. Método Indutivo-Hipotético-Dedutivo e critérios de “cientificidade”
hipóteses teóricas e hipóteses operacionais: o que observar? medidas: como observar?
operacionalização e Validade Teórica
validade, fidelidade, e estabilidade das medidas validade convergente e validade discriminante
amostragem: o que observar?
tipos e técnicas de amostragem
3. Princípios gerais do Método Experimental
noções de correlação e de causalidade
associação, precedência, relação directa, e racional teórico
variáveis independentes e variáveis dependentes
variância sistemática e variância-erro
variáveis independentes naturais e manipuladas
noções de moderação e de mediação
4. Planos experimentais
clássicos e factoriais inter-sujeitos, intra-sujeitos, e mistos
efeitos principais e interacções/moderações
5. Controlo experimental
variáveis interferentes (confounding factors)
fontes de distorção das observações experimentais
efeitos “obscurescentes” (obscuring factors)
expectativas e desejos dos participantes
mera presença de observadores
efeito “teoria de estimação” (pet theory effect)
critérios de validade interna
6. Validade Externa
através dos observadores
através das amostras
através das medidas
7. Metodologias correlacionais: objectivos e estratégias
natureza das variáveis estudada
grau de conhecimento sobre o fenómeno estudado
impedimentos deontológicos
abordagem correlacional com variáveis nominais, e com
variáveis intervalares
8. Coeficiente de determinação (r2)
variância “explicada” por uma correlação
comparação entre dois coeficientes de correlação
9. Problemas metodológicos associados à utilização de medidas
correlacionais
casos extremos (outliers)
heterogeneidade amostral
variáveis interferentes
não-linearidade e colinearidade
10. Deontologia
práticas de investigação éticas, não-éticas, e questionáveis
direitos dos participantes: consentimento informado e
debriefing
princípios deontológicos na elaboração de projectos de
investigação, na análise e interpretação, e na divulgação de
resultados
Expositivo nas aulas teóricas.
Complementado nas aulas práticas por exercícios
Designação | Peso (%) |
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Exame | 80,00 |
Trabalho laboratorial | 20,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Elaboração de projeto | 20,00 |
Elaboração de relatório/dissertação/tese | 20,00 |
Estudo autónomo | 20,00 |
Frequência das aulas | 56,00 |
Trabalho de campo | 10,00 |
Trabalho de investigação | 8,00 |
Trabalho laboratorial | 28,00 |
Total: | 162,00 |
A nota final resulta de duas componentes de avaliação: avaliação das aulas teóricas e avaliação das aulas práticas.
A frequência das aulas práticas é obrigatória tanto para os estudantes que frequentam a UC pela primeira vez como para aqueles que repetem a frequência, excepto nos casos previstos na lei.
A avaliação das aulas teóricas é feita por exame escrito no fim do semestre. A avaliação das aulas práticas é feita ao longo do semestre por trabalho de campo e/ou laboratorial, incluindo a participação em estudos empíricos indicados nas aulas práticas durante um total de 2 horas (para além da presença nas aulas práticas).
Para obter aproveitamento na UC, a nota final resultante da soma ponderada das duas componentes deve ser igual ou superior a 9.50/20 valores.
No entanto, a obtenção de aproveitamento, depende de o estudante:
1. ter cumprido o requisito de participação durante duas horas em estudos empíricos, sem o que não poderá apresentar-se ao exame teórico final;
2. ter obtido, no mínimo, 7.50 valores no exame teórico final, independentemente da nota obtida na avaliação das aulas práticas. Se a nota obtida no exame final for inferior a 7.50, será esta a nota final da UC.
A nota obtida na componente prática não entrará para o cálculo da nota final para estudantes que se apresentem para melhoria de nota.
A melhoria de classificação do exame realizado será possível, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquela em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto.